sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

PIRRAÇA ENTRE PARCEIROS (CRUZ CREDO!)


Quem se lembrar das festas de final de ano, vai logo associar, pois a cena é corriqueira: marido e mulher estão em algum lugar, em casa ou em algum clube, com o resto da família.  Ela, percebendo que o marido bebeu um pouco acima da conta, fica chateada e, de forma infantil, resolve pirraçar o companheiro.

Como ele é ciumento, ela resolve dançar bem agarradinha com aquele primo bonitão que o marido detesta.  Ele para de beber e diz que quer ir embora, ela diz que ele pode ir pois ela vai mais tarde, ele não concorda, e por aí vai.

Este enredo, simples mas bem factível, repete-se em episódios envolvendo conflitos entre pais e filhos, namorados e namoradas, chefes e funcionários e uma infinidade de relacionamentos.  O que todos apresentam em comum é: ao invés da pessoa incomodada ir até o outro e falar claramente o que o incomoda e negociar uma possível solução, ela tem a “brilhante” ideia de... incomodá-lo também!  Não é preciso nem falar que isso vai gerando uma bola de neve com consequência inesperadas e até mesmo perigosas.

Curioso é que a maioria dessas pessoas têm idade superior a seis anos de idade, pelo menos cronologicamente, embora atuem como se fossem crianças.  Por que fazemos isso?  Certamente existirão centenas de justificativas psicológicas, sociológicas e ambientais. 

De qualquer maneira, não importa! A toda teoria vai corresponder uma nova contrateoria.  Então, minha gente, princípio de ano, vamos fazer uma economia, vamos fazer uma ecologia comportamental: não vamos desperdiçar afetos como se a vida fosse apenas um jogo de pingue-pongue.  Não é!  Vida é para ser vivida, de forma simples, saudável e, de preferência, intensa.

Crônica: Jorge Marin
Foto:  Ryan Crowley, disponível em http://www.deviantart.com/art/Porcupines-158664552   

Um comentário:

  1. Concordo!
    A vida já tem seus obstáculos e complicações, sem que nós criemos problemas desnecessários.
    Simplicidade, inteligência e eficiência para nossos sentimentos e atitudes.

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BRIGADU, GENTE!

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