segunda-feira, 29 de setembro de 2014

CASOS CASA(RÕES) & detalhes misteriosos







QUEM SABE ALGUMA COISA SOBRE ESSE CASARÃO ???






















CASARÃO DA SEMANA PASSADA: o prédio do antigo Ginásio Dr. Augusto Glória foi reconhecido por muita gente.

A declaração mais emocionada foi do Nilson Magno Baptista:

"Tive a honra e a alegria de ter sido aluno desta instituição (Ginásio Dr. Augusto Glória), na época dirigida pela CNEC (Campanha Nacional de Escolas da Comunidade). Lembro com muita saudade de todos que ali atuaram na época em que estive matriculado. Foram, com certeza, quatro anos totalmente proveitosos e felizes da minha vida. Além disso, tenho orgulho de ter residido ali pertinho! Outra coisa, este prédio tem história, pois ali funcionou o primeiro Fórum da comarca de São João Nepomuceno."

Realmente, como bem leciona o Nilson, ali no então Largo Municipal, que hoje chamamos de Largo da Matriz, o prefeito (na época Agente Executivo) Dr. Carlos Alves construiu aquele histórico prédio.

Fotos: Maria Gabriela Gomes Alves - Gabi, cortesia desta e do amigo Nilson Magno Baptista.

CASOS CASAS & mistério ???


ONDE FICA ESSE TELHADO ???

ACERTADOR DA SEMANA PASSADA - Sempre ele, Maninho Sanábio, foi o único a reconhecer aquela pontinha, aquele "minarete" do Clube Democráticos.

Foto: Serjão Missiaggia

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

ADJETIVOS PRIMITIVOS


Ainda falando sobre a ida a São João na semana passada, encontrei um colega que brincava parcialmente comigo quando éramos crianças. Eu digo parcialmente porque, enquanto ela jogava futebol, rolava na lama, corria atrás dos caminhões pra roubar cana, eu, simplesmente, assistia a tudo isso.
- Você era asmático – justificou ele.

Pensando naquele tanto de aventuras que eu perdi, tenho que reconhecer algumas verdades: primeiramente, que pode ser que eu não suportasse tanta ação assim e nem estivesse vivo aqui pra contar este causo; em segundo lugar, a culpa não foi da asma que, por sinal, até o presente momento, não deu ainda o ar da sua graça, ou desgraça.

Na verdade, vejam vocês, a culpa foi do ADJETIVO! Prestem bastante atenção e vejam se não estou certo. As famílias, principalmente as daquele tempo, sempre precisaram de um bode expiatório, uma ovelha negra, um desajustado, um esquisitão. Enfim, uma pessoa em que se pudesse depositar os sintomas todos e, dessa maneira, a família funcionava bem. Mas aquele sujeito... era o “pobremático”. Ou pobre asmático, como era o meu caso.

Não estou, com isso, tirando a responsabilidade sobre as minhas escolhas, nem deixando de reconhecer que já tive algumas crises de bronquite. Mas, daí a ser um asmático é um exagero. Quando muito, uma pessoa influencionável, vaquinha de presépio como diziam, ou um panguá como se diz hoje. O fato é que a gente, no fundo, acredita naquilo que quer acreditar, às vezes até por preguiça.

Mas, como é que eu faço pra viver minha infância agora? A rua em que a gente brincava na lama foi asfaltada, no futebol já pendurei as chuteiras e a usina de açúcar de Roça Grande fechou; então não tem mais cana pra roubar.

Pelo menos, uma coisa posso fazer, e esta coisa é MUDAR O ADJETIVO. Saio correndo, meu amigo já ia descendo ali em direção à ponte quebrada do antigo campo do Mangueira, quando eu o chamo e grito, cá da esquina:
- Cara, você entendeu mal: eu não era asmático; eu era fantástico. Era desse jeito que meus pais me chamavam.

Ele ficou meio assim sem saber se eu estava brincando, ou delirando. Sorriu e continuou em direção à escadaria que antigamente levava ao Bar Turumbamba de Angola. Fiquei todo satisfeito e voltei correndo para o quintal lá de casa: eu, realmente, não fiz aquelas atividades todas, mas faço, ainda hoje, outras tantas. Vivo, amo, escrevo e sonho. Acho que até eu próprio entendi mal; eu sou mesmo é fantástico!

Mas, como seguro morreu de velho, aconselho a todos vocês: fiquem espertos, e cuidado com os adjetivos!


Crônica: Jorge Marin
Foto    : frame do filme Bubble Boy, disponível em http://allyouneedismovies.tumblr.com/post/10641192348/bubble-boy-2001

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

SAUDADE DO LUGAR


Pegando uma carona nessa bela e emocionante postagem de meu parceiro e amigo Jorge Marin, intitulada MEDO DE CAMALEÃO, não tive como deixar de lembrar quando, em 1976, distanciei-me também da terrinha, pra tentar vida nova em outra cidade. Resisti não mais que vinte dias, trazendo na bagagem estas linhas escritas em uma de minhas longas noites de saudade e distante da própria vida:

Parti pra longe, levei saudade,
Daquele amor levei a imagem, 
Até recordo a paisagem,
Na viagem do pensar.

Recordo o céu que me cobria,
Até um sol que me sorria,
E a natureza me dizia,
Partir eu ia pra longe andar.

E o luar em que eu ficava,
De tão lindo até cantava,
Pois a lua me olhava,
Se eu estava a chorar.

Vivo agora aquela infância,
Carregando uma esperança,
Meu pensar é minha herança,
Daquela ânsia de voltar.

Se eu pudesse olhar em volta,
E sentir que mais importa,
Veria tudo em linhas tortas,
Esperança morta de tocar.

Mas o tempo não me cessa,
Vou correndo vou depressa,
Que uma hora... Hora dessas,
Não me impeças de voltar.

Poesia e foto: Serjão Missiaggia, 1976. 

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

CASOS CASA(RÕES) & detalhes misteriosos

SABEMOS QUE MUITA GENTE CONHECE HISTÓRIAS SOBRE ESSE CASARÃO. PODEM COMEÇAR A CONTAR !!!

CASARÃO DA SEMANA PASSADA - Aquela casarão na Rua Daniel Sarmento, onde hoje funciona uma pizzaria (como informa o Celso Theodoro - o Thé), uma das famosas "casas da Fábrica", foi reconhecido por várias pessoas.

"Eu morei ali", disse a Patrícia Torres, e acrescentou: "quando [a casa] era da fábrica e o meu pai era o gerente. Morei por duas vezes, entre 1984 e 1990. Foi muito bom esse tempo". Logicamente, muitos colegas dela também se lembraram do local, como a Cidinha Souza, a Tarsila Pereira de Mendonça e o Márcio Velasco.

A Fátima Furtado lembrou-se que, em 1965, o Zezinho Mecânico morou ali, e a Ângela Márcia Moraes disse que a casa foi também o lar do Sr. Zezinho e da Dona Odete.

Como podem ver, são muitas histórias, muitas emoções...

Foto: Serjão Missiaggia.



CASOS CASAS & detalhes


ONDE FICA ESSA PAISAGEM EM SÃO JOÃO ???

ACERTADORES DA SEMANA - Reconheceram o mistério da semana passada, uma casa no início da Avenida Dr. Carlos Alves (ao lado do Center Modas): o sempre presente Maninho Sanábio, Patrícia Paula, Luiz Carlos Moura (outro craque nos acertos), Fineias Rodrigues e Alessandra Novaes Barbosa.

Foto: Serjão Missiaggia.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

MEDO DE CAMALEÃO


Na sexta passada, passeando por São João Nepomuceno, estive, depois de muitos anos, no quintal da minha infância. Pouca coisa mudou: os carrapichos, os picões e a jabuticabeira continuam lá, embora o córrego, testemunha – e divisa – das nossas guerras entre tribos de crianças, tenha desaparecido. A árvore de mamona, com a qual abastecíamos nossas “armas”, infelizmente se foi também.

Meu filho não me acompanhou na aventura, pois um temível camaleão teimava em ficar correndo pelas folhas secas, fazendo aquele barulhinho de coisa rastejante que nos deixa de orelha em pé. Por mais que insistisse, meu filho não sentiu seguro em encarar o quintal.

Um artigo do psicanalista Contardo Calligaris na Folha de São Paulo de ontem fala sobre a insegurança das crianças. Diz ele que, quando criança, passava horas e horas sozinho, sem a supervisão de nenhum adulto. Voltei, imediatamente, a São João: saíamos, eu, Magela, Toinzin, Geraldin pela Cônego Reis abaixo, com uma caixa de papelão, gritando: “é hoje, é hoje, é hoje... o Circo Bimbolino”. Andávamos a “longa” distância de uns dez metros até o Botequim do Vilela, e voltávamos para a minha casa, onde, aproveitando que minha mãe ainda estava na Fábrica, colocávamos um bambu em cima da cama e usávamos a sua colcha preferida como lona do circo.

Quando o espetáculo acontecia na casa do Zé Lúcio, a coisa era mais elaborada, com direito a trapezistas, corda bamba, malabarismo e até uma tentativa de engolir fogo que acabou em palmadas. Eu, como todo bom asmático, era o cantor do circo e o meu hit era a música “Beijo Gelado”, que era originalmente cantada por Adilson Ramos.

O que mudou? Diz o psicanalista que é o nosso medo do mundo que, aumentando, faz com que queiramos exercer uma vigilância de 24 horas diárias sobre nossos filhos. Existe ainda a culpa, muito comum nos dias atuais, dos pais não brincarem com os filhos.

Ora, ora... pelo que me recordo, minhas melhores experiência de infância foram justamente aquelas nas quais meus pais NÃO estavam presentes. E vejam que, por uma suposta asma que, graças a Deus, até o momento não se manifestou, eu era monitorado pela minha fiel madrinha. Mas, quando ela bobeava, eu corria e ia viver a minha vida. Que, diga-se de passagem, era muito boa! E eu nem tinha medo de camaleão...

Crônica: Jorge Marin

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

AINDA AS NOSSAS ÁRVORES


Três fatos me motivaram a falar novamente sobre esse ser tão especial chamado ÁRVORE.

Primeiro deles: pela simples razão de que estaremos comemorando seu dia neste próximo final de semana.

Segundo motivo: um fato que presenciei recentemente, quando, sentado numa pracinha da cidade, e mesmo diante de um calor que nem mesmo ainda começou, pude observar a competição das pessoas, literalmente, por um lugar à sombra de um jovem, mas não menos majestoso PAU-BRASIL. Por sinal, como faz falta o lindo FLAMBOYANT que existia ali na referida pracinha ou mesmo as três CASTANHEIRAS e o COQUEIRO IMPERIAL da praça central.  Lembro-me também daquele imponente FICUS ao lado do Democrático. Quem viu e se deliciou com o frescor de sua enorme sombra jamais esquecerá e saberá do que estou falando. E assim desta forma, vamos por aí afora, apenas nos lembrando daquela que existiu ali, lá ou acolá.
                                                                                                                                        Estranho comentar hoje sobre o “FRIO” de alguns lugares, quando o assunto é CALOR. Finalmente, a lamentável perda de uma árvore (diga-se de passagem, por infestação de pragas) bem em frente à minha residência. Sinceramente, não imaginava que ela iria fazer tanta falta, e, mesmo não tendo o sol incidindo diretamente em minha casa, a ausência daquele refrigério de sua sombra, veio a trazer um desconforto imenso ao ambiente ao seu redor.  Tenho esperança que, em breve, mesmo que seja uma pequenina quaresmeira, possa ver outra replantada no lugar. E outra... e mais outra...

Não há e jamais haverá algo que substitua o santo frescor da sombra de uma árvore. Interessante que essa tecnologia tão perfeita criada por nosso Deus supremo, além de não gastar energia elétrica e ser inteiramente grátis, é um colírio pra nossos olhos, frescor pra nosso corpo e equilíbrio para nossa alma.  
Mais uma vez gostaria de lembrar Rubem Alves quando dizia: “QUEREM ME PRESENTEAR NO ANIVERSARIO? PLANTEM UMA ARVORE!”

Crônica e foto: Serjão Missiaggia

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

CASOS CASA(RÕES) & detalhes misteriosos


QUEM CONHECE ALGUMA HISTÓRIA SOBRE ESSE CASARÃO ???

CASARÃO DA SEMANA PASSADA - Mais do que um teste, o casarão da semana passada foi também uma homenagem ao Nilson Magno Baptista, amigão, colega blogueiro e ativo participante das nossas publicações. Vejam a reação do Nilson:
- "Quanta emoção! Esse casarão pertenceu à minha família e nele vivi os melhores anos de minha vida.  Meu pai adquiriu o casarão do Sr. Carlos Mendes. Hoje pertence ao casal Afonso Celso Henriques e Madalena Delage Henriques, que o restaurou e o mantém muito bem conservado, em seu estilo colonial. Para nossa alegria!".

Também acertaram: Renée Cruz, Roselene Cruz Ciscotto, Lílian Loures, Eluza Lima e, como sempre, o Luiz Carlos Moura (Bonzão) que, desta vez, só acertou com a ajuda da Roselene. Vamos ver se acertam o desta semana.

Foto: Serjão Missiaggia

CASOS CASAS & mistério ???


DIGAM AÍ: QUE LUGAR É ESSE ???

ACERTADORES DA SEMANA PASSADA: Reconheceram o local onde funcionava a antiga Farmácia Santa Rosa, do "sô" Devolde: Diego Silva, Nilson Magno Baptista (que lembrou que o imóvel é da família do saudoso Juarez/Lalê e sua esposa Dona Lurdinha), e também a Sônia Maria Barbosa Mendonça e o Luiz Carlos Cestaro que lembraram, sem nenhuma saudade, das Benzetacis, estas de doída memória.

Foto: Serjão Missiaggia

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

EU QUERO ANULAR O MEU VOTO !!!


Pitombenses e pitombensas, eu quero ANULAR o meu voto.

E, antes que os apedrejadores de plantão comecem a me malhar, vou logo explicando o motivo: na semana passada, lendo o BLOG HisoriaS do nosso amigo Sylvio Bazote (link http://historiasylvio.blogspot.com.br/2014/09/eleicoes-2014.html) fiquei sabendo, quase aos sessenta anos, que o voto nulo, no Brasil, não vale nada.

Pelo que aprendi, a coisa funciona assim: suponhamos que você tenha três candidatos a Presidente para escolher num país com cem eleitores. Um deles você simplesmente não suporta por motivos ideológicos (é, gente, esses motivos ainda existem). O outro candidato você está decepcionado porque confiou no partido dele, e tal partido se revelou tão sujo e corrupto como os outros. Finalmente, o terceiro candidato é um daqueles representantes do coitadismo que nos assola: pobre, humilde, com um discurso certinho demais, idealista demais, mas que só é candidato porque o que seria mesmo candidato morreu antes da eleição. Vejam que qualquer semelhança com fatos ou pessoas da vida real é mera coincidência.

Bom, mas lá nesse país eu faço uma campanha no meu Blog, e o candidato ideologicamente condenado por mim recebe 10% dos votos; o candidato do partido questionável, 20%; e o candidato politicamente correto, 19%. Mas... SURPRESA! A minha campanha no Blog deu certo e tivemos 51% de VOTOS NULOS. O que acontece? No meu mundo hipotético e ideal, o TSE convocaria novas eleições reconhecendo que a maioria dos eleitores não quer que nenhuma daquelas três pessoas seja eleita.

Mas, e no Brasil? No Brasil, com os números do exemplo acima, os dois últimos candidatos iriam para um segundo turno e DESRESPEITARIAM a vontade de 72.266.557 brasileiros! E nós, que vimos, e muitos participamos, daquelas manifestações de protesto do ano passado, sabemos o quanto os brasileiros estamos decepcionados com a classe política.

Para quem pensa que votar nulo é retrocesso, basta se mirar na nação tida como a mais democrática do mundo, os Estados Unidos. Lá, para início de conversa, votar não é obrigatório: vota quem quer votar! Na cédula, abaixo dos candidatos do partido republicano e democrata, consta o nome de alguns gatos pingados (como os que existem aqui) e UM CAMPO COM A EXPRESSÃO “WRITE-IN”. Ou seja, preencha aqui. E sabem qual o candidato que recebeu mais votos nos últimos sessenta anos? Foi o Mickey Mouse. É lógico que há os seus perigos: na campanha da eleição de 2000, por exemplo, Al Gore e George Bush ficaram praticamente empatados, e porque muita gente (3%) votou no Mickey Mouse, receberam o castigo de ficar emBUSHados por quatro anos.

Ah, ia esquecendo uma coisa: na Rússia, hoje outra democracia do mundo moderno, existe um campo na cédula, do tipo das questões do vestibular, com um quadrinho indicando N.C.A.: nenhum dos candidatos acima. Ou seja, até na Rússia, que é democracia há bem menos tempo do que nós, o voto de repúdio é respeitado.

Refraseando o meu título, na verdade eu não quero votar NULO, mas eu quero ter esse direito!

Crônica: Jorge Marin
Foto     : Revista Veja disponível em http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/charge-adiante-protestar-e-depois-votar-mal/

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

ACAMPAMENTO DO M.S.P. (MOVIMENTO DOS SEM PAREIAGE)


Guardo com muito carinho essa foto, pois a tenho como uma de minhas preferidas. Com certeza, é uma das poucas que vieram eternizar o raro momento de estarmos quase todos juntos. Infelizmente, por ironia do destino, naquele dia, não pôde comparecer ao encontro justamente nosso saudoso Zé Nely.

Essa confraternização aconteceu em 1993 na Chácara Pitomba de nosso tecladista Suveleno, onde, na oportunidade, comemorávamos vinte e um anos do primeiro ensaio. 

Muitas brincadeiras e causos daquela época vieram a marcar aquele dia, que, por sinal, teria sido regado com bastante bebida, ou seja, muitos refrigerantes, sucos e afins.

Falando em bebidas, ainda dou boas risadas quando me lembro do Dalminho chegando ao local e, após abrir a porta da geladeira, solta o maior grito de desespero perguntando:
- Pessoal, cadê a cerveja? E não havia mesmo cerveja, e, se havia, ainda não foi encontrada.     
                                                                                                                                     Ainda fico me perguntando como poderia numa festa (se bem que era festa do Pitomba) num dia de muito calor e sol escaldante, não ter havido uma única  cerveja? E, como ninguém se prontificou a vir a até a cidade comprar, fizemos boas paiaçadas, sem ela mesma.

Alem do nosso invejoso e reflexivo bronzeado, algo que veio intrigar demasiadamente nossos analistas em fotos antigas foi se, naquela oportunidade, o Dalminho já estaria ou não segurando uma VARA DE PESCAR.  

Enfim, resumindo este apoteótico encontro, tudo aconteceu mais ou menos assim. 

Só não me perguntem o que uma foice e o par de muletas estariam fazendo ali, pois, desta forma, terei que passar a palavra ao Belásquez e ao cumpadi Jorge Marin.

Apenas pra terminar, fica registrado aqui nosso eterno carinho e saudade daquele que foi nosso grande amigo e técnico de som do Pitomba, Moacir Ângelo Ferreira, o Gudilin.

Crônica: Serjão Missiaggia
Foto     : acervo do autor

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

CASOS CASA(RÕES) & detalhes misteriosos


QUEM SABE ALGUMA HISTÓRIA SOBRE ESSE CASARÃO ???

CASARÃO DA SEMANA PASSADA - o casarão do nosso saudoso ex-prefeito José Zeferino Barbosa, o Zé Salu, deu o maior ibope.  Acho que, se ele estivesse entre nós, seria eleito no primeiro turno de qualquer eleição.

Vejam só: Renée Cruz e Luiz Carlos Moura (Bonzão), de cara, acertaram o endereço.  E também: Silvana Mesquita Bertolini Penchel, Maria Paula Coelho, Eluza Lima, Cidinha Souza, Alessandra Novaes Barbosa, Edna Maria, Márcio e Hélcio Velasco e Roseanne Niemeyer de Mendonça.

Capítulo à parte, os netos mostraram toda a emoção: Salete Antonucci Mazzoni, Marcelo Barbosa Antonucci (que se lembrou que, após a morte do vô, ele ia lá para dormir com a Vó Duquinha até 1991) e, finalmente, a Soninha - Sônia Maria Barbosa Mendonça que correu para o Blog e, segundo ela, "viajou" nos comentários, infelizmente não publicados devido a um problema do Google. De qualquer maneira, ficamos aguardando esses detalhes carinhosos. Parabéns e abraços a todos !!!

Foto: Serjão Missiaggia

CASOS CASAS & mistério???


QUEM SE LEMBRA DESSE LOCAL AÍ ???

ACERTADORES DA SEMANA PASSADA - muita gente reconheceu a garagem do sr. Pimpa na subida da Matriz: Renée Cruz, Maninho Sanábio, Nilson Magno Baptista, João, Ilka Matta Gruppi, Márcio Velasco, Sônia Maria Barbosa Mendonça, Graziella Castro, Eluza Lima e Nei Ângelo Furtado Moura.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

O FACTOIDE


Alguém se lembra aí da palavra “factoide”?  Ela era muito empregada nas eleições antigas, e significa: uma imbecilidade que, de tanto ser repetida, acaba sendo considerada uma verdade inquestionável.

Assim ocorreu, por exemplo, com o casamento da atriz Grazy Massafera, que SÓ acabou porque o marido dela teve um caso (com certeza) com uma outra atriz colega de ambos.  Esse factoide, embora nunca provado ou documentado, foi capa de revista, e mais: quando a atriz, suposto caso do marido da Grazy, sofreu um acidente e fraturou uma vértebra, todo mundo tinha certeza (absoluta) que foi castigo de Deus por ela ter destruído um casamento.

Outro factoide está mobilizando o país: o legado de Eduardo Campos que, simplesmente, está virando o cenário eleitoral de cabeça pra baixo.  Quem foi Eduardo Campos?  Lendo o Google, eu sei, mas, francamente, nunca tinha ouvido falar dessa pessoa.  De repente, o cara morre e, porque não podemos por a perder o legado (qual?) do ex-governador, decidimos todos votar na Marina Silva que, por si só, merece a votação pelas suas convicções, mas, para cumprir o “legado de campos”, me ajudem aí né.

Finalmente, um factoide perigoso: a torcedora do Grêmio que xingou o goleiro Aranha de “macaco”.  Ela foi, realmente, de uma infelicidade extrema: preconceituosa, racista, sem-educação e burra.  Foi expulsa pelo Grêmio, deve ser processada, julgada e punida NA FORMA DA LEI.  Mas aí é que a coisa pega: estão organizando idas à casa da moça para depredar, agredir; enfim, dar uma “lição” nela.  E sabemos muito bem que, quando uma multidão resolve dar uma lição em alguém, não há como controlar a violência.  Achamos errado ser racista, mas dar umas porradas na preconceituosa até que vai bem.

E assim vamos nós, pelo Facebook afora, julgando, condenando, mostrando o quanto sabemos sobre o (mau) caráter dos outros quando comparado ao nosso (ótimo!). E, só pra terminar rimando, o que diria Freud?  Factoide é coisa de debiloide.

Crônica: Jorge Marin
Foto     : CachorroGato, disponível em: http://www.cachorrogato.com.br/noticias/macaco-aranha-de-cara-branca/ .  

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

LAMENTO DAS ÁGUAS


Amigo que passa em águas escuras,
tão frágil, procura o caminho do mar,
vidas inocentes, tantas mortes prematuras,
De mentes: insanas, dementes e impuras.

Nas entranhas das pedras um cheiro feroz,
matando você, matará todos nós,
cobiça semeando sede,
onde havia rede, só existe dor.

Algoz é o que seremos do futuro,
banidos e nulos, se o suor nossa mão não molhar,
filhos da indiferença, cativos do destino,
do pouco ou quase nada que ainda restar.

É preciso renascer...
Respirar alienado da gana irracional.
É preciso sobreviver...
Libertar a nascente pequenina,
Que, lá do alto, bem do alto da colina,
irá descer e desaguar águas límpidas, cristalinas,
que nos farão viver.

Ainda há chance, ainda há chance...
É o momento de mudar,
ainda há tempo, ainda há tempo...
É o momento de acordar,
não deixar que o rio passe e vá embora,
enquanto a vida ficar.

Poesia: Serjão Missiaggia (abril-2003)
Foto   : Dalmo Filho

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

CASAS CASA(RÕES) & detalhes misteriosos


QUEM CONHECE ALGUMA HISTÓRIA SOBRE ESSE CASARÃO AÍ ???

CASARÃO DA SEMANA PASSADA - Muito gente comentou sobre o casarão da semana passada.

A Sônia Pinton, lógico, lembrou-se que era a casa do seu avô, o sr. Vicente Pinton, na subida da Rua Guarda-Mor Furtado.

O Antônio José Calegaro acertou o endereço.

O nosso mestre em casarões Nilson Magno Baptista também lembrou que a casa pertenceu ao seu Vicente e depois ficou com a família Pinton, até que foi vendida ao saudoso Sebastião Rodrigues da Silva, o Batuta da Farmácia Santa Rita, cuja família agora é a proprietária da casa.

Daniel Velasco lembra que essa casa foi por algum tempo sede da Comunidade Cristã Evangélica.  Por outro lado, e bota outro lado nisso, o Caio Muniz Campos lembrou que, toda segunda-feira de Carnaval, o bicho pegava aí em frente à casa.
Como se vê, são muitas emoções...

Foto: Serjão Missiaggia

CASOS CASAS & mistério ???


QUE LUGAR É ESSE ???

ACERTADORES DA SEMANA PASSADA: Sônia Maria Barbosa Mendonça, Fátima Furtado e ele (que está de volta) Maninho Sanábio acertaram a cadas que fica na esquina da Rua Cândido de Noronha com a Rua Ibrahim Camilo Ayupe, a rua do Sr. Gercy.

Foto: Serjão Missiaggia.

BRIGADU, GENTE!

BRIGADU, GENTE!
VOLTEM SEMPRE, ESTAMOS ESPERANDO... NO MURINHO DO ADIL