segunda-feira, 30 de outubro de 2017

BELEZAS DA TERRINHA


EITA CIDADE BUNITA!!!

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

TODA CASA TEM UM CASO


QUEM SABE ALGUM CASO SOBRE ESSA BELA CASA???

CASA DA SEMANA PASSADA - A casa da semana passada no Beco do Gás, da nossa querida professora Dona Cinila, foi reconhecida primeiraente pela Beth Itaborahy (que morou na casa), pelo Luiz Carlos Moura e pela Cida Oliveira. Dulcinéa Ferreira lembrou que essa casa já foi do Hélio Rigolon e a casa da frente dos sogros deste, sr. Mário Zágari e Dona Lenira. Outra moradora ilustre da casa, a Ana Emília Silva Vilela, lembrou-se dos bingos que fazia lá, junto com Totó, Bode, Minda, Helô, Neide Araújo, Landinho, Guilherme, Cabilim etc. 

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

CASOS CASAS & mistério???


QUE LUGAR É ESSE???

ACERTADORES DA SEMANA PASSADA - A casa do sr. Venâncio Pinguelli, na Rua Guarda-Mor Furtado, foi reconhecida pela Beth Itaborahy, Márcio Velasco e Dulcinéa Ferreira que se lembrou que a casa, que fica ao lado da casa do sr. Pimpa, pertenceu à Dona Celina e Dona Diva, irmão do sr. Canarinho.

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

Maiza Mendonça A casa do Afrânio , perto da estrada que sobe p Torres 😁

domingo, 29 de outubro de 2017

BELEZAS DA TERRINHA - ESPECIAL DE DOMINGO


PASSEANDO EM SÃO JOÃO.

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

OVELHAS COMO NÓS


Ovelha é um bicho esquisito. Dizem que, além de ficar na base da pirâmide alimentar, ela não reage quando ameaçada, ela não dá coices, não desobedece NUNCA ao seu pastor e, quando brinca, cai com as pernas pra cima e, se não levantar, acaba morrendo asfixiada.

Pessoalmente, acho que tudo isso não passa de lenda urbana, ou melhor, lenda rural, e que a ovelha não é muito diferente de mim. Ou de vocês.

Imaginem um país de ovelhas. Num país de ovelhas, o presidente, com certeza, não seria uma ovelha. Quem sabe um lobo? Em pele de cordeiro naturalmente!

Outra coisa que dou como certíssima: num parlamento de um país de ovelhas, a maioria dos representantes são lobos, muitos nem vestidos de cordeiro mais.

O resultado desse estado de coisas vocês podem muito bem imaginar: conchavos para manter os lobos no poder, negociatas envolvendo tráfico de lã e leis que beneficiam apenas eles mesmos, os lobos.

Agora me contaram que as ovelhas estão com um novo chorôrô. Porque, não sei se vocês sabem, ovelhas não protestam na rua assim como nós humanos. Elas ficam ruminando quietinhas e começam a choramingar. Pois é: elas querem porque querem que os cães pastores passem a governá-las. Pensam, com seus pequenos cérebros, que só assim estariam livres dos lobos.

Algumas (poucas) ovelhas mais velhas argumentam que isso já aconteceu no passado e que os cães, muito disciplinados, só obrigaram as ovelhas a se tornarem mais dóceis face ao seu grande predador: o homem. Mas não adianta. O chorôrô continua...

Ah, quase ia me esquecendo: vocês sabiam que as ovelhas adoram ser tosquiadas?

Crônica: Jorge Marin
Foto     : https://sites.psu.edu/leadership/2014/07/28/wolf-in-sheeps-clothing-2/

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

O PEGA-JECA


Um amigo em passeio pela terrinha comentou estar bastante admirado com a quantidade de ônibus que estavam passando por nossas ruas em função do crescimento da cidade. Foi quando me lembrei de nosso primeiro e folclórico ônibus circular que, no início dos anos setenta, começou a rodar por nossas vias. 

Com certeza, muitos amigos daquela época irão recordar. Era uma pequena jardineira Chevrolet de uma porta só, bastante parecida com a ilustração acima, que, se não me falha a memória, fazia antes o percurso São João - Descoberto e que teria sido adaptada para tal.

Confesso não me lembrar bem o trajeto, mas seria algo parecido com Bairro Benetti, Santa Rita e Largo da Matriz, além de percorrer alguns corredores centrais. Verdadeiro taxibus, que ficava à mercê do desejo do próprio passageiro na escolha do melhor ponto pra que pudesse descer.

Durante os dias da semana, diria que hoje seria o maior mico pegarmos o PEGA-JECA devido à constante “superlotação”, quase sempre com uma ou duas pessoas a bordo. Não tinha como ficar discreto no meio de “tanta gente”, além é claro, do motorista e do cobrador. Pra ser sincero, nem tenho muita certeza se havia cobrador.

De uma forma ou de outra, conheci pessoas que abaixavam a cabeça e até mesmo desciam antes do ponto, de preferência em local pouco mais ermo, para que pudessem passar despercebidas.

Segundo consta, o ônibus começava a circular às cinco da matina e um de seus primeiros motoristas teria sido nosso amigo Pedrinho Ventania. Um fato também bastante pitoresco, e que chamava muita a atenção, era de que aos finais de semana só faltava sair passageiro pelo ladrão, talvez em função do acréscimo de um itinerário que se estendia até o trevo principal da cidade.

E assim, por um bom tempo, seguiu sorrateiramente, virando a cada esquina, o imponente PEGA-JECA!!!

Crônica: Serjão Missiaggia
Foto     : Facebook

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

SE ESSA RUA FOSSE A MINHA


PARECE QUE TODO MUNDO VIVEU GRANDES EMOÇÕES NESSA RUA. QUEM SE LEMBRA???

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

TODA CASA TEM UM CASO


QUEM SABE ALGUM CASO DESSA CASA???

CASA DA SEMANA PASSADA - A casa da antiga Fábrica Sarmento, localizada no Anel Rodoviário, foi primeiramente reconhecida por Cláudio Torres, Dulcinéa Ferreira e Jorginho Pinto.

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

CASOS CASAS & mistério???


ONDE FICAM ESSAS "ARVINHAS"???

ACERTADORES DA SEMANA PASSADA - Sebastião Luiz Costa, Rita de Cássia Campos e Marcelo Oliveira foram os primeiros a reconhecer a Rua Capitão Basílio.

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat. da foto: Jorge Marin

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

A MALDIÇÃO DO NUMTEFALEI


Não há nada mais irritante, mais estressante, mais odioso do que o NUMTEFALEI!

Vou exemplificar: numa sexta-feira à noite, você cansado, vai levar a família numa nova pizzaria que fica num determinado bairro. Depois de umas duas horas de espera (maquiagem, roupas, carregamento de celulares), você, finalmente, consegue colocar a turma no carro. A esposa, cheirosa, senta-se ao seu lado e, por um minuto, você acha que a tal reunião semanal de família pode até ser uma boa ideia. Chove.

No meio do caminho, numa quebrada meio sinistra, o carro apaga. Ninguém se mexe, lógico. Você sai e abre o capô só pra posar de macho, pois, na realidade, não entende nada daquela barafunda de fios. Sem saber o que fazer, você volta, resfolegando e ensopado, só para ouvir a “bonita” dizer:
- NUMTEFALEI que esse carro não presta?

A vontade que você tem é de sair correndo morro abaixo, ir até Brasília e, vestido de homem-bomba, exigir o fim da Lei Maria da Penha.

Mas o NUMTEFALEI não se restringe apenas às esposas. É comum você fazer alguma coisa no trabalho e, quando aquilo dá errado, surge o Chefe (sempre ele!), e diz:
- NUMTEFALEI que não ia funcionar??? – É lógico que não iria, pois chefes, normalmente, sempre falam que TODAS as suas ideias não vão funcionar. E, quando funcionam, fazem de conta que nada ocorreu.

Imaginem o Lula, naquela manhã fatídica de 1º de setembro do ano passado, já meio puto porque o Coríntians tinha empatado com o Fluminense na véspera e o impeachment da Dilma, consolidado. Aí, chega a Dona Marisa Letícia e diz:
- NUMTEFALEI que esse Temer não prestava? – Imagino a resposta dele:
- Fica quietinha aí, senão vou lá em Atibaia e quebro aqueles dois pedalinhos cafonas que você comprou na 25 de Março!

Tenho uma vizinha aqui, acho que ela é de Mar de Espanha, a dona Conchita. Essa aí é insuportável. E o pior é que, telespectadora ativa do Jornal Nacional, vem sempre trazer as “novidades”. Há umas três semanas, encontrei-a radiante, na portaria do meu prédio:
- O STF suspendeu o Aécio, NUMTEFALEI? Aquilo é traia ruim – disse ela.

Anteontem, nem precisa dizer, volta ela de novo, sorrindo:
- O Aécio voltou, NUMTEFALEI?

E é desse jeito. Assim caminha a humanidade. Importante é ter SEMPRE razão, NUMTEFALEI?

Crônica: Jorge Marin
Foto     : disponível em: https://www.dreamstime.com/stock-photo-aggressive-wife-stressed-husband-gun-room-image47968510

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

A DANÇA DOS TALHERES


Ultimamente, venho observando muito este vai e vem dos talheres que tem ocorrido em minha mesa.  Por sinal, fato este que também acredito acontecer na maioria das famílias.

Acho até que, pelo simples fato de nunca termos tido aqui em casa uma auxiliar doméstica e eu ter me prontificado a exercer a nobre missão de estar sempre colocando os talheres na mesa, esse fato tenha despertado tanto minha atenção.

Para ser sincero, acho mesmo que este vai e vem dos talheres, que vai se estendendo ao longo da vida, oferece uma excelente oportunidade de estarmos exercitando um pouquinho mais nossos neurônios.

Geralmente, tudo começa no início do casamento quando a rotina das duas unidades deixa, por um bom tempo, nossas sinapses um tanto acomodadas e preguiçosas. Período dos pares, onde dois pratos, dois talheres, dois copos, por sinal geralmente idênticos, ditam o dia a dia do casal.  E este marasmo psicomotor vai se perpetuando por um bom tempo até que, com a chegada do primeiro filho, a coisa começa a mudar.

E foi o que ocorreu comigo, quando, repentinamente, tive que começar a exercitar o número três, ou seja, três pratos, três talheres, três copos, além, é claro, das três xícaras e os respectivos três pires no café. Isso pra não falar das constantes variações de cores e modelos que começavam a surgir. 

Com a chegada de meu segundo filho, mesmo demorando um pouco a me condicionar, fiquei por um bom tempo e, automaticamente, fazendo do número quatro, meu norte, ou seja, quatro pratos, quatro talheres, quatro copos juntamente com as quatro xícaras e seus respectivos pires no café. E as novas cores e modelos iam, cada vez mais, se misturando na mesa e na minha cabeça também.

Daí pra frente, vão surgindo as constantes variantes que sempre acontecem nas chegadas das visitas, dos familiares, nas idas e vindas dos filhos ou mesmo na ausência de alguém.  Se, por um lado, embaralham um pouquinho mais, por outro estimulam sobremaneira novas células nervosas.

O feriadão se foi e mais uma vez a vida segue girando, no rodízio das cadeiras e na dança dos talheres.

Hoje serão dois pratos e dois copos...

Crônica: Serjão Missiaggia
Foto     : disponível em https://www.dreamstime.com/stock-image-family-dinner-image26440591

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

BELEZAS DA TERRINHA


CÉUS DE OUTUBRO...

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem; Jorge Marin

TODA CASA TEM UM CASO


QUEM SABE ALGUM CASO DESSA CASA???

CASA DA SEMANA PASSADA - A casa do saudoso Neném Itaborahy, nosso querido maestro, foi primeiramente reconhecida pelo Márcio Velasco, que lembrou que, naquela parte de cima, morava a dona Zenith (do Cine Brasil e da Rodoviária). Graça Mendonça, que também morou na casa, lembrou que ali nasceu o seu caçula, o Mr. Webones Márcio Sabones.

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

FEDIDOS NO ESPAÇO


Pessoal, como vocês devem ter visto na homenagem que me fizeram no Face, cheguei, graças a Deus, aos meus sessentinhas. Agradeço a Deus porque a saúde, a alegria e a energia continuam intactas. Porém, quando leio o noticiário, percebo-me estranhamente GAGÁ.

Não que eu esteja demente, mas, lendo as notícias e olhando os comentários, muitas vezes odiosos, das pessoas, percebo que estou com sérias dificuldades em lidar com os novos tempos.

Vou dar um exemplo, e peço que não atribuam qualquer intenção ou gesto político ao fato que vou relatar. É só um exemplo de um fato atual e da minha dificuldade em entendê-lo.

O prefeito de uma grande capital instituiu um programa municipal de combate à fome, no qual aproveita sobras de alimentos das indústrias produtoras (que estejam próximos ao vencimento de sua data de validade) para produzir um composto alimentar, um granulado nutritivo, que, segundo a prefeitura, serviria para ser adicionado à alimentação ou mesmo utilizado na fabricação de pães, bolos, massas e sopas.

Embora eu apoie toda campanha de combate à fome, essa iniciativa me pareceu esquisita, pois, em meu julgamento, o tal composto parecia mais uma ração. Vicentino que fui (dizem que a gente nunca deixa de sê-lo), entendo que a alimentação que vai ser distribuída aos pobres não pode ser de qualidade inferior SÓ PORQUE ELES SÃO POBRES.

Além disso, acho que alimentação não são apenas nutrientes, mas inclui o prazer de saborear alimentos frescos, saborosos e saudáveis. E esse tipo de alimentação, mesmo para os pobres, é possível, primeiro porque o nosso país é um dos maiores produtores de alimento DO MUNDO. E, em segundo lugar, porque isso JÁ FOI FEITO, em nível nacional, pois o nosso país recebeu um prêmio da FAO – Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, JUSTAMENTE porque saímos do chamado Mapa da Fome das Nações Unidas.

Pois bem, concluí tudo isso do alto dos meus sessentanos, quando, para meu espanto, leio, nos comentários, várias pessoas falando sobre o assunto, dizendo que o prefeito está certo, que quem está passando fome não tem direito de escolher cardápio, e outros especialistas dizendo que o balanceamento dos nutrientes está correto.

Meio que duvidando da minha capacidade de julgamento, leio agorinha uma entrevista do tal prefeito, na qual ele usa um argumento para detonar com minha percepção: diz ele que essa ração é a mesma que os astronautas comem. Agora é que eu fiquei confuso de vez. Será que ele pretende enviar os pobres para o espaço???

Crônica: Jorge Marin

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

UMA VIAGEM INESQUECÍVEL


Parece que foi ontem mesmo, mas, nesta quinta-feira dia 12, estarão completando 55 anos de uma visita inesquecível que fiz, juntamente com meus saudosos pais e Tia Maria, à Basílica de Aparecida do Norte. O ano era 1962 e eu, ainda com meus seis anos, mal havia dormido durante a noite, ante o fascínio daquela que seria minha primeira viagem interestadual.   
                                           
Acordamos de madrugada e, antes mesmo do dia clarear, começamos a nos aprontar. O ônibus fretado para a viagem foi o mais novo modelo adquirido pelo Expresso Picorone que acabara de chegar.  Naquela jornada, tivemos o privilégio de ter como motorista nosso também saudoso e alegre Anjinho Picorone. Por sinal, em função da sua famosa comunicabilidade, a viagem teria se transformado em momentos únicos e divertidos. 

Recordo bem que, na época, tudo era bem mais complicado, e essas romarias se transformassem em verdadeiras aventuras. Alguns trechos de estrada, muito dos quais ainda sem asfalto, colaboravam para que as viagens se tornassem bem mais longas, fazendo com que passássemos quase um dia inteiro dentro do ônibus. Até que chegássemos ao destino final, tornávamos uma única família.   

Ora poeira, ora barro, além de muitos buracos, tudo fazia com que a viagem se tornasse bem mais cansativa...

Recordo que uma breve parada em Volta Redonda teria sido necessária para alguns reparos no ônibus. Capô levantado, enquanto nosso divertido motorista, que também, era proprietário da empresa, agora de mangas arregaçadas e com extrema habilidade, ia rapidamente dando um jeito no motor.

Seguimos viagem, e pasmem, ainda não havia acontecido um único minuto de silêncio dentro do ônibus e muito menos pausa pra cantoria. Rege a lenda que fui em pé de São João a Aparecida do Norte apenas pra ficar observando o motorista.

A chegada foi algo inesquecível, e ainda tenho guardado na memória aquele imenso estacionamento e suas centenas de ônibus em cores diversas posicionados lado a lado como se brinquedos fossem.

A grandiosidade da Basílica, mesmo que ainda em construção, os fogos do meio-dia e a fé inabalável daquela multidão à nossa mãe Maria também se tornariam inesquecíveis, como um eterno filme na memória de uma criança.

Crônica: Serjão Missiaggia
Foto     : acervo do autor

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

BELEZAS DA TERRINHA


PRIMAVERA.

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

TODA CASA TEM UM CASO



QUEM CONHECE ALGUM CASO DESSA CASA AÍ???

CASA DA SEMANA PASSADA - A casa onde morou a dona Maria Augusta Sarmento, na Rua do Totó, foi primeiramente reconhecida por Dulcinéa Ferreira, Tânia Bezerra e o vizinho de frente Jacques Ângelo Rigolon.

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

CASOS CASAS & mistério ???


ONDE FICA ESSA FONTE???

ACERTADORES DA SEMANA PASSADA - O local da foto da Matriz, tirada lá do Zé Maria Fam, foi reconhecido pela Bete Barroso.

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

HOMEM PELADO É IMORAL???


Vocês podem pensar que é zoação, mas não é!

Quando eu era mininim lá em Sãjoãopomuceno, eu sabia, aliás, eu TINHA PLENA CERTEZA DO QUE ERA IMORAL. Por exemplo, comungar de blusinha sem manga com o Padre Trajano. Ele era cego, mas não era bobo: fingindo que se apoiava no braço da fiel para não errar a boca, ele sabia direitin se a fulana estava sem manga ou não.

Depois, quando comecei a ir em filme “proibido”, assisti Laranja Mecânica e, na hora em que alguém ficava pelado, apareciam umas bolinhas pretas que cobriam algumas partes do corpo. Aí eu sabia: ali na bolinha é imoral.

Aí, veio a liberação total dos filmes, e era até chique (não sei por quê) convidar amigos para assistir filmes pornô alugados na locadora. Eu mesmo passei por um aperto danado quando, conversando com a esposa do vice-prefeito de uma cidade do interior onde eu estava morando, chega a atendente da locadora e, na lata, informa:
- Seu Jorge, já chegou o novo “Rapadinhas 2”! Quer que eu reserve para o senhor?

Para não dar muita bandeira, chegamos aos dias atuais e a polêmica do homem nu no Museu de Arte Moderna de São Paulo. O que eu percebi foi o seguinte: você chega ao museu, percorre seus corredores e vê um cartaz com um alerta dizendo “La Bêtte, performance com nu artístico”. Eu, se não tiver interesse pelo assunto, o que faço? Não entro. Mas, se eu quiser, entro.

Foi o que aconteceu com uma mãe que, acompanhada de sua filha menor de 10 anos, entendeu que a menina tinha maturidade para, não só assistir, como tocar no corpo do artista (a menina tocou nos dedos do moço). O que se seguiu foi um alvoroço na mídia, dizendo que o museu estaria incentivando a pedofilia e que, conforme o deputado João Rodrigues (do PSC de Santa Catarina), quem apoiasse esse tipo de arte merecia “levar porrada, levar cacete”.

Apesar de me considerar liberal, eu imagino que não levaria uma garotinha para uma performance desse tipo. No entanto, essa história de prender, bater, censurar, eu sou totalmente contra. Eu, por exemplo, não bebo álcool. Mas já usei, e grande parte dos meus amigos adora. Alguns até deixam o filho tomar... um golin, o que também sou contra. Nem por isso, entendo que devam fechar a Ambev, queimar os caminhões de cerveja, prender os donos.

Além disso, mesmo tendo sido criados em famílias mais conservadoras, como é o nosso caso, temos que transmitir (espero que eu tenha transmitido) com bastante clareza para os nossos filhos e netos a diferença entre nudez e sexualidade.

Cada família se preserva e se protege conforme seus códigos particulares de moral. Precisamos ficar de olho na imoralidade sim. Mas, certamente, ela está solta e impune num planalto mais ao norte e mais central do país.

Ah, o deputado que eu citei é aquele mesmo que foi flagrado em 2015, em plena reunião do Congresso, assistindo a um filme pornô em seu celular, durante a votação da reforma política.

Crônica: Jorge Marin

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

AINDA NOSSO CALÇAMENTO EM PEDRAS


Mesmo tendo este assunto sido postado em outras oportunidades aqui no Blog, não poderíamos deixar de, mais uma vez, ratificar nosso conceito de simpatia a esse tipo de pavimentação. Uma admiração que se fortaleceu ainda mais, principalmente após reencontrar com familiares recentemente chegados de uma visita ao Velho Continente. Na oportunidade, tiveram o privilégio de conhecer várias e belas cidades.

Um dos primeiros comentários ao chegarem, e que teria chamado sobremaneira nossa atenção, foi sobre o respeito e como, culturalmente, as referidas cidades, têm cuidado de suas árvores, praças, jardins e, principalmente, com a PRESERVAÇÃO de seus CALÇAMENTOS EM PEDRAS. Por sinal, todos eles muito bem CONSERVADOS E NIVELADOS, fazendo com que os motoristas pouco se lembrem de outras modalidades de pavimentação.

Esses CALÇAMENTOS EM PEDRAS resistem aos séculos. São testemunhas de uma prática eficiente de se urbanizar as cidades e garantir o bem-estar de seus moradores. Todos os calçamentos dos tipos paralelepípedos e bloquetes são considerados pisos ECOLOGICAMENTE CORRETOS. O calor, se comparado a outros tipos de pavimentação, será sempre substancialmente menor e sua manutenção, com certeza, bem menos onerosa.

Seria fantástico se também preservássemos esse nosso PATRIMÔNIO, pois, afinal de contas, foram pedras fixadas ao chão ao longo de décadas por verdadeiros artistas. Isso sem antes de tê-las recebido cuidadosamente talhadas, por outros não menos competentes artesãos.

Crônica: Serjão Missiaggia
Fotos    : Edna e Ângelo Picorone 

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

SE ESSA RUA FOSSE A MINHA


QUEM SE LEMBRA DE EMOÇÕES VIVIDAS NESSA RUA???

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

TODA CASA TEM UM CASO


QUEM SE LEMBRA DE CASOS DESSA CASA???

CASA DA SEMANA PASSADA - Beth Itaborahy, Rita de Cássia Campos e Marcelo Oliveira foram os primeiros a reconhecer a casa da Alzira Rossi na Rua do Buraco.

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

CASOS CASAS & mistério???


DE ONDE FOI TIRADA ESSA BELA FOTO???

ACERTADORES DA SEMANA PASSADA - Dulcinéa Ferreira e Jorge Nicodemos reconheceram a Rua Antônio Fonseca Lobão, no Bairro São José.

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

BRIGADU, GENTE!

BRIGADU, GENTE!
VOLTEM SEMPRE, ESTAMOS ESPERANDO... NO MURINHO DO ADIL