domingo, 14 de outubro de 2018

POSTAGENS NO FACEBOOK


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segunda-feira, 1 de outubro de 2018

BELEZAS DA TERRINHA


DESCENDO A AVENIDA...

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

TODA CASA TEM UM CASO


QUEM É CAPAZ DE CONTAR UM CASO SOBRE ESSA CASA???

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

Antônio José Capanga Meu terreiro!!!! 1º telhado à esquerda com varanda, casa de meu pai Braizinho Barbeiro, ao lado casa azul das irmãs Dª Celina e Madrinha Diva Resende, que ficou pro Sr Venâncio Pingueli e Dª Marlí e hoje mora o neto Diogo, a casa a Seguir é do Famoso Sr.Manoel Monteiro Silva o Pimpa, e o Telhado branco em frente esse cassarão Pertence ao pessoal da Dª Olga, Sr Jací e todos os irmãos.
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CASOS CASAS & mistério???


QUEM EXPLICA ESSA FOTO???

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

Márcio Velasco Telhado do Augusto Glória e o Bela Vista ao fundo.
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sexta-feira, 28 de setembro de 2018

NINGUÉM NASCE MAMANDO



─ Ninguém nasce mamando.


A frase, dita numa reunião de pais, causa um certo desconforto entre mães que, geralmente, são maioria nesse tipo de encontro.

É que, ouvindo todo aquela discussão a respeito da OBRIGATORIEDADE de fazer os filhos felizes, acabei esquecendo um pouco a minha discrição e “chutei o balde”.

E por que é que ninguém nasce mamando? É porque a vida é NATURALMENTE doída. Viver dói. O nascimento é um momento de dor. Para a mãe e para o bebê.

Acostumamo-nos, talvez com os filmes da Disney, a achar que a natureza é maravilhosa. Que, se levarmos uma vida totalmente natural, seremos felizes com certeza.

Mas não é o que acontece. Este é um planeta com gravidade, ou seja, se você jogar uma pedra para cima ela cai de volta na sua cabeça. Além disso, temos um grande repertório de superfícies cortantes, quinas para bater com a canela, desníveis, animais peçonhentos, vírus e bactérias terríveis. Isso sem falar nos animais ferozes, nos da nossa espécie que são violentos e também dos terremotos, tsunamis, vulcões, furacões e salários de aposentados.

Logicamente não vamos entrar naquela onda de que "nascemos pra sofrer", porque isso é conversa de conformista e de histérico. Nascemos para viver. E viver plenamente. Só que a vida demanda uma certa quantidade de trabalho para ser vivida.

O que eu quero dizer é que, na inércia, é muito mais fácil sofrer do que ser feliz. Então, quando vejo esse tanto de gente querendo fazer o outro feliz, fico muito preocupado.

Primeiramente porque, diferente da dor, que pode ser causada de fora pra dentro, a felicidade não funciona dessa maneira. Você pode até fornecer alguns facilitadores, como drogas, sexo, conforto e outros, mas nada disso será capaz de CAUSAR felicidade. No máximo, um barato legal, que logo logo se dissipa.

Participantes barulhentos de um longa (ou nem tanto) fila cujo resultado final é INEVITAVELMENTE a morte, passamos muitas vezes nosso tempo de espera tentando provar para um público, real ou fictício, que somos muito, mas muito felizes mesmo. E bem-sucedidos, belos e fodões, quando, na realidade, somos, fora das redes sociais, medrosos, inseguros, mesquinhos e insatisfeitos.

A vida começa com um tapa na bunda. Mas só se a pessoa já não nasce chorando.

Crônica: Jorge Marin
Foto     : disponível em https://newbornbaby.win/baby-crying/


MÚSICAS QUE O PITOMBA ESCUTAVA


APOSENTOU-SE NO ÚLTIMO SÁBADO.

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

AINDA O TRÂNSITO E A POLUIÇÃO SONORA NA TERRINHA




Aproveitando a Semana Nacional do Trânsito, oportunidade em que foram realizadas, aqui na cidade, várias e importantes atividades de conscientização, muitas delas direcionadas principalmente ao público jovem, resolvemos também, voltar com este assunto.   
                  
Outro fato que também nos motivou a fazê-lo foram as inúmeras mensagens que recebemos de nossos leitores, muito dos quais moradores das ruas centrais, nos solicitando mais e mais postagens sobre POLUIÇÃO SONORA NO TRÂNSITO.  Por sinal, este assunto parece se tratar de um fenômeno de indignação, que só vai aumentando a cada ano, na proporção direta à potência dos equipamentos.

São inúmeras mensagens comentando sobre suas esperanças ante a possibilidade de algum dia haver uma intervenção ou mesmo uma CAMPANHA DE CONSCIENTIZAÇÃO no que tange aos EXCESSOS provocados pelo som automotivo, principalmente aqueles produzidos por veículos trafegando por nossas ruas até mesmo pela madrugada.

São comentários questionando sobre a qualidade do sono ante os poderosíssimos alto-falantes graves que fazem tremer nossas janelas e dispararam os alarmes de veículos estacionados na calçada. Da mesma forma, manifestam-se também que igual tratamento deveria ser dado à grande facilidade com que se adulteram os escapamentos das motocicletas, gerando barulhos ensurdecedores, fazendo com que nossa pequena GARBOSA se torne, neste aspecto, um lugar bastante estressante de se viver.

DE NOSSA PARTE, AQUI NO BLOG, FICA APENAS O QUESTIONAMENTO DE QUAL SERIA O MOTIVO DOS ADEPTOS NÃO FICAREM RESTRITOS APENAS AOS SEUS ESPAÇOS??? EM CADA RUA OU ESQUINA, PODERÁ HAVER UMA CRIANÇA DORMINDO, UM IDOSO DESCANSANDO OU ATÉ MESMO PESSOAS ENFERMAS.

ENTENDEMOS QUE EXERCITAR A CONSCIÊNCIA DE QUE EXISTEM OUTROS AO NOSSO LADO É ESTAR PRATICANDO UM DOS PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA SE VIVER EM COMUNIDADE.

Crônica: Serjão Missiaggia

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

SE ESSA RUA FOSSE A MINHA


QUEM SE LEMBRA DE EMOÇÕES VIVIDAS AQUI???

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

Maria Do Rosário Geraldi Furtado Casa da Riza na parte de cima e marcenaria Sr.Alferedo e do Sr.Joao marido do dona Doca.



ESSE LARGO QUE EU NÃO LARGO


BELEZAS DO LARGO DA MATRIZ.

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

CASOS CASAS & mistério???


ONDE FICA ESSA TORRE???

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

Jovina de Freitas Por acaso é a igreja do São José
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sexta-feira, 21 de setembro de 2018

FILHOS DESAJUSTADOS



Tenho corrido de política como o diabo da cruz. Não que eu seja apolítico, ou daqueles que dizem “eu não vou votar em ninguém porque ninguém presta”. Quanto a isso me considero até otimista. Se é mesmo verdade que ninguém presta, esta é a hora de mudarmos totalmente a cara dos nossos representantes. E, se não mudarmos, então a responsabilidade será inteiramente nossa.

Mas a minha evitação da política tem sido quanto ao debate. Agora idoso, faltam-me estupidez e falta de educação que têm sido uma tônica nas discussões. Ainda assim, gosto de acompanhar as falas dos candidatos e até aceitado a oportunista amizade de alguns no meu Facebook, só pra ver o nível da campanha, mas confesso que me falta também a paciência para ler aqueles textões de promessas.

No entanto, a declaração de um candidato a vice-presidente, na última segunda-feira, me tirou um pouco do sério. Disse ele que as famílias POBRES “sem pai e avô, mas com mãe e avó” são “fábricas de desajustados” a fornecer mão de obra ao narcotráfico.

Ora, minha gente, como sou de família pobre, isso quer dizer que só não sou traficante por sorte: meu pai e meu avô morreram depois que eu já era adulto.

No entanto, tenho muitos parentes e amigos, igualmente pobres, que estão naquela situação de terem sido criados pelas suas mães e avós, seja porque os pais e avôs faleceram, seja porque se separaram de suas mulheres. Dessa turma, que eu saiba, nenhum está no narcotráfico.

Mas o que me indignou nessa fala é porque conheço essas mulheres que foram obrigadas a tomar para si a responsabilidade de criar seus filhos e netos sem seus companheiros, e sabem o que eu acho da maioria delas? Elas foram admiráveis!

Nós, homens, temos a mania de querer enquadrar tudo, explicar tudo, projetar um ideal e querer que os filhos sigam. As mulheres, ao contrário, têm essa capacidade extraordinária de saber exatamente o que é possível e o que não é. Até falam de feitos impossíveis umas com as outras, mas sempre fazem o que é possível. E olha que o fazem com extrema competência!

Dirão que há de se impor limites aos filhos. Essa é a chamada função paterna, e, neste ponto, eu concordo com aquele político: o pai é o responsável por educar, moldar, controlar e limitar. Porém, e isso é muito IMPORTANTE: não é necessariamente o pai-pessoa que tem que fazer isso, nem que seja um homem. A função paterna pode ser exercida por qualquer pessoa na qual o filho reconheça uma figura de autoridade.  

Então, minha gente, muita calma nessa hora. Da mesma forma que exijo respeito à minha mãe e às minhas avozinhas, vamos respeitar as genitoras. Até mesmo daquelas pessoas que acham um ato supremo de macheza desrespeitar a mãe dos outros.

Crônica: Jorge Marin

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

OS PELADÕES DO MANGUEIRA



Após depararmos com essa fotografia em nossos arquivos, e ainda pegando a rapinha do tacho no ano das comemorações do centenário de fundação e glória do Mangueira F.C., iremos lembrar mais uma vez daquelas famosas PELADAS de vôlei que aconteciam na década de setenta, quase todas as tardes e noites em sua quadra, tendo como protagonistas Adil Pimenta, Quirino e companhia. Como também podemos observar na imagem, vez ou outra nossa eterna campeã do vôlei Helenize Freitas, comparecia pra dar aquela canja à rapaziada e aos ávidos assistentes.

Falando em assistentes, era somente perceber que os holofotes da quadra estariam acesos para que uma pequena plateia, já posicionada na sinuca do Cida, descesse em direção à galeria do clube e assim pudesse se divertir com as confusões armadas por eles. Raríssimas vezes em que uma partida terminava em paz! Bola, então, duvidosa próxima a linha era um deus no acuda. Já vi partida terminar sem que soubéssemos até hoje se a bola havia caído dentro ou fora.

Uma apostinha simbólica, geralmente casada nas mãos de algum assistente, sempre acontecia, sendo que, não muito raro, em função das rotineiras discussões, serem devolvidas os seus respectivos donos antes mesmo que a partida terminasse e que houvesse vencedores.

Por sinal, as brincadeiras quase sempre terminavam pela metade e em meio a um tumulto generalizado, que muitas vezes se estendia até à Coronel José Dutra. Na verdade, uma grande FESTA entre amigos, que com certeza ali estariam no outro dia pra recomeçar tudo de novo.

Assim tão bem descreveu Silvio Almeida:

                                       "PELADAS

Os melhores momentos do vôlei eram nas chamadas ‘peladas’, que aconteciam principalmente nas férias de verão e sempre depois das 4h da tarde. Adil encerrava seu turno no consultório e ia direto para a quadra, onde os outros já o esperavam.

Eram momentos de amizade, de pura diversão e descontração, mais ainda pela presença do Sô Osmar, com quem a turma gostava de implicar.
Aí está ele, M
auro Girardi, Adil Pimenta, Silvio Almeida, Paulinho Barbosa, Heloisio Rodrigues, Toniquinho Marcelos, Téo Atherino Jr. (do Rio), Helinho Cunha e Ricardo Medina.

Isso já foi por volta de 1974, pouco antes da partida do Paulinho.”

Crônica: Serjão Missiaggia com texto de Sílvio Almeida
Foto     : Facebook

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

BELEZAS DA TERRINHA


NA ESTAÇÃO...

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

TODA CASA TEM UM CASO


QUEM SABE CASOS DESSE CASARÃO???

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

Irene Chaves Parece um prédio na rua Dr Laureano,onde funciona uma igreja Evangélica

CASOS CASAS & mistério???


ONDE FICA ESSA GARAGEM??? QUEM SABE???

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin



Rita De Cássia Campos Acho que é a antiga casa do Sr Pimpa, no morro da Matriz...
.

sábado, 15 de setembro de 2018

CENTRO EDUCACIONAL INFANTIL DÉA VERARDO LOURES



Notícia de São João 
me alcança num instante
e acaba sendo o bastante
pra tocar meu coração
estimular a emoção
e me fazer compreender
que é possível viver
mesmo depois da partida
se há alguém nesta vida
que nos faça renascer.

Nossa querida poetisa
vai receber homenagem
assim me diz a mensagem
muito elegante e concisa
de um amigo que enfatiza
a beleza dessa ideia
de fazer uma assembleia
de meninos abrigados
em um local batizado
com o nome de dona Déa.

Que homenagem mais linda!
Vai concluindo esse moço
e eu concordo sem esforço
pois a ideia é bem-vinda
e, se a saudade não finda,
pelo menos há essa herança:
doces e ternas lembranças
de ter o nome exaltado
cantado, lido, falado
na voz das nossas crianças.

Parabéns à família Verardo Loures!!!

Cordel: Jorge Marin
Foto   : SJ Online     

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

PRÓXIMOS DISTANTES



Essa ilustração, em que vemos uma família reunida para visitar a vozinha, além de retratar fielmente uma realidade, nos leva a uma breve reflexão. Na simplicidade da imagem observa-se nitidamente que, se o aparelho celular chegou para aproximar aqueles que estão longe, em certas ocasiões veio também distanciar aqueles que estão próximos.

Não que eu tenha alguma coisa contra essa revolução tecnológica tão útil, mas é desagradável depararmos com um grande amigo que não vemos há anos, e sermos privados de um simples aceno. Possivelmente, um bate-papo com alguém que poderia até mesmo estar do outro lado do planeta nos colocaria também, naquele momento, a centenas de quilômetros um do outro. Trocando em miúdos, aqueles que se encontram próximos acabaram mesmo é ficando relegados a um segundo plano. Não tardará o dia em que teremos que fazer uma chamada para conversar com amigos que se encontram do outro lado da rua. 

Até em videogame, máquina fotográfica e outros babados mais, essa grande invenção foi transformada, e, se observarmos bem, é muito comum encontrarmos pessoas flutuando pela calçada, caminhando distraidamente de olhar grudado na telinha. Já vi gente caindo em buraco, trombando em poste, quase atropeladas ao atravessar uma rua e até mesmo entrando em um orelhão (alienação total!). É o físico desfilando pelas ruas, enquanto a consciência vai viajando pelo ar.

E as intimas conversas pessoais que nos são confidenciadas, ou melhor, nos são empurradas ouvidos adentro? Isso acontece a todo instante, seja em esquinas, praças, velórios, festas, restaurantes, banheiros etc.etc.etc. E tudo em alto e bom som!

Também desagradável é quando temos que interromper uma conversa com pessoas que estão a pouco mais de um metro de distância, para dar lugar àqueles que se encontram lá em Bagdá? E tudo sem que o dito intruso virtual venha, pelo menos, nos pedir licença. 

Geralmente, ficamos com cara de bundão, enquanto a esperar novamente nossa vez, vemos simplesmente ir embora um precioso momento escutando conversa dos outros, ou melhor, somente a réplica

E as famosas saidinhas para atender uma chamada? De que adianta afastar o corpo, se a intimidade é propagada em alto e bom som pelo ar?  

Certa vez, teve uma senhora que, após se posicionar repentinamente ao meu lado na calçada, perguntou-me se não havia me esquecido de desligar e tirar as bananas do forno. No impulso, ainda cheguei a responder: ─ Bananas? ─ Só aí que fui perceber que a conversa não tinha nada a ver comigo.

Surreal mesmo é quando passamos por um local, quase sempre com wifi, e nos deparamos com dezenas de pessoas sentadas lado a lado de cabeça baixa e de olho grudado na telinha. Muito comum ali ficarem por um bom tempo sem uma única palavra para com aqueles ao seu lado.

E assim, dez anos após ter escrito esta croniqueta, confesso ficar sempre admirado quando me deparo com reportagens na TV, artigos em jornais, revistas e afins, alertando sobre os excessos de alguns para com seus aparelhos, e dos muitos males ou mesmo DEPENDÊNCIA causados por eles. A cervical que o diga!

No mais, se o trem é bão mesmo, não custa nada lembrar que prudência e canja de galinha não irão fazer mal a ninguém.

Crônica: Serjão Missiaggia



segunda-feira, 10 de setembro de 2018

SE ESSA RUA FOSSE A MINHA


QUEM SE LEMBRA DE EMOÇÕES VIVIDAS AQUI???

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

Marcelo Oliveira Rua Dr Francisco Zagari e rua nova

ESSE LARGO QUE EU NÃO LARGO


DE MANHÃ...

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

CASOS CASAS & mistério???


QUEM CONHECE ESSE LUGAR???

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

Camilo Pontes Painel de azulejo na parte de cima da sede da Sociedade São Vicente de Paulo.

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

A RECEITA INFALÍVEL PARA A INFELICIDADE



Passei a semana revisando os arquivos do Blog. Estamos organizando nossas postagens de forma que, ao atingirmos nosso décimo aniversário, o que ocorrerá, se Deus quiser, no ano que que vem, tenhamos dez volumes com tudo o que foi escrito e publicado aqui.

Ao ler, e me emocionar, com as lembranças de manifestações dos leitores que ajudam a escrever o Blog, um fato me chama a atenção: a MAIORIA das pessoas acredita, ou fantasia, com os BONS TEMPOS.

E o que seriam estes bons tempos? A julgar pelas publicações, é a nossa época de crianças até, no máximo, nossa juventude. Não há registros de que o tempo atual seja bom.

Há um certo desespero, principalmente entre os mais velhos, de que esse tempo tenha sido desperdiçado e que mesmo aqueles que supostamente “venceram” na vida, não sejam completamente felizes. Aliás, a maioria das pessoas com as quais convivemos parecem “conformadas”, o que equivale a uma infelicidade suportada.

Então, uma questão MUITO IMPORTANTE é: como nos tornamos assim infelizes? Haveria uma “fórmula para a infelicidade” que, se desobedecida, pudesse nos fazer felizes? Pelo menos na maior parte do tempo?

Não parece provável, mas uma coisa é certa: o que nos tem feito, A TODOS NÓS, bem insatisfeitos, e até mesmo com uma sensação de derrota, é a comparação entre nossas expectativas e o que realmente conseguimos.

Daí esse nosso apego enorme ao passado, época em que AINDA não éramos infelizes e tínhamos a possibilidade de realizar TODOS os nossos sonhos.

Então, pode parecer confuso, mas quem quiser ser infeliz pode seguir uma receita INFALÍVEL: basta acreditar que poderia ter realizado todos os seus sonhos. É isso.

O que vocês farão com essa informação eu não sei. Eu, com certeza, pretendo continuar sonhando. E achando que vai dar certo. Ou errado.

Crônica: Jorge Marin

BRIGADU, GENTE!

BRIGADU, GENTE!
VOLTEM SEMPRE, ESTAMOS ESPERANDO... NO MURINHO DO ADIL