Após depararmos com essa fotografia em nossos
arquivos, e ainda pegando a rapinha do tacho no ano das comemorações do
centenário de fundação e glória do Mangueira F.C., iremos lembrar mais uma
vez daquelas famosas PELADAS de vôlei que aconteciam na década de setenta, quase
todas as tardes e noites em sua quadra, tendo como protagonistas Adil Pimenta,
Quirino e companhia. Como também podemos observar na imagem, vez ou
outra nossa eterna campeã do vôlei Helenize Freitas, comparecia pra dar aquela
canja à rapaziada e aos ávidos assistentes.
Falando em assistentes, era somente perceber que os holofotes da quadra
estariam acesos para que uma pequena plateia, já posicionada na sinuca do Cida,
descesse em direção à galeria do clube e assim pudesse se divertir com as
confusões armadas por eles. Raríssimas vezes em que uma partida terminava em
paz! Bola, então, duvidosa próxima a linha era um deus no acuda. Já vi partida
terminar sem que soubéssemos até hoje se a bola havia caído dentro ou fora.
Uma apostinha simbólica, geralmente casada nas mãos de algum assistente,
sempre acontecia, sendo que, não muito raro, em função das rotineiras
discussões, serem devolvidas os seus respectivos donos antes mesmo que a
partida terminasse e que houvesse vencedores.
Por sinal, as brincadeiras quase sempre terminavam pela metade e em meio
a um tumulto generalizado, que muitas vezes se estendia até à Coronel José
Dutra. Na verdade, uma grande FESTA entre amigos, que com certeza ali estariam
no outro dia pra recomeçar tudo de novo.
Assim tão bem descreveu Silvio Almeida:
"PELADAS
Os melhores momentos do vôlei eram nas chamadas ‘peladas’, que aconteciam principalmente nas férias de verão e sempre depois das 4h da tarde. Adil encerrava seu turno no consultório e ia direto para a quadra, onde os outros já o esperavam.
Eram momentos de amizade, de pura diversão e descontração, mais ainda pela presença do Sô Osmar, com quem a turma gostava de implicar.
Aí está ele, Mauro Girardi, Adil Pimenta, Silvio Almeida, Paulinho Barbosa, Heloisio Rodrigues, Toniquinho Marcelos, Téo Atherino Jr. (do Rio), Helinho Cunha e Ricardo Medina.
Isso já foi por volta de 1974, pouco antes da partida do Paulinho.”
Crônica: Serjão Missiaggia com texto de Sílvio Almeida
Foto : Facebook
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