segunda-feira, 30 de setembro de 2013

CASOS CASAS & detalhes





Na semana passada, o Dia da ÁRVORE, ocorrido no outro sábado, despertou muitas emoções na rede.  Entre manifestações apaixonadas, muitos se declararam ferrenhos defensores do meio ambiente, enquanto alguns diziam que não é bem assim, que havia outros problemas mais urgentes para se resolver ANTES da questão ambiental.

Queremos deixar clara aos leitores a posição do BLOG: somos TOTALMENTE a favor do Ambientalismo EM PRIMEIRO LUGAR!  Não se trata de moralismo, não se trata de ecochatismo ou modismo.  Mesmo aqueles de nós que nunca se preocuparam com a preservação vão chegando a uma idade na qual, acima da realização dos desejos pessoais, como ter uma ruazinha asfaltadinha pra andar com o seu carrinho, precisam ter em mente que temos uma responsabilidade com os nossos descendentes.  E mais, temos um compromisso de gratidão com nosso planeta.

É como diz o Leonardo Boff: "Não dá mais para nos iludir, cobrindo as feridas da Terra com esparadrapos.  Ou mudamos de curso, preservando as condições de vitalidade da Terra ou o abismo já nos espera".

Fotos: Serjão Missiaggia
Texto: Jorge Marin




CASOS CASAS & mistério ???



QUE LUGAR É ESSE ???   QUEM SABE ???

ACERTADOR DA SEMANA PASSADA: Diego Silva matou a charada.  O local era a Mansão Picorone, ali na Praça Floriano Peixoto e a pessoa na foto era o Sílvio Heleno, fazendo "marmota" para o nosso fotógrafo.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

QUERO UMA MÉDICA CUBANA!


Quero uma médica cubana
Que me tire da ansiedade
Examine esta apatia
E me cure de verdade
Deste pânico que tenho
Quando vejo autoridade

Já fui normal de pequeno
Aplaudi os generais
Já desfilei em fanfarras
Aqui em Minas Gerais
Mas se vejo autoridade
A doença dá sinais

Governador dá azia
Prefeito evito o contato
Deputado me enfastia
Da Dilma eu já tô farto
Sarney me dá arrepio
Juiz Joaquim dá infarto

Pois vamo acabar com a praga
De político infiel
Traga aí na sua mala
Um político ilhéu
Um sobrinho do Guevara
Ou bisneto do Fidel

Então, doutora cubana
Me tira desse perrengue
Revoluciona a saúde
E trata da minha dengue
Depois me dê um charuto
E vamos dançar merengue

Cordel: Jorge Marin

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

FALANDO & SÉRIO: Nossas Árvores


Aproveitando a bela iniciativa do I.E. F (Instituto Estadual de Florestas) com apoio da Prefeitura, Secretaria Municipal de Agricultura e Copasa em estar realizando algumas importantes atividades na cidade, em comemoração ao dia da ARVORE, gostaria de falar um pouquinho sobre este ser tão especial e que, muitas vezes, passa despercebido ou esquecido por nós.

Por sinal, esta minha ideia ”cidadaniesca” que já vinha amadurecendo há algum tempo, acelerou diante da tristeza que senti ao sair pela cidade no último verão para fotografar para o BLOG. Estranho falar nisso agora e justamente numa época de temperaturas amenas, mas será fácil constatar o que digo bastando apenas, principalmente , neste próximo período de calor, deixarmos o ar condicionado de nossos carros de lado e sairmos por instantes, andando por determinadas ruas.

Confesso que foi bastante desconfortável caminhar por algumas delas, tal a claridade e falta de abrigo natural. Da mesma forma e não menos desagradável, foi também  não poder estar diante de uma paisagem em que houvesse um pouco mais de VERDE e SOMBRAS. Lamentavelmente, ao longo dos anos e por motivos diversos, muitas de nossas árvores foram ABATIDAS e sem nenhuma reposição (o certo seria ter replantado duas no local) enquanto pouquíssimas foram plantadas. Dou como exemplo a Praça Carlos Alves, onde perdemos três CASTANHEIRAS e um COQUEIRO IMPERIAL. Hoje, sinceramente, sinto falta do VERDE e SOMBRA naquele local. Asfalto, juntamente com concreto, forma ingrediente perfeito para se armazenar calor e todos nós sabemos que a temperatura global vai subindo a cada ano. Alguns defendem que tudo não passa de um fenômeno em nível local (construções, desmatamentos, impermeabilização do solo etc), mas, independente do que for, nossa terrinha, de uns tempos pra cá, vem caminhando SORRATEIRA  e proporcionalmente aos fatos, ou seja, aquecimento x perda de arvores.

De qualquer forma, independente de uma explicação cientifica plausível, por que não nos anteciparmos aos fatos e começarmos a estimular uma REARBORIZAÇÃO CONTÍNUA de nossas ruas, tentando assim, recuperar num breve período de tempo, pelo menos um pouquinho do tão precioso ACONCHEGO VERDE.  Quem sabe até fazendo algumas parcerias (sinceramente não sei se isso seria possível), que poderiam fornecer e indicar mudas apropriadas para área urbana, principalmente para nossas estreitas ruas. Seriam espécies de pequenas COPAS e RAÍZES não tão agressivas  que, entre outras, não prejudicassem a rede elétrica, o esgoto e a iluminação pública. Um bom exemplo são aquelas PEQUENINAS ARVORES AO LADO DO CENTER MODA, sendo que  as de maior porte seriam muito bem-vindas em nossas Praças e Jardins.

Cada morador seria convidado a participar do plantio e posteriormente ser responsável pela árvore que viesse a ser plantada próxima à  sua residência. Seriamos uma espécie de padrinho e sentinela daquela referente a nós. Para isso, acho até que deveríamos dar preferência às crianças e, se possível, com uma previa CONSCIENTIZAÇÃO nas escolas. Com absoluta certeza, nossos filhos e netos serão eternamente gratos, e as gerações futuras não correrão o risco de ter que pagar um alto preço por um erro do passado.

Mas, se ainda existem algumas  de nossas ruas precisando ser arborizadas, posso dizer que, felizmente, a maioria de nossas praças, talvez em circunstância de um DECRETO MUNICIPAL, vindo a tornar IMUNE DE CORTE nossas lindas e majestosas ACÁCIAS RÓSEAS, ainda podemos conviver com o frescor de belas sombras. Ma, se fôssemos enumerar quantas já se foram... Por sinal, como faz falta aquele lindo FLAMBOYANT da pracinha do Fórum! Interessante comentar sobre o “FRIO” de uma praça, quando o assunto é CALOR. Acabei de me lembrar também daquela majestosa árvore ao lado do Democráticos. Quem viu e se deliciou com a beleza e o frescor de sua enorme sombra, jamais esquecerá e saberá do que estou dizendo.

E por que não dizer também das folhas secas caídas ao chão, ou voando pelas calçadas ao sabor do vento? Elas não poluem, não cheiram mal, são fáceis de varrer e muito menos levam cem anos para se decompor.

As árvores dão beleza e harmonia em qualquer lugar. Fazem a vida mais agradável, tranquila, feliz e relaxada e, como havia dito anteriormente, representam um rico legado para aqueles que virão.

Não há e jamais haverá algo que substitua o santo frescor da sombra de uma arvore. Interessante que essa tecnologia tão perfeita criada por nosso Deus supremo, além de não gastar energia elétrica e ser inteiramente grátis, é um colírio para os nossos olhos, frescor para o nosso corpo e equilíbrio para nossa alma.  

Finalizando, gostaria de lembrar Rubem Alves quando diz: “QUEREM ME PRESENTEAR NO ANIVERSARIO? PLANTEM UMA ARVORE”!


Foto (Pau-brasil no Morro do Santo Antônio) e crônica: Serjão Missiaggia

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

CASOS CASAS & detalhes



Viciados em Facebook, quando queremos saber qual o lugar mais aprazível do mundo, vamos ao Google e analisamos: será a Piazza San Marco em Veneza?  A Plaza Mayor em Madri? Ou a belíssima Grand Place em Bruxelas?

Antes mesmo de existir Internet, o meu padrinho Manoel Florindo, sacristão do lendário Padre Trajano, já me havia falado do tal local: segundo ele, após levantar as cinco da manhã, ajudar o padre - que era deficiente visual - a celebrar a missa, e guardar as relíquias e paramentos, ele descia, sentava-se num banquinho que existia lá na parte inferior do jardim da Matriz e olhava o que, para ele (e sei que muita gente vai concordar). era o lugar mais aprazível do mundo: a Rua Guarda-Mor Furtado.

Fotos: Serjão Missiaggia
Texto: Jorge Marin

CASOS CASAS & mistério ???


QUE LUGAR É ESSE ??? QUEM É ESSA PESSOA? - Hoje trazemos uma novidade, pois, além da paisagem, conseguimos captar (e interagir) com o morador.  Vamos ver quem adivinha...

ACERTADORES DA SEMANA PASSADA - A casa antiga da Avenida Carlos Alves, ao lado do Centermoda, foi reconhecida por um monte de gente: José Carlos Barroso, Los Amigos, Márcia Nerval, Cida Abreu, Angélica Blard, Luís Fernando Silva Lima, Marley Rodrigues, Regiane Torres e Dione Paes.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

MENSALÃO - A ILUSÃO


O bom de se ter mais de 50 anos é não se iludir mais, ou, pelo menos, assim é que deveria ser.  No entanto, a cada desdobramento do universo político, reclamamos que ficamos desiludidos.  Ora, se ficamos desiludidos, é porque, ANTES, nos iludimos.

Lembro muito bem da turma reunida, cabelos grandes, calças boca de sino, pelos idos dos anos 70, no Bar do Agostinho em frente ao Cine Brasil.  Líamos Marx escondidos em nossos quartos e depois, estimulados por algumas brahmas, defendíamos o socialismo e queríamos os militares fora do poder.  Porém, NÓS NOS ILUDÍAMOS, porque a experiência socialista na União Soviética, ou em Cuba, foi aquela catástrofe que todos conhecemos.  Também NOS  ILUDÍAMOS quanto aos militares, pois, se faziam vista grossa à tortura e à violência, pelo menos, suas vítimas ainda eram menores do que os usuários do SUS de hoje, que não deixam de sofrer calados inúmeras atrocidades.

Depois veio a abertura política, o Diretas Já, e não preciso nem dizer que NOS ILUDÍAMOS, haja vista os dois presidente eleitos na esteira desses movimentos: Sarney & Collor.  No caso deste último, uma SUPREMA DESILUSÃO, pois acreditávamos que a esquerda ERA INTELIGENTE!  E, no entanto, Lula & Brizola bateram cabeça, numa luta louca pelo poder, e o Collor caiu de paraquedas na hora do Jornal Nacional.

Agora, mais recentemente, tivemos, finalmente, a eleição do Lula que (não tenho medo de reconhecer) foi um bom presidente.  Mas... OUTRA DESILUSÃO: seu governo, teoricamente socialista, consistiu numa transferência, jamais vista na História do Brasil, de lucros para os grandes conglomerados bancários, em troca de uma rapinha destinada aos miseráveis de todas as tribos.  Imaginem uma mistura de Robin Hood com Delfim Neto: é isso!

Aí nós, que sempre defendíamos a lisura e a honestidade do PT, fomos bombardeados com o tsunami do chamado Mensalão, onde o único a ficar de fora parece ter sido o dedo mindinho do Presidente que, no entanto, não sabia de nada...  MAIS DESILUSÃO!

Depois de tanta esculhambação, podemos pensar: é, agora aprendemos a lição.  Trata-se de um sistema PODRE que, SE CONTINUAR ALIMENTADO POR NÓS, vai crescer, numa metástase institucional incontrolável.  Foi quando ocorreu o JULGAMENTO DO MENSALÃO.  Enquanto todos, no Facebook, festejavam o justicialismo do Ministro Joaquim Barbosa, quase fui agredido por um amigo, ao afirmar:
- Essa virulência do julgamento é apenas uma manobra pra derrotar o PT nas eleições municipais.
Meu amigo, de forma ufanista, me rebateu enfaticamente:
- Você é um velho!  Pior: você é um velho socialista decadente.

Bom, pelo menos desta vez, eu não me ILUDI...

(Ah, e nas próximas eleições, eu SÓ voto em pessoas que NUNCA exerceram cargos políticos.)

Crônica: Jorge Marin

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

FALANDO & SÉRIO - Nosso Relógio Solar


Dias atrás, ao ler o importante ALERTA feito por um amigo, sobre o perigo que estaria trazendo às nossas crianças, o ponteiro do RELÓGIO SOLAR que há quase QUARENTA ANOS se encontra localizado ali na Praça da Bandeira, lembrei-me de um episódio familiar que aconteceu comigo ainda no século passado.  Mas, como diz aquele burlesco ditado popular, começarei do começo, ou seja, bem do princípio.

Era uma tarde de sábado do mês de maio de 1996, quando fui com a família, gastar alguns dindins na exposição. Lembro-me com certa precisão dessas datas pelo fato de que alguns meses antes, em dezembro de 95, o Botafogo havia sido campeão brasileiro e todos nós estávamos vestidos com a camisa oficial do clube.

Dessa forma, subimos euforicamente o morro da Matriz pegando aquela carona básica em nossa própria viação canela.  As crianças, mais ou menos com seus três e sete anos respectivamente, iam a nossa frente brincando e nos dando aquela canseira tão típica da infância. Por sinal, nesta época, eram da “PÁ VIRADA”.

A expectativa para se chegar ao recinto da exposição era enorme, pois havia naquele ano uma enorme Roda Gigante, os famosos Carrinhos de Batida, o Minhocão e outras coisas mais.

Ao passarmos na Praça da Bandeira, paramos pra descansar e, como havia muitas crianças brincando no local, resolvemos deixar que as nossas interagissem e ficassem também ali se divertindo por instantes. Momentos depois, começamos a observar que algo no jardim estava causando certo impacto e deslumbramento na galerinha. Era uma rodinha de cinco ou seis crianças que ali, um tanto curiosas, ficavam apenas observando, até com certo respeito, a tal coisa.  Interessante é que somente, admiravam.  Nenhuma delas se aproximava totalmente, talvez pelo simples fato da presença dos pais que ali estavam e, mesmo ao longe, tudo atentamente acompanhavam.
 
Foi quando minha filha, com seus sete aninhos, me chamou. Queria que eu explicasse a ela e aos demais coleguinhas que coisa mais esquisita era aquilo sobre o gramado. Confesso que fiquei meio confuso, pois, ao perceber que se tratava daquele RELÓGIO SOLAR, sabia de antemão que não era muito entendido desses assuntos. Como faria então para explicar para aquelas crianças, de maneira prática, que aquilo seria apenas um método simples para medir o tempo e que as horas seriam visualizadas dependendo de como a luz solar estivesse incidindo sobre aquele ponteiro?  Só sei que não poderia deixar minha peteca cair e muito menos desapontar a curiosidade de minha filhota. Dessa forma comecei a dar algumas tímidas explicações.

Numa linguagem infantil, assim como era meu conhecimento do assunto, iniciei falando de sua construção e um pouco de seus construtores.  De que ali ao lado (apontei qual casa seria) existia um lugar chamado OBSERVATÓRIO de nome COPÉRNICO e que, naquele local, havia instrumentos chamados de LUNETAS que nos permitiam ver a LUA e as ESTRELAS bem de pertinho, inclusive aqueles buraquinhos da lua e um lindo anel colorido que existe em volta de um lugar chamado Saturno.  

Até sobre um COMETA, de nome difícil,  chamado Kohoutek, que teria sido fotografado do observatório em 1974 e saído em muitos jornais do Brasil, eu cheguei a comentar.  Segundo consta, foi talvez o único observatório a conseguir uma boa foto, pois, ao contrário do restante do país, que ficou inteiramente nublado, aqui o céu permaneceu aberto durante um bom tempo. Hoje fico pensando quantos de nossos jovens nem ao menos chegaram a saber que um dia existiu tão significativo e bem estruturado OBSERVATÓRIO em São João.  Dizem até que era um dos melhores do Brasil. Bem... Mas isso é outro assunto e voltemos então àquela minha pequena aula a CÉU ABERTO.

Comecei a observar que, a cada explicação, aqueles olhinhos arregalados e fascinados da galerinha que ali estava, brilhavam cada vez mais e que a imaginação, tão típica desta idade, ia dando lugar a uma incrível e lúdica viagem no espaço. Foi quando pude sentir o quão importante e prazeroso é poder estimular o imaginário de uma criança.  Neste meio tempo, algumas perguntas embaraçosas e divertidas começaram a surgir e entre elas: COMO FARIA PRA CONSERTÁ-LO, EM CASO DE ESTRAGAR?  NÃO HAVENDO SOL, COMO ELE IRIA FUNCIONAR?

E ali ficamos por uns quarenta minutos, aprendendo, ensinando e interagindo.  Interessante que, por nenhum momento, houve uma maior aproximação por parte delas, ou seja, não subiram no ponteiro, muito menos na base de concreto dos marcadores de hora e quase nada sobre a grama.  A seguir, dirigimo-nos para a exposição e, na euforia de se brincar em tantos brinquedos, por lá ficamos até quase anoitecer.

Quando chegamos em casa, já bastante cansados, perguntei aos meninos de que mais haviam gostado, pois, quem sabe, poderíamos voltar também no domingo.  Imaginei que seria a Roda Gigante, o Carrinho de Batida, poder colocar as mãos na cabeça das vaquinhas leiterias ou mesmo degustar as maçãs do amor, churros, pipocas e tudo mais.  Para minha surpresa, tive como resposta imediata o pedido de poder novamente OLHAR O RELÓGIO DO SOL e voltar a ESCUTAR AQUELAS HISTORIAS.

E assim, dessa forma, ainda aconteceu por mais algumas vezes. até que o tempo passou, os meninos cresceram e o misterioso relógio, mesmo sem atrasar um segundo sequer, no tempo parou.

Pra terminar, diria que, realmente, os momentos são outros. As crianças mudaram, os pais mudaram, a educação mudou e nada mais é como antes. É melhor ou pior assim?  Não me caberia julgar e nem se quisesse saberia dizer. Mas, de uma forma ou de outra, infelizmente, somos obrigados a reconhecer que, também em circunstância de tudo isso, o RELÓGIO SOLAR tornou-se um grande vilão.  RATIFICAMOS nossa opinião de que uma pequenina intervenção de segurança no PONTEIRO de chapa de aço, ou mesmo a construção de algum tipo de OBSTÁCULO DE APROXIMAÇÃO, poderia ser uma solução e que, dessa forma, entre umas e outras coisas, não houvesse necessidade de simplesmente ter que apagá-lo do LOCAL e, principalmente, da nossa HISTÓRIA.

Crônica e foto: Serjão Missiaggia
Informações sobre o cometa: Renatinho Spindola 

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

CASOS CASAS & detalhes




Pessoas antigas, eu e meu amigo Brandão constantemente "trocamos figurinhas" off facebook e enviamos um ao outro algumas coisas interessantes coletadas no dia a dia para divertir, zoar ou porque vale a pena serem vistas.

No último sábado, ele, de brincadeira, mandou o meu horóscopo (retirado da coluna Astrologia de Bárbara Abramo, da Folha de São Paulo):
"Pensar que tudo que você possui não pode ser perdido, transformado, alterado, é não seguir o fluxo da vida.  Pode até haver promessas de eternidade, mas é tudo ilusão.  Se você aprendeu isso na infância, desapegue-se.  Seja responsávels pelo que tem agora."

Clichê à parte, a "previsão" chegou junto com as fotos da Rua Daniel Sarmento e acabou me deixando pensativo a respeito da impermanência das coisas: lembrei-me da felicidade com a qual eu/menino ia, às vezes, esperar meus pais na saída da Fábrica.  Se tivesse vale, era certeza de uma bala no Botequim do sêo Joaquim do 88, ou de uma revistinha na Banca da Lise.

Hoje, pai, mãe, fábrica, jardim, chafariz... tudo parece parte de uma galáxia distante.  No entanto, a Rua Daniel Sarmento continua ali: sólida, ensolarada, cheia de vida, cheia de possibilidades...

Fotos: Serjão Missiaggia
Texto: Jorge Marin

CASOS CASAS & mistério ???


VAMOS LÁ, PESSOAL!  QUE LUGAR É ESSE?

ACERTADORES DA SEMANA PASSADA: Eliana Fajardo acertou.  É o prédio do antigo Hotel Monte Castelo, onde funciona a Valdan/Loja do Didi.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

REFLEXÕES AO BARBEAR


De repente, você acorda e não gosta nem um pouco da imagem que vê refletida no espelho.  Não é uma observação estética, cosmética, mas sim uma certeza primordial: aquele espelho, que uma vez refletiu os olhos brilhantes de um menino, mostra diversas imagens contraditórias... uma legião!

Do horror metafísico de não se ver sozinho, como se sabe que se é, à dor profunda de ter seu reflexo invadido por alienígenas forjados da própria intimidade, nasce um desamparo: que fiz da minha vida, senão acumular certezas certificadas por discursos odiosos que, no entanto, aplico-me?

E, como a espuma de barbear na lâmina, a inteligência escorre por um ralo interminável de arrependimentos cujo retorno putrefato nenhum sifão é capaz de impedir.

Há vida antes da morte? – pergunto.  E aí já não sou eu perguntando, mas é o meu pai que fala pela minha boca, junto com o meu avô e todas as pessoas olhando seus reflexos em espelhos, lagos e rios congelados.

E não há resposta, porque percebo, claramente, que na verdade, não há morte nem começo de vida: tudo não passa de uma água de torneira jorrando sem parar enquanto tentamos, em vão, explicar cada gota.

Lágrimas também descem junto com a água corrente e vejo que o menino de olhos de diamante (que na verdade nunca existiu) entra correndo pela porta e, de um só golpe, quebra o espelho!

Sobram apenas cacos, cacoetes...  E possíveis cortes.

Reflexão: Jorge Marin

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

FALANDO & SÉRIO - Nossos cães


Não é por nada não, mas tem coisa pior do que pisar num cocô de cachorro e aquele cheiro insuportável continuar impregnado na sola de seu tênis por mais que você o lave?  Mas, se fosse somente isso ainda estaria de bom tamanho se comparado aos belos escorregões que às vezes acontecem.  De qualquer forma, é bom ficarmos atentos, pois, em alguma esquina, poderá haver um desses a nossa espera.

E foi o que ocorreu semana passada numa de nossas ruas, quando uma senhora, que já ia caminhando bem em minha frente, deu aquela patinhada numa dessas GRAXAS.  Por sorte, consegui ampará-la, mas não deixei também de dar aquela pisadinha básica no vilão da história. Só sei que já se passaram alguns dias e lá se encontra ainda meu tênis de quarentena tomando sol no terreiro...

Não vamos, no entanto, culpar nossos queridos amigos irracionais (estou falando dos cães), principalmente os que andam por aí esquecidos, mas sim aqueles inocentes irracionais domésticos que saem às ruas ACOMPANHADOS de seus adestradores racionais. É lamentável quando, juntos de seus donos, vão espalhando seus dejetos pela calçada, quando não na frente de alguma casa.  E tudo sem o devido recolhimento, assim como já é de costume em várias outras cidades.

Ante uma maior rigidez de posturas, fico ainda mais estarrecido quando encontro com cachorros pit bull passeando tranquilamente com seus donos pelo quarteirão e totalmente SEM focinheira ou qualquer outro tipo de aparato de segurança.  Prefiro nem pensar!

Por outro lado também, parece que a coisa de cão abandonado está andando meio fora de controle e, para ser sincero, depois de ter tomado uma boa mordida na canela alguns anos atrás, ainda ando meio ressabiado.  Afinal de contas, foram DEZ injeções antirrábicas e uma antitetânica.  Prefiro mesmo é não me arriscar, pois como diz o velho ditado: CANELA ESCALDADA TEM MEDO DE FOCINHO FRIO.

Observa-se nitidamente que está havendo uma superpopulação deles na maioria das áreas urbanas e isso realmente não é nada fácil de resolver. Sinto que, em São João, esta situação vem melhorando a cada dia, mas ainda penso que esses mais antigos e já estabelecidos há algum tempo na cidade poderiam ir aos poucos sendo esterilizados e vacinados para, posteriormente, serem encaminhados a algum tipo de abrigo para continuarem vivendo condignamente.  

Complicada mesmo é a situação daqueles que ainda estão para chegar, pois,  pelo que se comenta pelas esquinas, são cães trazidos durante a madrugada de outras localidades e aqui jogados.  E, se isso realmente proceder e esse mau não for CORTADO PELA RAIZ, aí meu amigo, somente entregando pra Deus, pois aqui em baixo não haverá canil que dê conta de tanto cachorro!

Quem sabe um bem planejado cinturão de observação, espalhado por alguns pontos estratégicos da periferia, principalmente nas vias de entrada da cidade, juntamente com uma boa recompensa em dinheiro para aquele que conseguisse identificar tal veiculo, não desse algum resultado?

Enquanto isso, seria bom ficar de olho onde pisa!

Crônica: Serjão Missiaggia

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

CASOS CASAS & detalhes






Li, em algum lugar, que a origem de todo o sofrimento é a nossa percepção de tempo: pensamos que tudo tem um início, um meio, e um fim.  Daí, sofremos porque as coisas NUNCA são como eram no início e, além disso, temos MEDO de como serão no fim.

Vendo essas novas fotos da Praça Daniel Sarmento, percebo que a atemporalidade nos liberta do sofrimento, pois esse chafariz me faz reviver momentos de criança quando íamos admirar aqueles peixes, enquanto esperávamos a mãe sair da Fábrica.

Quantas lutas imaginárias ali vivíamos, enquanto mãe e pai batalhavam, no real, para nos introduzir na vida...

Além das vivências que experienciamos ao admirar essa paisagem, a imagem real do vivido não se perdeu: está aí a viajar pela imensidão do cosmos até que alguém, em alguma outra blogosfera, possa captá-la.

Fotos: Serjão Missiaggia
Texto: Jorge Marin

CASOS CASAS & mistério ???


Essa aí é fácil, mas vamos ver quem acerta: QUE LUGAR É ESSE ???

ACERTADORES DA SEMANA PASSADA: Alex Silva e Paulette Marie Barroso acertaram (sede da 136ª Cia. da Polícia Militar de Minas Gerais em São João Nepomuceno).

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

O SERJÃO E O SONHO


Gosto muito de viver.  A vida é um dom maravilhoso, ou uma missão como alguns querem ou até mesmo uma provação pela qual temos que passar, preferem outros.

Prefiro achar que viver é realizar sonhos.  Hoje é aniversário de um dos mais incorrigíveis sonhadores com os quais convivi.

Um dia, há quase quarenta anos, chega esse maluco no balcão de um banco no qual eu trabalhava (e não gostava), e me apresenta uma convocação para jogar na ponta direita de um time de futebol.  O jogo seria no próximo sábado no Campo do Operário. 

Entre perplexo e assustado (com a seriedade do sujeito), dei uma risadinha nervosa e argumentei:
- Mas como isso é possível?  Em futebol, o máximo que faço é assistir o Botafogo domingo à tarde na TV Tupi e fazer um golzinho com o meu time de tampinhas de relógio que eu ganhei do sô Tozatto.

O técnico, inflexível, disse que, como membro do Pitomba (ele havia acabado de me colocar também na banda!), eu não tinha direito de recusar.  E ainda afirmou que eu iria estar em campo com estrelas, como: Silveleno Picorone, Márcio Velasco, Bellini, Nilson Baptista, Carlos Quintino e outros.  O fato é que eu assinei a convocação, disputei aquele primeiro jogo contra o Pingão, depois com os Vicentinos e acabamos jogando algumas partidas “sérias”.  Fiz até gol!

Trinta e cinco anos depois (vejam só!), eu já aposentado e meio sem saber o que fazer da vida, recebo outra convocação da mesma pessoa para “criar um site do Pitomba”.  Mais uma vez, saí com aquela história de que o máximo que eu faço em Internet é ler notícias do Botafogo e baixar (em 72 horas) uma série de TV.  De novo, não colou: hoje estamos aí, juntos, com o Pitomba BLOG.

Sem contar que ele já me fez participar daquelas incríveis serenatas que ele, o Dantinho e o Pedrinho Verardo faziam (eu fui como produtor musical e gravamos uma fita k-7).  Além de atuar, como apresentador, num show do Pitomba.

E é por isso que eu digo: se a vida é realizar sonhos, como eu penso que é, OBRIGADO, AMIGO SERJÃO, por fazer a minha vida ter mais significado!

Parabéns pelo aniversário!  Nossa festa é a sua amizade.

Crônica: Jorge Marin
Foto: Face da Dorinha

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

FALANDO & SÉRIO: FESTIMSAN


Neste ano de 2014, estará completando VINTE ANOS a última edição daquele que, a meu ver, teria sido um dos melhores festivais da canção de Minas Gerais: o nosso FESTIMSAN.

Artistas de um quilate de Cristiane Vicentin, Pedro Paulo Mendes, Bartolomeu Mendonça e nosso saudoso Paulinho Cri Cri foram apenas alguns dos nomes selecionados dentre as mais de duzentas composições inscritas e enviadas de TODO O BRASIL para, em duas noites, compor a grande final. Tive a felicidade, juntamente com o Cri Cri, de ter uma música escolhida e poder estar entre tantas, representando São João na finalista. Aproveito a oportunidade para deixar meu abraço carinhoso àqueles que tão maravilhosamente defenderam minha canção: Josemi Verardo, Flavinho Araújo, Ronaldo Magg e José Maria Pororó. Posso dizer que formamos uma grande família nesse período.

Num ambiente descontraído e familiar, pessoas de altíssimos atributos na área musical, entre elas maestros, músicos e compositores, aqui estiveram vindos de outras cidades, para também formar o quadro de jurados, automaticamente substituídos na noite seguinte, conferindo ainda mais credibilidade ao evento.

Também na memória ficará para sempre a bela locução de nosso saudoso José Américo Barbosa e as inesquecíveis atrações musicais, entre as quais: Ivan Lins, Emmerson Nogueira, 14 BIS, Sá e Guarabyra e tantos outros.

Numa promoção da Prefeitura Municipal de São João Nepomuceno e sob a batuta de Rui Rodrigues Barbosa, Nei Fabiano de Morais e equipe, todos abraçaram a ideia de maneira fantástica e a cidade, totalmente envolvida no evento, respirou CULTURA em forma de canção por um bom tempo. A mídia escrita, falada e televisada deu ampla cobertura, elevando ao resto do país, de forma altamente POSITIVA, o nome de nossa querida Garbosa!

Infelizmente, notícias dessa natureza começam a se tornar cada vez mais escassas por esse mundão afora, onde uma triste realidade parece querer nos dizer que algo já não anda tão bem.  Assim como o ESPORTE, vejo na MÚSICA uma arma poderosíssima de aproximação e respeito entre as pessoas. A meu ver, uma linguagem universal que ultrapassa as barreiras do tempo e espaço.

Hoje, fico pensando quais teriam sido os motivos que fizeram cair no esquecimento tão importante evento. O custo-benefício social por si já valeria o investimento. Talvez shows menos onerosos fosse também uma solução.
Quão interessante seria se, nos meses que antecedessem o evento, fosse estimulada a realização de Festivais Internos nos colégios para, posteriormente,  numa espécie de semifinal, fosse escolhida a vencedora para integrar a grande final, e, quem sabe, novamente realizado no PARQUE DE EXPOSIÇÃO!

E, não fugindo a velha tradição da Garbosa, material artístico é que não faltaria. Nossa juventude COM CERTEZA abraçaria com muito talento e entusiasmo esta ideia.

Por sinal, por onde andam os violões de nossas praças?

Crônica: Serjão Missiaggia

Foto: acervo Josemi Verardo

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

CASOS CASAS & detalhes





Constantemente, ouvimos depoimentos de pessoas que vão a São João Nepomuceno para fazer compras de roupas e voltam extasiadas pela beleza da cidade.  Ás vezes, mesmo sendo um fã da minha terrinha, me pergunto: mas o que será que encantou tanto essa gente?

Essas fotos da Praça Daniel Sarmento podem responder a essa questão.  Um dos locais mais belos, tranquilos e românticos da cidade, essa praça e seu entorno deixam uma impressão inesquecível nos turistas que por ali passam.

As fotos são também homenagem a um seguidor, crítico e consultor do BLOG, o Bira Magalhães, apaixonado por belas imagens e, certamente, por esse fantástico cenário.  Semana que vem tem mais Praça Daniel Sarmento.  Aguardem!

Fotos: Serjão Missiaggia
Texto: Jorge Marin

CASOS CASAS & mistério ???


AÍ, PESSOAL!  QUE LUGAR É ESSE ???

ACERTADOR DA SEMANA SEGUINTE: Maninho Sanábio acertou a paisagem secreta: calçamento da rua da delegacia com a praça da Santa Martha.

BRIGADU, GENTE!

BRIGADU, GENTE!
VOLTEM SEMPRE, ESTAMOS ESPERANDO... NO MURINHO DO ADIL