Li, em algum lugar, que a origem de todo o sofrimento é a nossa percepção de tempo: pensamos que tudo tem um início, um meio, e um fim. Daí, sofremos porque as coisas NUNCA são como eram no início e, além disso, temos MEDO de como serão no fim.
Vendo essas novas fotos da Praça Daniel Sarmento, percebo que a atemporalidade nos liberta do sofrimento, pois esse chafariz me faz reviver momentos de criança quando íamos admirar aqueles peixes, enquanto esperávamos a mãe sair da Fábrica.
Quantas lutas imaginárias ali vivíamos, enquanto mãe e pai batalhavam, no real, para nos introduzir na vida...
Além das vivências que experienciamos ao admirar essa paisagem, a imagem real do vivido não se perdeu: está aí a viajar pela imensidão do cosmos até que alguém, em alguma outra blogosfera, possa captá-la.
Fotos: Serjão Missiaggia
Texto: Jorge Marin
Nossa esperança é que alguém pela imensidão do cosmo ,olhe para esta Praça que antes linda e bem cuidada, desça até ela e a faça renascer das cinzas.
ResponderExcluirMILAGRE? NÃO, BOA VONTADE... AMOR Á TERRA...
SENSIBILIDADE...PRESERVAÇÃO DA HISTÓRIA DE NOSSA GARBOSA!
Amigo anônimo, concordo com sua afirmação: amor a terra, sensibilidade, preservação da nossa Garbosa... mas antes de aguardarmos o olhar do alto, bem sabemos que "o Olhar do alto" aguarda que a Prefeitura, a quem foi dado o poder para tal, faça a sua parte. E que ela faça é o que esperamos.
ResponderExcluirQuanto ao texto do Jorge, vejo aí muita saudade... Ao lê-lo, senti uma saudade imensa.
Acredito que a maioria dos Sanjoanenses brincaram neste chafariz . Ele era lindo!...
Isso mesmo, Mika: a saudade é grande, e boa. Mas, quanto à manutenção e recuperação da praça, devemos aplicar o "Dai a César o que é de César", o que, no caso, é a responsabilidade pela obra. No caso de São João, atualmente, seria "Dai a Célio o que é de Célio".
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