Quero uma
médica cubana
Que me tire
da ansiedade
Examine esta
apatia
E me cure de
verdade
Deste pânico
que tenho
Quando vejo
autoridade
Já fui normal
de pequeno
Aplaudi os
generais
Já desfilei
em fanfarras
Aqui em Minas
Gerais
Mas se vejo
autoridade
A doença dá
sinais
Governador dá
azia
Prefeito evito
o contato
Deputado me
enfastia
Da Dilma eu
já tô farto
Sarney me dá
arrepio
Juiz Joaquim
dá infarto
Pois vamo
acabar com a praga
De político
infiel
Traga aí na
sua mala
Um político
ilhéu
Um sobrinho
do Guevara
Ou bisneto do
Fidel
Então,
doutora cubana
Me tira desse
perrengue
Revoluciona a
saúde
E trata da
minha dengue
Depois me dê
um charuto
E vamos
dançar merengue
Cordel: Jorge
Marin
Foto: Médicas
cubanas em Macaúbas (BA), disponível em http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/09/1346991-cubanas-vao-dividir-casa-com-piscina-e-trabalhar-em-posto-sem-banheiro-na-ba.shtml
Amigo Jorge,
ResponderExcluirMuito bom. É como dizia o seu pai: SOMBRA, ÁGUA FRESCA, SAPATO LARGO NO PÉ, E MÉDICA CUBANA A DOUTORAR "REPENTE E CORDÉIS" CONTRA POLÍTICOS CORRUPTOS. Depois, um bom charuto e merengue, para nos tirar do perrengue.
Abraços e parabéns.
César Brandão
www.cesarbrandao.com.
Obrigado, Brandão. Pensei que, já que importamos médicos e médicas, poderíamos importar alguns políticos cubanos também, uma vez que, como lá tem um partido só, não devem estar muito afeitos à corrupção.
ExcluirSó você mesmo Jorge.Sensacional!
ResponderExcluirValeu, amigo Nilson. Diz o Zé Simão, da Folha, que mandaram um mineirim treinar os médicos cubanos pois estes teriam três meses para aprender como o SUS funciona. Aí pergunta o mineirim:
Excluir- Uai, e o SUS funciona sô?
Então, Jorge?
ResponderExcluirDe certo modo o pânico foi bom, pois deu até cordel... Gostei !
Acho que vamos ter que recorrer além das médicas, precisamos atacar e eliminar os focos de onde originam nossas ansiedades. Pau neles.
Essa ansiedade de "otoridade" acho que só vai acabar quando as pessoas em geral forem mais honestas. Veja o caso de alguns médicos: são capitalistas e elitistas na hora de prestar atendimento, mas socialistas na hora de receber seus honorários. Dizem fingir que trabalham porque o governo finge que lhes paga. Mas, tão logo apareça quem queira prestar o serviço (e bem) pelo que é pago, começam o chororô. FIDELidade não é coisa só de cubano, podemos adotá-la aqui.
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