sexta-feira, 30 de outubro de 2009

CAUSOS INACREDITÁVEIS




CORAÇÃO DE ÉS TU, DANTE? - PRIMEIRO CAPÍTULO
(Roteiro - Serjão Missiaggia / Adaptação - Jorge Marin)

Em 1971, após um fatídico segundo ano ginasial, minha querida e saudosa mãe me transferiu para o turno da noite, no Ginásio do Sôbi. Minha tia, pela mesma razão e mais que depressa, também transferiu meu primo Dante. Como já dizia o velho ditado: “Um gambá já cheirava o outro”
Fomos fazer o curso básico, na justificativa, ou na esperança, de que estaríamos com pessoas mais maduras e responsáveis.
E assim foi feito e justamente aí que começou toda história:

Numa bela noite, ao entrar na sala, após o término do recreio, vi que algo estranho acontecia.
De antemão, já haviam me informado que um livrinho de sacanagem estava rodando misteriosamente pela sala. Lembram-se daqueles livrinhos em preto e branco do Carlos Zéfiro?
Pois foi exatamente um desses que o maluco do Magela, teve a coragem de levar na escola.
Até aquele momento só havia visto de longe. Esperava ansioso, pelo término das aulas, para que, assim, pudesse ver com mais calma.
Naquele ano, estudávamos numa daquelas salas onde havia duas portas de acesso e, para minha felicidade, após retornar do intervalo, entrei justamente pela de trás.
Ao ver aquela muvuca, formada lá na frente, tive o pressentimento de que alguma coisa iria acontecer. (Não deu outra!)
Fui para os fundos da sala. Mal havia me sentado quando, de repente, pude sentir um estranho vulto branco, silenciosamente se posicionando em uma das portas. Já imaginando quem poderia ser, tive a vontade, naquele momento, de poder avisá-los, mas já era tarde demais. Ele já estava bem mais próximo do que eu.
Este vulto, que todos também já devem estar imaginando quem seja, começou então, sorrateiramente, a fazer uma incrível aproximação. Dava inveja em muito gato. Pressentia, com certeza, que aqueles alunos seriam presas fáceis.
Era uma rodinha de aproximadamente dez colegas. Todos sentados em círculos, nas primeiras carteiras da sala.
Quanto mais ele se aproximava, mais suado eu ficava. Pisava tão de mansinho que os meninos nem observavam. Chegou ao cúmulo de conseguir esticar o pescoço sobre eles e ficar olhando tudo por cima.
Dante foi o primeiro a vê-lo. Ficou estático e mal se mexia.
Magela, na ânsia de tentar esconder a revista, deixou cair uma página aos pés dele. Era ELE mesmo: nada mais nada menos do que o professor Ubi em pessoa. E, pior, de terno impecavelmente branco!!!
Custódio, que também estava na rodinha, e vendo aquela página aterrissar suavemente próximo ao pé do amado, e temido, mestre, procurou rapidamente pisar sobre ela, numa desesperada tentativa de ocultá-la.
Magela, nesta hora, se mandou. Segundo disseram, desceu aquela escadaria do ginásio, sem mesmo por o pé em um único degrau.
Enquanto isso, o velho mestre queria saber (como se já não soubesse) o que é que o Custódio estava escondendo sob o sapato. Este, coitado, estava tão apavorado, que foi preciso que o próprio Sr. Ubi levantasse seu pé para que pudesse enfim visualizar e ter uma noção do que se tratava.
E assim, após conseguir pegá-la, é que pôde, realmente, ter uma idéia, da gravidade do fato.
Mas, afinal, quão grave teria sido a situação? E qual a reação do implacável diretor? Vocês, rapazes, que já foram surpreendidos fumando no pátio, e vocês, meninas, que já se ajoelharam para medir o comprimento das saias, podem bem imaginar o discurso e a explosão de cólera que estava por vir?
E eu? O que é que eu faço? Lembrei da música “Na janela lateral...” Será que dá pra pular???
A resposta aterrorizante para estas e outras questões, inclusive umas da prova de Geografia, estarão no próximo capítulo. Haja coração... de estudante!!!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

QUE CULPA TIVEMOS NÓS?



Hoje sonhei com o Pytomba. Fato raro. Confesso que, na realidade, ainda nunca havia sonhado. Sabe de uma coisa? Até que estava o maior barato.
Neste sonho montávamos um palco em plena praça da matriz. Tínhamos reunido toda “pareage” da região e umas cinquenta mil pessoas eram esperadas para o show. O palco estava sendo montado bem em frente à escadaria da igreja, ficando aquela grande área de jardim até o colégio Augusto Glória, somente para o grande publico.
Êta titica!!! Pra variar, teria que acordar justamente na hora em que íamos ligar aquela mega aparelhagem. Deveriam ser, mais ou menos, umas duas horas da madruga e eu, preocupado com algumas contas atrasadas para pagar, perderia de vez o sono. Se eu contasse que, o Pytomba veio perturbar minha noite, quase quarenta anos depois, alguém acreditaria?
Após aquela frustrada possibilidade, de sentir novamente em minhas mãos, o tato de uma baqueta, e com a insônia já instalada, só me restou, como única alternativa, entregar-me ao acaso e esperar pacientemente que o sono voltasse.
Desta forma, após dar uma chegada na cozinha e tomar um pequeno copo de leite, voltei para cama. Numa breve relaxada, fechei os olhos e aproveitei para dar uma esticadinha ao século passado. Mais precisamente em 1971.
Primeiro questionamento: Que culpa ou aonde teríamos errado?
Éramos super carismáticos (tipo Mamonas Assassinas). Super fanáticos. (Pulávamos até a janela do colégio só para poder dar uma ensaiadinha) Animadérrimos? (até demais), Tínhamos até boas aparências, é claro que com algumas exceções. Éramos, acima de tudo, simpáticos, extremamente unidos, malucos e sonhadores. Para tirarmos leite de pedra seria moleza. Difícil mesmo era nossa capacidade, principalmente, no início da banda, em tirar som num monte de alto falantes que ficavam passeando pelo chão. Isto pra não falar que o vocal era feito em microfone de gravador (mono), e que o prato da bateria chegou a ser uma calota de caminhão. Se não me falha a memória a de um velho Mercedes Benz do Senhor Anginho. Ah! Já ia me esquecendo que nosso instrumento de percussão era simplesmente um chifre. Por sinal, de ótima qualidade!
Mas de uma coisa sempre tive plena convicção. Nossas cabeças estavam muito além da nossa época. (Uns quarenta anos, talvez) Infelizmente, os membros de alguns é que não ajudavam!!!
Tantas e tantas qualidades e apenas este único e fatídico defeito. Único e crucial: ALGUNS, NA ÉPOCA, NÃO TINHAM O DOM MUSICAL. Teria sido ira dos deuses ou conjunções astrológicas inadequadas?
A mãe natureza nos foi fiel em quase tudo, esquecendo apenas deste minúsculo e simples detalhe.
Por qual razão teria ela negado, a algum de nós, o abençoado direito deste imprescindível dom? Esta mesma natureza, de bondosa mesmo, foi só pra sacanear, principalmente quando, no início de tudo, veio nos presentear com um guitarrista solo que, além de não saber afinar uma única corda de guitarra, também, simplesmente, não sabia entrar no tom. Aí também não... Pura apelação!!!! Por sinal, pessoa muito querida, mas, como músico, se tornou um invejável técnico em eletrônica. Abro aqui um parêntese, pois não poderíamos esquecer jamais que tal componente, devido a sua privilegiada e rara inteligência, veio posteriormente e de uma maneira muito além de nossas expectativas, aprender teclado.
Por outro lado, se pensarmos bem, que futuro poderia ter um conjunto que, na época, tinha esta formação: PATETÃO, SERJÃO, GORDA, MAGRELO, BELASQUES E RENES? Uma escalação que daria inveja a muito time de futebol, principalmente se fosse de algum presídio de segurança máxima.
E, por falar em futebol, até isto nós tínhamos. Se bem que, na verdade, só ganhávamos quando jogávamos contra o time dos Vicentinos.
Em outras palavras: algum de nós, na realidade, quando tudo começou, não tinha jeito nenhum pra musica.
De minha parte, tenho a consciência tranqüila de que, enquanto, na bateria, pelo menos do compasso eu não saía. E já tava bom demais!!!!!
Hoje, nossa terra é merecidamente reconhecida nacionalmente como a cidade dos conjuntos Eldorado e Itaborahy. De músicos do quilate de um Emerson Nogueira, Kico Furtado, “Serjão Missiaggia” e outros.
Agora eu pergunto:
Alguém conheceu ou já ouviu falar que, em São João, teria existido algum conjunto musical que fosse tão irreverente, sonhador e sobrenatural como o Pytomba??? Fica aí o desafio. NUNCA HOUVE, NÃO HÁ E JAMAIS EXISTIRÁ! Assino embaixo.
Não podemos também esquecer que fizemos contatos “quase” imediatoS com um disco voador, digo... Uma Kombi voadora. Fomos peritos em bombas e até uma fantástica aventura postergaiste tivemos oportunidade de viver: a fábrica.
Dia desses, uma figura querida e hoje um tanto folclórica, o Cabralzão, ao encontrar-me em pleno calçadão, sem nenhuma cerimônia e num tom bastante eufórico, veio logo me dizendo:
- Serjão! Sou um daqueles que viu o Pytomba!!!!!
Por esta e por outras infinitas razões, somos, ou não somos, também merecedores de um pequeno espaço na história cultural da cidade???

Se nascemos mortos, morremos vivos. Tudo se foi e nem mesmo partimos!!!

Serjão, abril 2007


Esta croniqueta do Serjão, que marcou o nascimento do blog, marca hoje também uma transição, a abertura para expressão de causos individuais. Já na próxima sexta, daremos início ao “Coração de és tu, Dante?” e, mais do que nunca, a participação da comunidade pytombense será importante: podem remeter fotos do tempo do “Ginásio”, ou da época de ouro do Pytomba, para enriquecer a nossa memorabilia ali do lado. Lembramos mais uma vez que o blog é um espaço aberto a todos, a todos que se lembram, que gostam do que lembram e que andam para frente sorrindo porque sabem que nada, mas nada mesmo, vai apagar a felicidade desses momentos tão especiais.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

OS FILMES QUE EU VI NO CINE BRASIL


A CASA DA NOITE ETERNA

O Dalminho me lembrou de um filme que eu tenho certeza de que assustou muita gente nos anos 70. É a história de uma casa dita mal-assombrada, que recebe um grupo de estudiosos de paranormalidade aptos a investigar os supostos fantasmas.
A chave do sucesso do filme é o roteiro, escrito por Richard Matheson, que, além de escrever para a TV, é considerado um dos melhores escritores de literatura fantástica da segunda metade do século 20. Em seu currículo, existem muitos contos e romances que acabaram fazendo sucesso nas telas, como o famoso “Encurralado”, “O incrível homem que encolheu”, “Em algum lugar do passado” (com Cristopher Reeve, num de seus raros papéis sem ser o Super-Homem), e dezenas de episódios da série “Além da imaginação”. Matheson foi também um dos principais roteiristas do cultuado Roger Corman, o Zé do Caixão dos Estados Unidos.
Esta história de casa mal-assombrada, “A casa da noite eterna”, foi escrita pelo próprio Richard Matheson, que depois a roteirizou para o cinema. Mas, antes de falar sobre o filme, deem uma olhadinha no trailer aí em cima e leiam algumas frases marcantes do filme.

Chris Barrett: “Esta é a pior de todas as casas mal-assombradas. Houve duas tentativas de investigá-la. Foi um desastre, oito pessoas morreram. Fischer foi o único que sobreviveu. E quando se arrastou para fora era um caos mental.”

Ann Barrett: "O que fez ele para deixar essa casa tão malévola, Sr. Fischer?"
Ben Fischer: “Vício de drogas, alcoolismo, sadismo, bestialidade, mutilação, assassinato, vampirismo, necrofilia, canibalismo, para não mencionar uma porção de perversões sexuais. Mas eu... devo prosseguir?”
Ann Barrett: “E como isso terminou?”
Ben Fischer: “Se isso tivesse terminado nós não estaríamos aqui.”

(É importante ressaltar aqui que todas aquelas coisas das quais o Ben falou, hoje comuns, nas festas rave, por exemplo, eram meio escabrosas na época)

A história é a seguinte: um milionário à beira da morte, Rudolph Deutsch (Roland Culver), oferece ao físico Chris Barret (Clive Revill) cem mil libras para investigar a mansão do falecido Emeric Belasco (Michael Gough), um perverso. Na velha casa, vários investigadores de fenômenos paranormais e de ocultismo tinham sido assassinatos ou enlouqueceram. Deutsch acredita que a Mansão Belasco – também chamada de “a casa do inferno”, do título original em inglês, é o único local no mundo no qual a sobrevivência após a morte pode ser provada, isto graças ao conjunto de perversões executadas pelo antigo dono.
Barret chega à mansão junto com sua esposa Ann (Gayle Hunnicut), da jovem médium Florence Tanner (Pamela Franklin) e do único sobrevivente de uma experiência anterior na casa ocorrida vinte anos antes, Ben Fischer (Roddy McDowall), que afirma categoricamente:
- “Eu fui o único que conseguiu sair vivo e são em 1953. E eu vou ser o único a conseguir sair vivo e são também desta vez.”
A partir daí tem início, uma série de estranhos e assustadores fenômenos sobrenaturais. Para quem gosta do horror que beira o trash, “A Casa” é um show, com uma trilha sonora eletrônica cheia de ruídos estranhos, além de uma cenografia bem característica do que entendíamos por um bom filme de terror naquela época. A fotografia apresenta tomadas estranhíssimas, abusando de closes bizarros e de tons sombrios na medida exata. As interpretações não são histéricas, mas bastante comedidas e até, por que não dizer, convincentes.
Todo este conjunto faz com que seja um filme não recomendável para se assistir à noite e a sós. Parece que é a gente que está entrando na casa e ouvindo o velho Emeric gritar no gramofone:
- “Bem-vindos a minha casa. Estou contente porque vieram. Estou certo que vão achar sua estada aqui muito esclarecedora. Pensem em mim como seu anfitrião invisível. E acreditem, durante sua estada aqui estarei com vocês em espírito. Possam vocês achar a resposta que procuram. Ela está aqui, eu lhes juro. E agora... auf Wiedersehen, adeus!...”
Pois não é que, lá em cima, na parte superior do Cine Brasil, ao ouvir o grito do físico, desafiando o morto, o Dalminho, o Renê e o Serjão repetiram, como se tivessem ensaiado:
- “Belásquez!!!”
Conta a lenda que o Márcio Velasco estava lá embaixo, com uma gatinha e, ouvindo o que seria doravante o seu grito de guerra, levantou-se e foi embora.
Mas até hoje, mesmo nos momentos de grande alegria e júbilo, o grito ainda soa meio macabro, e dá um certo arrepio na espinha, principalmente quando é o Sílvio Heleno que grita:
- BELÁSQUEZ!

(Texto de Jorge Marin)
Foto: Frame do filme, disponível em: http://blogs.estadao.com.br/carlos-orsi/2010/10/15/duas-vezes-richard-matheson/

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

PYTOMBA NA OREIA


HELLO, CRAZY PEOPLE!!!

Como prometido na semana passada, o assunto é Big Boy. Era com o grito de guerra aí de cima que ele entrava no ar todas as tardes pela Rádio Mundial do Rio de Janeiro. Pode parecer incrível, mas o Rio (e não só o Rio) parava para curtir o programa. O papo do Big Boy era um papo diferente: ele criou sua própria linguagem e o público adorava aquele tipo de energia.
Nascido Newton Alvarenga Duarte, era conhecido pelos colegas de trabalho, pelo público e pelos ex-alunos (ele foi professor). Levou para o rádio o seu jeito irreverente e inovador, mas também a empatia com o público jovem. Quem viveu sua adolescência e juventude nos anos 70, lembra dos programas da Rádio Mundial 860 AM. Quem teve oportunidade de participar de seus famosos “Bailes da Pesada”, deve se lembrar até hoje.
Nascido em São Paulo, em 1º de junho de 1943, foi apaixonado por música desde a infância, quando começou colecionar discos. A coleção chegou a 20 mil discos. Frequentador assíduo da Rádio Tamoio, do Rio de Janeiro, para garimpar novidades do mundo rock, acabou realizando seu sonho de apresentar um programa, quando foi convidado para substituir um programador que entrara em férias. Deixou, na mesma hora, as aulas de Geografia e tornou-se imediatamente radialista.
Mais tarde, foi convidado a participar de uma reformulação da Rádio Mundial AM, que acabou se tornando a emissora de maior audiência entre o público jovem do Rio de Janeiro. O professor Newton tornou-se, então, o Big Boy, o DJ, e criou o estilo que, até os dias de hoje, influenciou os locutores de rádios FM. Apresentava as músicas, falava dos músicos, das novidades e extravasava a sua condição de fã, o que o aproximava dos seus ouvintes.
Big Boy é o que se chama hoje “profissional multimídia” porque, além de programador e radialista, era também apresentador de TV e mantinha-se antenado com todos os segmentos e movimentos da música contemporânea da época. Além de manter dois programas diários na Rádio Mundial (Big Boy Show e Ritmos de Boate), um na Rádio Excelsior de São Paulo e um semanal especializado em Beatles (o Cavern Club), também atuava como colunista em diversos jornais e revistas, produtor musical e DJ dos Bailes da Pesada, onde iniciou o que viria a ser, no futuro, os bailes funk. Na televisão, antes de existir a MTV, apresentou os primeiros vídeo clips de que se tem notícia, durante sua participação diária no jornal Hoje, da TV Globo. Em outro programa de TV – Papo Pop, na TV Record de São Paulo, lançou grupos brasileiros de vanguarda. Com o projeto Eldo Pop, foi o precursor das transmissões em FM no Brasil, com um programa recheado de rock progressivo. Chegou a ser ator de TV numa novela cômica da Globo em 1970 – Linguinha – onde, ao lado de Chico Anysio, fazia o papel dele mesmo ... Big Boy!
Aquela coleção de discos da adolescência nunca parou. Viajava constantemente a outros países, onde enriqueceu seu acervo, buscando raridades como discos piratas, os “bootlegs” de tiragem limitadíssima. Hoje, a discoteca de Big Boy constitui-se num acervo cultural inestimável, pois trata-se de um registro vivo da evolução da música nos anos 70, além da síntese do trabalho de um dos mais importantes profissionais da crítica musical e, certamente, o mais criativo.
Infelizmente, este maluco beleza nos deixou aos 33 anos de idade, em 7 de março de 1977, vítima de um ataque de asma, num quarto de hotel em São Paulo.
Quem quiser ter uma ideia do trabalho da fera, pode procurar alguns de seus LPs na Internet: Baile da Pesada (1970), Big Baile (1971), Baile da Cueca (1972) e The Big Boy Show (1974). Há também um documentário curto sobre a vida do Big Boy: The Big Boy Show, em duas partes de 10 minutos e pouco cada uma, disponíveis em:
http://www.youtube.com/watch?v=0t6FhgHDMas
http://www.youtube.com/watch?v=5qq_z4ClEzI&feature=related .

(Texto de Renê e Jorge Marin, sobre biografia existente na Wikipedia)

BRIGADU, GENTE!

BRIGADU, GENTE!
VOLTEM SEMPRE, ESTAMOS ESPERANDO... NO MURINHO DO ADIL