quarta-feira, 29 de novembro de 2017

TIÃO E SEU MISTÉRIO


Final da década de setenta, e lá surgia mais uma vez o enigmático Sebastião Cabideiro subindo uma das ruas centrais da cidade. Caminhando a passos largos e andar cadenciado, vinha ele seguindo tranquilamente com sua inseparável sandália franciscana, carregando na mão um monte de números escritos num pedaço papel, no intuito de, o mais breve possível, chegar a um “corretor zoológico”.

Tião, como gostava de ser chamado, era uma pessoa interessantíssima, e porque não, bastante emblemática.  Até então nunca havia tido qualquer tipo de contato com ele exceto pelo campo visual. Por sinal, a cada passada em frente a minha casa, mais curioso e intrigado eu ficava em conhecê-lo.
Seu apelido por si (só pode ser apelido!) já me bastava. Por que Tião Cabideiro? Ou seria sobrenome mesmo? O que sei, com certeza, é que esse cidadão teria muito mais mistério do que nossa vã filosofia poderia imaginar.

Preciso conhecer melhor esta figura, pensei. Mas, enquanto esse momento não chegasse (se é que um dia chegaria), procurei ficar de pescoço bem esticado em seus trejeitos. Quem sabe poderei pelo menos descobrir a origem de seu apelido?

De antemão, fiquei sabendo que havia sido um exímio pedreiro, e que, já aposentado, teria tido somente esta profissão ao longo da vida. (E lá se foi por água abaixo a mais provável das possibilidades, ou seja, de que teria sido no passado um fabricante de CABIDES).

Entre uma observação e outra, uma situação curiosíssima e até certo ponto enigmática, é o fato de que Tião somente andava com suas vestes superiores - camisas, camisetas e afins - jogadas sobre o ombro. (Estava aí minha primeira pista e, possivelmente, a mais intrigante delas). Faça chuva, faça sol, frio ou calor, e lá vinha ele com a camiseta ou camisa, dependendo do clima, SEMPRE dependurada sobre o ombro. E pasmem... Impecavelmente passada, engomada, dobrada e religiosamente posicionada do lado ESQUERDO do ombro. Sei apenas que jamais o havia visto vestido do umbigo pra cima, ou mesmo carregando seu referido “adorno” do lado direito do ombro.

E assim foi, até que, num belo dia, eis que, inesperadamente, e para minha surpresa, o destino quis que nos conhecêssemos em decorrência de um aparelho que levou na oficina para reparos. Um tanto acanhado, chegou de mansinho trazendo consigo, além de uma velha furadeira enguiçada, uma camiseta vermelha passada e engomanda, jogada sobre o ombro ESQUERDO.
Descobri, a partir daquele momento, ser ele uma pessoa humilde, honesta, trabalhadora, mas, sem dúvida alguma, ainda bastante intrigante. E a danada da camiseta parecia colada em seu ombro, tal a habilidade que ele tinha em se locomover ou mesmo fazer qualquer tipo movimento brusco. A naturalidade era tamanha, que parecia se esquecer de que ela estaria ali. Fazia lembrar a habilidade das antigas lavadeiras, que caminhavam com suas imensas trouxas de roupas equilibradas na cabeça e sem qualquer tipo de incidente.

Mas, eu ainda precisava de tempo e, principalmente, intimidade para poder questioná-lo ou mesmo conhecê-lo melhor. Minha curiosidade aumentava mais e mais, enquanto um monte de possíveis explicações e teorias descabidas começavam a passear por minha imaginação. Qual seria a explicação pra que uma pessoa, diante das variações climáticas, viesse a usar roupas apenas da metade do corpo pra baixo, deixando a outra metade apenas com suas vestes penduradas sobre o ombro, o esquerdo?

Seria hipersensibilidade a tecidos? Até então, eu nunca havia visto alergia somente do umbigo pra cima, sendo assim, fui descartando imediatamente esta possibilidade. Trauma de infância? Algo como ter sido forçado pela mãe a vestir a camisa pra ir onde não queria, ou seja: ir à escola (eu mesmo quando criança, não gostava muito de ir ao colégio), ou mesmo fazer mandados na rua?

Sudorese excessiva? Conheço varias pessoas, que devido ao contato das axilas com determinado tecido, passam a exalar um forte odor. Mas, confesso não parecer que seria o caso do Sr TIÃO CABIDEIRO. Seria então uma exacerbada vontade de mostrar o tórax? Na idade do Sr Tião, pouco provável e, sinceramente, não abriria um leque para EXIBICIONISMO.

Preguiça no vestir, ou nada de tudo isso? Pra ser sincero, acho mesmo se tratar de mania, TOC, ou mesmo um simples guardião de certo objeto imaginário de desejo ou decoração.

Desta forma, entre dúvidas e suposições, o tempo foi passando até que, depois de certo período, aonde uma amizade sincera veio de fato começar acontecer, vi que teria chegado o grande momento. Senti que haveria liberdade suficiente para questioná-lo e que, diante de uma boa prosa, poria fim em minha quase centenária abelhudice.

E assim foi, quando, numa bela tarde de domingo, nos deparamos na rua.
Não haveria oportunidade melhor, pensei. Senti, naquele momento, que alguns segundos, estariam me separando da minha já CRÔNICA curiosidade (sem trocadilhos). Enquanto o papo fruía serenamente, quando íamos falando entre umas e outras coisas sobre futebol, trânsito, poluição sonora e até religião, que, repentinamente, para seu espanto, diante de um surto meio desesperador, fui sapecando aquela pergunta que estaria na ponta da língua e ensaiado há quase dois anos:
- E aí Tião! Não querendo fugir muito do assunto, vou fazer uso de nossa amizade e tomar a liberdade de perguntar ao amigo o motivo de somente dependurar a camisa no OMBRO e não vesti-la? - (Deixei o detalhe do ombro ESQUERDO, para outra oportunidade). Continuando, disse a ele que seria uma curiosidade coletiva, e que eu o admirava muito, principalmente em função desse seu comportamento, a meu ver, um tanto diferente.

Após uma bela risada foi de imediato me dizendo:
- Serginho! Vou ser sincero contigo! Você não foi a primeira pessoa a me fazer esta pergunta! O negocio é o seguinte - prosseguiu ele - Ha mais ou menos vinte anos, quando vinha descendo de bicicleta o Caxangá, e já ia passando próximo à antiga Fábrica de Ferraduras, quebrou o garfo de minha bicicleta e tomei um tombo feio. Por sorte não bati com a cabeça, mas fui de cotovelo com toda força no chão.

Mostrando-me uma cicatriz que ficou no local devido à cirurgia, continuou dizendo:
- Recuperei-me bem, mas uma rigidez enjoada ficou no cotovelo, devido ao trauma e minha preguiça em fazer fisioterapia. Pra vestir uma camisa então, meu amigo, é sempre um sufoco. Ficou mais prático e confortável simplesmente jogá-la no ombro.

Continuando disse:
- CABIDEIRO foi um apelido que recebi de meu irmão, e acho desnecessário dizer em que se inspirou. Pena que o CABIDE tenha surgido em circunstância de um incidente lamentável, concluiu ele. - Rimos muito e cada um foi pro seu lado.

Esta foi à história do Tião Cabideiro. Aquele brasileiro que gostava de carregar sua camiseta dependurada no ombro. No ombro ESQUERDO!

Crônica e foto: Serjão Missiaggia

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

SE ESSA RUA FOSSE A MINHA


E se fosse a rua da SUA casa??? O que você faria???

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

Geraldo Diniz Histórias. Muitas histórias. A R. Duque de Caxias é a essência da Cidade Garbosa.

TODA CASA TEM UM CASO


QUEM VAI SER O PRIMEIRO A CONTAR UM CASO DESSA CASA???

CASA DA SEMANA PASSADA -

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

CASOS CASAS & mistério???


DE ONDE ESSA FOTO FOI TIRADA??? QUE LUGAR É ESSE???

ACERTADORES DA SEMANA PASSADA -

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

Márcio Velasco Foi tirada ao lado da igreja Matriz, essa da foto é o templo católico no bairro Sta. Rita onde funcionava o Labirinto.

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

QUEM VAI PARA O INFERNO???


Na segunda-feira passada, morreu Charles Manson. Pouca gente, nos dias atuais, a não ser os coroas, conhecem esse que foi um dos maiores assassinos em série dos Estados Unidos.

Mas o meu assunto aqui não é a morte de um assassino em si, mas uma coisa que me ensinaram quando eu era menino. Em casa e na escola.

O que ensinaram foi um monte de frases sobre justiça, crime e castigo, que poderiam ser resumidas no ditado “a justiça tarda mas não falha”. O fato é que, até hoje, mais de cinquenta anos depois, me pego em situações em que acho que a pessoa, só porque cometeu algum crime, vai sofrer no final da vida. Acho também, vejam só o nível de ingenuidade do idoso, que pessoas boas terão mortes tranquilas.

Por isso, uma morte como a do psicopata Manson acaba me deixando mais veiaco (como diria o meu pai). Assim como acho que todos nós já passamos da hora de acordar e ficar mais espertos.

Vejam bem: o Manson, após orquestrar uma série de assassinatos em 1969, foi preso e ficou na penitenciária. Durante esse período, estudou, compôs músicas, lançou discos e livros e, pelo que consta, a maior ameaça que sofreu foi a de quase ter se casado, no ano passado, com uma jovem de 27 anos que insistia em visitá-lo regularmente na prisão. Eles só não se casaram porque ele não quis.

Esse “castigo”, de ter que dividir o leito com alguma “gatinha”, também parece perseguir nossos políticos que, depois de cometer falcatruas, mentir, enganar e  passar uma noite ou outra na prisão, voltam para a sua jovem companheira para amá-la. Amá-la verbo, não A MALA que, hoje, ao que parece, não prova corrupção. Assim como uma andorinha, só, não faz verão. Ou um único helicóptero não é prova de tráfico.

No século XXI, provavelmente, aquela máxima do evangelho de Mateus de que “quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado” se transformaria, no Facebook, em: quem se exalta será espancado e quem se humilha será escrachado.

E aí? Bora deixar de ser bestas, né? Temos a nossa frente um país, e um futuro, maravilhosos, onde todos nós, junto com nossos filhos e netos, queremos, e merecemos, ser felizes.

Por isso, se neste Natal virem um homem gordo, de roupa vermelha, com um saco nas costas, rondando as suas casas, podem ligar para o 190!

Crônica: Jorge Marin

Foto     : MansonDirect.com, disponível no Facebook

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

VERDADEIRAMENTE PRÓXIMOS


Aí está uma relíquia de fotografia, possivelmente tirada nos anos setenta, onde, entre tantas pessoas ilustres, podemos contemplar nosso saudoso Professor Biel, professora Verinha, nossa eterna mestra de português Dona Cinila, as secretárias Sonia e Glorinha e três outras pessoas, que infelizmente não reconheci. Peço ajuda aos amigos universitários de plantão para que possam ajudar identificá-las.

Interessante observar como uma prosa gostosa e relaxante na hora do cafezinho, naqueles bons momentos no Ginásio Sôbi, fluía com tamanha naturalidade. O tempo passava lentamente e os olhares simplesmente se cruzavam.


Uma imagem que nos leva a refletir sobre esta correria e dependência tecnológica desvairada a que somos submetidos nos dias de hoje, e que, de certa forma, também nos distanciam.

Crônica: Serjão Missiaggia
Foto     : Facebook (tratada por Jorge Marin) 

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

BELEZAS DA TERRINHA


QUEM CURTIR, ARRUMA UM RELACIONAMENTO EM 48 HORAS! NÃO GARANTIMOS A QUALIDADE NEM A DURABILIDADE.

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

Irene Chaves Alto do Santo Sntonio


TODA CASA TEM UM CASO


QUEM SABE ALGUM CASO SOBRE ESSA CASA???

CASA DA SEMANA PASSADA - Valdilene Gomes, Marcelo Oliveira e Ana Emília Silva Vilela foram os primeiros a reconhecer a casa do sr. Luciano Fonseca na Avenida, mas quem matou a saudade e fez a festa foi a Luciana Maria Valente Fonseca Knop, filha do proprietário.

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

Ana Emília Silva Vilela Bairro São José. Vi esta casa tds os dias durante mais de 30 anos ao passar para trabalhar. Fica na esquina. Se não me engano a rua se chama Bárbara Heliodora.

CASOS CASAS & mistério???



ONDE FICA ESSSA FACHADA???

ACERTADORES DA SEMANA PASSADA -

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

Luiz Carlos Moura Praça Cel José Brás, casa do Dr Brás, Moisés Assafin, a rua ai acho que é Domingos Henriques de Gusmão.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

VELHOS CONVERSANDO


Amigos idosos conversam:
- No meu tempo, a gente não tinha essa liberdade que esses meninos têm hoje. Vão às festas, e numa única noite, beijam mais de vinte moças diferentes.

Como o amigo não fala nada, ele continua. Animadíssimo:
- Isso se não estiver a fim de transar. Porque, se estiver, todas transam. É só escolher.

O outro pensa um pouco e se sai com esta:
- Como é que o Corinthians conseguiu ser campeão com um timinho daqueles?

O que estava todo assanhado com aquela história ficou na dúvida: será que o compadre tava desgostando daquele meu assunto? E resolveu mudar o assunto para futebol:
- A galera dá mole e eles partem pra cima!

- Os rapazes? – pergunta o outro, percebendo que dera um fora ao mudar de assunto (para futebol) repentinamente. Sem entender de que rapazes, o amigo sexualizado, na dúvida, continuou no futebol:
- Sim, o Moisés e o Fágner.

- Tocam Fágner nestas festinhas atuais?
- Mas que festinhas, ô Rômulo?
- Essas em que eles PEGAM todas.

Pensando que o assunto AINDA era futebol, perguntou:
- Cê tá falando de quem? Do Cássio? Do Vidotto? – Sem saber que o amigo falava dos goleiros do Corinthians, o sô Rômulo se desespera:
- E eu lá vou saber o nome desses rapazes sem-vergonha que ficam por aí agarrando essas moças assanhadas?

Nisso, o médico me chamou e não consegui mais ouvir o papo travado na sala de espera. A última coisa que ouvi, antes que o médico fechasse a porta do consultório, foi um dos dois mandando o outro pra casa do Carille. Pra quem não sabe, é o nome do técnico do time.

Pelo menos, o Corinthians foi campeão brasileiro. Isso não foi equívoco. Mas, essa história de beijar vinte numa noite não me saiu da cabeça.

Achei meio nojento!

Crônica: Jorge Marin

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

O VELHO PUM E A LONGEVIDADE


Será que a turma organizadora desse concurso, já havia lido esta crônica?

                                 O VELHO PUM E A LONGEVIDADE

E agora é que o trem lascou de vez!

Pode soar bizarro, mas um grupo de cientistas da Universidade de Exeter, no Reino Unido, afirmou que cheirar flatulências – peido, pum, traque, bufa, bomba – pode prevenir doenças como o câncer, acidentes vasculares cerebrais, ataques cardíacos, artrite e demência. A notícia foi publicada pelo site da revista americana Time.

Embora esses gases possam ser nocivos quando inalados em grandes quantidades, os pesquisadores acreditam que uma cheirada aqui e outra ali tem seu valor e até mesmo o poder de reduzir os riscos de câncer, acidentes vasculares cerebrais, ataques cardíacos, artrite e demência.

Os cientistas estão tão convencidos que decidiram criar em laboratório seu próprio composto capaz de imitar os benefícios do pum, enquanto o professor Matt Whiteman, que trabalhou no estudo que será publicado na revista Medicinal Chemistry Communications, disse que o composto foi batizado de AP39.

Como veem, até já batizaram nosso velho pum de AP39. Muito chique, não? Daqui a pouco tem gente se gabando pelo fato de adorar cheirar AP39 debaixo do edredom e que o seu PUM é mais poderoso que o de fulano ou sicrano.
E pensar que tenho um amigo que é uma máquina de produzir AP39 e eu nunca o havia valorizado! Pelo visto, irá viver no mínimo uns 200 anos.  Por sinal, um AP39 de altíssima qualidade, fato este demonstrado e comprovado nas diversas vezes em que colocava o bumbum pra cima e, fazendo uso de um isqueiro, detonava algumas chamas. Era labareda pra mais de metro!

Outro amigo dizia que ficava meio chapado toda vez que escapulia um de seus apezinhos, e que seu grande sonho seria poder um dia embalá-los para os momentos de escassez. Pelo visto, esta grande ideia seria hoje aproveitada para fins terapêuticos. Imaginou curar algo com apenas três cafungada diárias de AP 39? Claro e, muito provavelmente, não excedendo o espaço de oito horas entre uma cafungada e outra.

E se esta moda pega? Aí meu amigo, alimentos como cebola, feijão, batata-doce, ovos, repolho, couve-flor e outros comestíveis ricos em enxofre, sumirão rapidinho das prateleiras. Ouro em forma de combustível. É mole? Já imaginou notícias como estas se tornarem rotina nos meios de comunicação: “Supermercado é assaltado e não ficou uma batata-doce pra contar história”, “Carro-forte de cebolas foi interceptado e roubado na estrada”, “Idoso é derrubado por trombadinha na calçada pra ficar com sua sacola de repolho”.

Brincadeiras à parte, de agora em diante não se esqueçam de, na próxima vez em que quiserem sair do elevador lotado ante os efeitos de um discreto apezinho 39 lembrem-se de que aqueles minutos de sufoco poderão salvar a sua vida! Sugiro ignorar o preconceito e, pensando apenas no lado científico, começar a encarar a coisa de forma mais positiva.


No mais, dito pelo não dito... #Partiu Pirangi!

Crônica: Serjão Missiaggia
Foto     : Facebook

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

TODA CASA TEM UM CASO


QUEM SABE ALGUM CASO DESSA CASA???

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

Pitomba Página Valdilene Gomes, Marcelo Oliveira e Ana Emília Silva Vilela foram os primeiros a reconhecer a casa do sr. Luciano Fonseca na Avenida, mas quem matou a saudade e fez a festa foi a Luciana Maria Valente Fonseca Knop, filha do proprietário.

BELEZAS DA TERRINHA


ÁRVORE NO LARGO

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

Márcio Velasco Ese arbol es un "Lapacho".
Por al menos en Paraguay así es.
Gerenciar
Pitomba Página Esto con certeza pero también piúva, pau-d'arco, piúna, ipê-roxo-de-bola, ipê-una, ipê-roxo-grande, ipê-de-minas, piúna-roxa y otros. Gracias!

CASOS CASAS & mistério???


QUEM EXPLICA ESSA FOTO???

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

Ana Emília Silva Vilela Aquele prédio fino e chapiscado visto por trás fica ao lado da casa da Eluza Lima. De frente tem um prédio novo. Tem a casa da Lélia . Ao lado do tal prédio tem o restaurante Kalil.

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

ESTAMOS NOS EMBRUTECENDO


Estamos nos embrutecendo.

Enquanto os corações endurecem, as bocas se amargam, e a raiva e a inveja e o ódio se espalham, estamos nos embrutecendo.

Embrutecemo-nos ao acordar, quando ninguém, mas ninguém mesmo, nos deseja bom dia, quando vivemos uma existência vazia, quando até mesmo o café, antes tão forte, agora é descafeinado, aguado, minguado, solúvel.

Estamos nos embrutecendo a cada notícia mentirosa na TV, quando adolescentes morrem e ninguém vê, quando crianças são estupradas e ninguém sabe, quando velhos morrem sozinhos em vasos sanitários sujos.

Estamos nos embrutecendo.

Meio-dia testemunha uma briga louca no trânsito, um esperar eterno em salas de espera de balconistas mal-amadas, de atendentes frustrados, de gerentes obsessivamente perversos, e de crianças entorpecidas por remédios da moda.

Embrutecemo-nos a cada queda da internet, a cada direito que o governo priva, a cada imposto que se impõe pela goela, pela força, pela titânica vontade de penetrar e possuir.

Estamos nos embrutecendo.

E até mesmo ás seis da tarde, quando uma ave-maria existia, litros de álcool são derramados em gargantas profundamente secas por sapos engolidos, por mulheres que não suportam seus maridos, por homens que se acham deuses do olimpo, por ex-coroinhas, coroões, flanelinhas, ou cidadãos em situação de rua, de luas, de guetos e alcaguetes.

Estamos nos embrutecendo.

Estamos nos embrutecendo e deus não vem, porque já não falamos a língua dos anjos, porque não temos juízo, porque queimamos livros de poesia, de receitas, de pinturas e usamos esculturas como peso de papel em branco.

Estamos nos embrutecendo. Todos nós.


Poesia: Jorge Marin
Foto    : Lee Jeffries, disponível em https://br.pinterest.com/pin/39125090483543161/

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

TUDO PASSA


Esta semana, depois de quase SESSENTA E CINCO ANOS no ar, acompanhamos, com certo ar de tristeza, o desligamento dos transmissores de ondas médias (AM) de nossa tradicional Rádio Difusora. Seu atual proprietário, Isaías Sporch de Freitas, de maneira um tanto emocionada, teve a difícil missão de fazê-lo.   

Tudo passa como folhas ao vento, e foi diante da maneira brilhante em que se manifestou nosso amigo pitombense Sílvio Heleno em seu pequeno texto em homenagem a este importante ciclo que termina, é que nos deparamos mais uma vez com esta realidade.

Desta forma, nosso amigo escreveu: “TEMOS ASSISTIDO O FIM DE PARTES E COISAS QUE NOS ACOMPANHAM PELA VIDA: O DISCO DE VINIL, O FILME FOTOGRÁFICO, A TV ANALÓGICA ETC.. E AGORA COM TRISTEZA, É HORA DA FAIXA DE ONDAS MÉDIAS EM AMPLITUDE MODULADA (AM) SER DESLIGADA PARA QUE UMA NOVA HISTÓRIA, QUE COMEÇOU HÁ POUCO TEMPO COM O EVENTO DO MUNDO DIGITAL, GANHE SEU ESPAÇO”. 

Interessante que hoje, vasculhando meus arquivos do Blog, coincidentemente deparei-me com esse antigo CATÁLOGO TELEFÔNICO, com o qual fiz questão de ilustrar esta postagem.  Apenas outro simples documento, mas que também nos faz refletir sobre a efemeridade de cada momento de nossas vidas.

Crônica: Serjão Missiaggia
Foto     : acervo do autor

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

BELEZAS DA TERRINHA


ENTARDECER NA PRAÇA

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

TODA CASA TEM UM CASO


QUEM SABE ALGUM CASO SOBRE ESSA CASA???

CASA DA SEMANA PASSADA -

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

Chikão Junior ESTA CASA FICA NA GOV. VALADARES? ACREDITO Q MOREI NO SOBRADO DESTA CASA. 92/97. MUITAS HISTÓRIA. ERA VIZINHO DA PITA.

CASOS CASAS & mistério???



DE ONDE ESSA FOTO FOI TIRADA???

ACERTADORES DA SEMANA PASSADA - A casa do sr. Afrânio Furtado, perto da estrada que sobe para a Torre, foi primeiramente reconhecida por: Maiza Mendonça, Evanise Rezende e Maria da Penha Santiago.

Foto de hoje: Serjão Missiaggia
Trat.imagem: Jorge Marin

Ana Emília Silva Vilela Sei que é a grade da Igreja do Rosário e que na vdd era da antiga Praça onde hj é a Praça das pedras. 
Mas como a pergunta é de onde foi tirada, posso chutar. Vou pensar. Do lado de dentro do adro da própria igreja do Rosário, pois dá pra ver até o prédio da Casa Leite.

BRIGADU, GENTE!

BRIGADU, GENTE!
VOLTEM SEMPRE, ESTAMOS ESPERANDO... NO MURINHO DO ADIL