sexta-feira, 24 de novembro de 2017

QUEM VAI PARA O INFERNO???


Na segunda-feira passada, morreu Charles Manson. Pouca gente, nos dias atuais, a não ser os coroas, conhecem esse que foi um dos maiores assassinos em série dos Estados Unidos.

Mas o meu assunto aqui não é a morte de um assassino em si, mas uma coisa que me ensinaram quando eu era menino. Em casa e na escola.

O que ensinaram foi um monte de frases sobre justiça, crime e castigo, que poderiam ser resumidas no ditado “a justiça tarda mas não falha”. O fato é que, até hoje, mais de cinquenta anos depois, me pego em situações em que acho que a pessoa, só porque cometeu algum crime, vai sofrer no final da vida. Acho também, vejam só o nível de ingenuidade do idoso, que pessoas boas terão mortes tranquilas.

Por isso, uma morte como a do psicopata Manson acaba me deixando mais veiaco (como diria o meu pai). Assim como acho que todos nós já passamos da hora de acordar e ficar mais espertos.

Vejam bem: o Manson, após orquestrar uma série de assassinatos em 1969, foi preso e ficou na penitenciária. Durante esse período, estudou, compôs músicas, lançou discos e livros e, pelo que consta, a maior ameaça que sofreu foi a de quase ter se casado, no ano passado, com uma jovem de 27 anos que insistia em visitá-lo regularmente na prisão. Eles só não se casaram porque ele não quis.

Esse “castigo”, de ter que dividir o leito com alguma “gatinha”, também parece perseguir nossos políticos que, depois de cometer falcatruas, mentir, enganar e  passar uma noite ou outra na prisão, voltam para a sua jovem companheira para amá-la. Amá-la verbo, não A MALA que, hoje, ao que parece, não prova corrupção. Assim como uma andorinha, só, não faz verão. Ou um único helicóptero não é prova de tráfico.

No século XXI, provavelmente, aquela máxima do evangelho de Mateus de que “quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado” se transformaria, no Facebook, em: quem se exalta será espancado e quem se humilha será escrachado.

E aí? Bora deixar de ser bestas, né? Temos a nossa frente um país, e um futuro, maravilhosos, onde todos nós, junto com nossos filhos e netos, queremos, e merecemos, ser felizes.

Por isso, se neste Natal virem um homem gordo, de roupa vermelha, com um saco nas costas, rondando as suas casas, podem ligar para o 190!

Crônica: Jorge Marin

Foto     : MansonDirect.com, disponível no Facebook

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