quarta-feira, 15 de novembro de 2017

O VELHO PUM E A LONGEVIDADE


Será que a turma organizadora desse concurso, já havia lido esta crônica?

                                 O VELHO PUM E A LONGEVIDADE

E agora é que o trem lascou de vez!

Pode soar bizarro, mas um grupo de cientistas da Universidade de Exeter, no Reino Unido, afirmou que cheirar flatulências – peido, pum, traque, bufa, bomba – pode prevenir doenças como o câncer, acidentes vasculares cerebrais, ataques cardíacos, artrite e demência. A notícia foi publicada pelo site da revista americana Time.

Embora esses gases possam ser nocivos quando inalados em grandes quantidades, os pesquisadores acreditam que uma cheirada aqui e outra ali tem seu valor e até mesmo o poder de reduzir os riscos de câncer, acidentes vasculares cerebrais, ataques cardíacos, artrite e demência.

Os cientistas estão tão convencidos que decidiram criar em laboratório seu próprio composto capaz de imitar os benefícios do pum, enquanto o professor Matt Whiteman, que trabalhou no estudo que será publicado na revista Medicinal Chemistry Communications, disse que o composto foi batizado de AP39.

Como veem, até já batizaram nosso velho pum de AP39. Muito chique, não? Daqui a pouco tem gente se gabando pelo fato de adorar cheirar AP39 debaixo do edredom e que o seu PUM é mais poderoso que o de fulano ou sicrano.
E pensar que tenho um amigo que é uma máquina de produzir AP39 e eu nunca o havia valorizado! Pelo visto, irá viver no mínimo uns 200 anos.  Por sinal, um AP39 de altíssima qualidade, fato este demonstrado e comprovado nas diversas vezes em que colocava o bumbum pra cima e, fazendo uso de um isqueiro, detonava algumas chamas. Era labareda pra mais de metro!

Outro amigo dizia que ficava meio chapado toda vez que escapulia um de seus apezinhos, e que seu grande sonho seria poder um dia embalá-los para os momentos de escassez. Pelo visto, esta grande ideia seria hoje aproveitada para fins terapêuticos. Imaginou curar algo com apenas três cafungada diárias de AP 39? Claro e, muito provavelmente, não excedendo o espaço de oito horas entre uma cafungada e outra.

E se esta moda pega? Aí meu amigo, alimentos como cebola, feijão, batata-doce, ovos, repolho, couve-flor e outros comestíveis ricos em enxofre, sumirão rapidinho das prateleiras. Ouro em forma de combustível. É mole? Já imaginou notícias como estas se tornarem rotina nos meios de comunicação: “Supermercado é assaltado e não ficou uma batata-doce pra contar história”, “Carro-forte de cebolas foi interceptado e roubado na estrada”, “Idoso é derrubado por trombadinha na calçada pra ficar com sua sacola de repolho”.

Brincadeiras à parte, de agora em diante não se esqueçam de, na próxima vez em que quiserem sair do elevador lotado ante os efeitos de um discreto apezinho 39 lembrem-se de que aqueles minutos de sufoco poderão salvar a sua vida! Sugiro ignorar o preconceito e, pensando apenas no lado científico, começar a encarar a coisa de forma mais positiva.


No mais, dito pelo não dito... #Partiu Pirangi!

Crônica: Serjão Missiaggia
Foto     : Facebook

2 comentários:

  1. Muito útil essa notícia! Não precisamos mais inibir, nem envergonharmos de nossas flatulências!!!

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    1. Muito bem dito, Hélcio Lógico que não precisamento nos transformar em peidólatras, mas, como diziam os Beatles, let it be...

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