Mesmo
tendo este assunto sido postado em outras oportunidades aqui no Blog, não
poderíamos deixar de, mais uma vez, ratificar nosso conceito de simpatia a esse
tipo de pavimentação. Uma admiração que se fortaleceu ainda mais,
principalmente após reencontrar com familiares recentemente chegados de uma
visita ao Velho Continente. Na oportunidade, tiveram o privilégio de conhecer várias
e belas cidades.
Um dos
primeiros comentários ao chegarem, e que teria chamado sobremaneira nossa
atenção, foi sobre o respeito e como, culturalmente, as referidas cidades, têm cuidado
de suas árvores, praças, jardins e, principalmente, com a PRESERVAÇÃO de seus
CALÇAMENTOS EM PEDRAS. Por sinal, todos eles muito bem CONSERVADOS E NIVELADOS,
fazendo com que os motoristas pouco se lembrem de outras modalidades de
pavimentação.
Esses
CALÇAMENTOS EM PEDRAS resistem aos séculos. São testemunhas de uma prática
eficiente de se urbanizar as cidades e garantir o bem-estar de seus moradores.
Todos os calçamentos dos tipos paralelepípedos e bloquetes são considerados
pisos ECOLOGICAMENTE CORRETOS. O calor, se comparado a outros tipos de
pavimentação, será sempre substancialmente menor e sua manutenção, com certeza,
bem menos onerosa.
Seria
fantástico se também preservássemos esse nosso PATRIMÔNIO, pois, afinal de
contas, foram pedras fixadas ao chão ao longo de décadas por verdadeiros
artistas. Isso sem antes de tê-las recebido cuidadosamente talhadas, por outros
não menos competentes artesãos.
Crônica: Serjão Missiaggia
Fotos : Edna e Ângelo Picorone
Bom lembrar que muitas ruas asfaltadas da cidade de Los Angeles nos Estados Unidos estão sendo pintadas com uma tinta especial na cor cinza claro para amenizar o forte calor e os resultados estão sendo bastante promissores. Los Angeles é um exemplo do efeito da ilha de calor, um fenômeno térmico que ocorre nas regiões urbanas por causa das bolsas de altas temperaturas, um efeito da combinação de cimento, asfalto e escassez de árvores.
ResponderExcluirInfelizmente, por aqui asfalto ainda parece ser símbolo de "progresso", e só sentindo, literalmente, na pele, é que teremos alguma possibilidade de mudança de cultura.
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