Três
fatos me motivaram a falar novamente sobre esse ser tão especial chamado ÁRVORE.
Primeiro
deles: pela simples razão de que estaremos comemorando seu dia neste próximo
final de semana.
Segundo
motivo: um fato que presenciei recentemente, quando, sentado numa pracinha da
cidade, e mesmo diante de um calor que nem mesmo ainda começou, pude observar a
competição das pessoas, literalmente, por um lugar à sombra de um jovem, mas
não menos majestoso PAU-BRASIL. Por sinal, como faz falta o lindo FLAMBOYANT
que existia ali na referida pracinha ou mesmo as três CASTANHEIRAS e o COQUEIRO
IMPERIAL da praça central. Lembro-me
também daquele imponente FICUS ao lado do Democrático. Quem viu e se deliciou
com o frescor de sua enorme sombra jamais esquecerá e saberá do que estou
falando. E assim desta forma, vamos por aí afora, apenas nos lembrando daquela
que existiu ali, lá ou acolá.
Estranho comentar hoje sobre o “FRIO” de
alguns lugares, quando o assunto é CALOR. Finalmente, a lamentável perda de uma
árvore (diga-se de passagem, por infestação de pragas) bem em frente à minha
residência. Sinceramente, não imaginava que ela iria fazer tanta falta, e, mesmo
não tendo o sol incidindo diretamente em minha casa, a ausência daquele refrigério
de sua sombra, veio a trazer um desconforto imenso ao ambiente ao seu redor. Tenho esperança que, em breve, mesmo que seja
uma pequenina quaresmeira, possa ver outra replantada no lugar. E outra... e
mais outra...
Não há
e jamais haverá algo que substitua o santo frescor da sombra de uma árvore.
Interessante que essa tecnologia tão perfeita criada por nosso Deus supremo, além
de não gastar energia elétrica e ser inteiramente grátis, é um colírio pra
nossos olhos, frescor pra nosso corpo e equilíbrio para nossa alma.
Mais
uma vez gostaria de lembrar Rubem Alves quando dizia: “QUEREM ME PRESENTEAR NO
ANIVERSARIO? PLANTEM UMA ARVORE!”
Crônica e foto: Serjão Missiaggia
Se pensarmos bem, esta postagem nos arremete também, a complicada escassez de água que o mundo e principalmente algumas regiões do planeta vem enfrentando. Nossas fontes naturais vão ficando cada vez mais desprotegidas em decorrência do desmatamento. A escassez não é somente o resultado de um consumo cada vez maior ou da falta de chuvas, mas também, da poluição, do desperdício, e acima de tudo, da falta de políticas publicas que estimulem a rearborização rural e urbana e a participação da sociedade na educação ambiental.
ResponderExcluirÉ Serjão...
ResponderExcluirA sombra de uma árvore proporciona um frescor diferente da sombra de uma marquise ou outro lugar coberto, pelo menos para mim. Não sei é um fato ou uma percepção pessoal, mas a sombra de uma árvore traz uma tranquilidade que não sinto em locais que não tenham contato com a natureza.
Oxigênio, pássaros com seus (en)cantos, flores e frutos são outras dádivas oferecidas pelas árvores. Diante de tantas vantagens, o trabalho de plantar, regar e ocasionalmente podar uma árvore fica tão pequeno...
Há leis proibindo cortar árvores em vias públicas, mas não há nenhuma que proíba plantá-las. Já fiz isso em algumas praças e canteiros aqui em Juiz de Fora. Algumas ficaram onde foram plantadas, outras arrancadas por funcionários da prefeitura. Na falta de uma política pública de florestamento urbano, sugiro juntar-se com umas poucas almas e plantar(em), por conta própria, árvores e flores em lugares que julgam necessários (praças, canteiros e clçadas). Depois basta combinar entre vocês uma escala para regar as plantas, tentar a colaboração de moradores do local da planta, e contar com o descaso da prefeitura para que as plantas desenvolvam. Se aparecerem os funcionários para retirá-las, basta chamar a atenção dos moradores do local e da imprensa para o fato de que a prefeitura que não aparece nos locais para plantar também não deve se fazer presente para arrancar plantas da iniciativa popular.
Taí uma briga que vale a pena o trabalho (individual ou coletivo)!
Esqueci de comentar que a foto ficou muito legal!
ResponderExcluirO(a) fotógrafo(a) ninja ataca novamente, imortalizando (sorrateiramente) belos momentos.
Valeu, Sylvio. Taí uma boa ideia: fundar uma organização TERRAorista, e plantar árvores, e até mesmo flores, por todo lado. E, como você disse, contar com o descaso dos órgãos públicos, para que floresçam.
ExcluirGostei do conceito do TERRArismo!
ExcluirVamos semear essa ideia.