quarta-feira, 17 de setembro de 2014

AINDA AS NOSSAS ÁRVORES


Três fatos me motivaram a falar novamente sobre esse ser tão especial chamado ÁRVORE.

Primeiro deles: pela simples razão de que estaremos comemorando seu dia neste próximo final de semana.

Segundo motivo: um fato que presenciei recentemente, quando, sentado numa pracinha da cidade, e mesmo diante de um calor que nem mesmo ainda começou, pude observar a competição das pessoas, literalmente, por um lugar à sombra de um jovem, mas não menos majestoso PAU-BRASIL. Por sinal, como faz falta o lindo FLAMBOYANT que existia ali na referida pracinha ou mesmo as três CASTANHEIRAS e o COQUEIRO IMPERIAL da praça central.  Lembro-me também daquele imponente FICUS ao lado do Democrático. Quem viu e se deliciou com o frescor de sua enorme sombra jamais esquecerá e saberá do que estou falando. E assim desta forma, vamos por aí afora, apenas nos lembrando daquela que existiu ali, lá ou acolá.
                                                                                                                                        Estranho comentar hoje sobre o “FRIO” de alguns lugares, quando o assunto é CALOR. Finalmente, a lamentável perda de uma árvore (diga-se de passagem, por infestação de pragas) bem em frente à minha residência. Sinceramente, não imaginava que ela iria fazer tanta falta, e, mesmo não tendo o sol incidindo diretamente em minha casa, a ausência daquele refrigério de sua sombra, veio a trazer um desconforto imenso ao ambiente ao seu redor.  Tenho esperança que, em breve, mesmo que seja uma pequenina quaresmeira, possa ver outra replantada no lugar. E outra... e mais outra...

Não há e jamais haverá algo que substitua o santo frescor da sombra de uma árvore. Interessante que essa tecnologia tão perfeita criada por nosso Deus supremo, além de não gastar energia elétrica e ser inteiramente grátis, é um colírio pra nossos olhos, frescor pra nosso corpo e equilíbrio para nossa alma.  
Mais uma vez gostaria de lembrar Rubem Alves quando dizia: “QUEREM ME PRESENTEAR NO ANIVERSARIO? PLANTEM UMA ARVORE!”

Crônica e foto: Serjão Missiaggia

5 comentários:

  1. Se pensarmos bem, esta postagem nos arremete também, a complicada escassez de água que o mundo e principalmente algumas regiões do planeta vem enfrentando. Nossas fontes naturais vão ficando cada vez mais desprotegidas em decorrência do desmatamento. A escassez não é somente o resultado de um consumo cada vez maior ou da falta de chuvas, mas também, da poluição, do desperdício, e acima de tudo, da falta de políticas publicas que estimulem a rearborização rural e urbana e a participação da sociedade na educação ambiental.

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  2. É Serjão...
    A sombra de uma árvore proporciona um frescor diferente da sombra de uma marquise ou outro lugar coberto, pelo menos para mim. Não sei é um fato ou uma percepção pessoal, mas a sombra de uma árvore traz uma tranquilidade que não sinto em locais que não tenham contato com a natureza.
    Oxigênio, pássaros com seus (en)cantos, flores e frutos são outras dádivas oferecidas pelas árvores. Diante de tantas vantagens, o trabalho de plantar, regar e ocasionalmente podar uma árvore fica tão pequeno...
    Há leis proibindo cortar árvores em vias públicas, mas não há nenhuma que proíba plantá-las. Já fiz isso em algumas praças e canteiros aqui em Juiz de Fora. Algumas ficaram onde foram plantadas, outras arrancadas por funcionários da prefeitura. Na falta de uma política pública de florestamento urbano, sugiro juntar-se com umas poucas almas e plantar(em), por conta própria, árvores e flores em lugares que julgam necessários (praças, canteiros e clçadas). Depois basta combinar entre vocês uma escala para regar as plantas, tentar a colaboração de moradores do local da planta, e contar com o descaso da prefeitura para que as plantas desenvolvam. Se aparecerem os funcionários para retirá-las, basta chamar a atenção dos moradores do local e da imprensa para o fato de que a prefeitura que não aparece nos locais para plantar também não deve se fazer presente para arrancar plantas da iniciativa popular.
    Taí uma briga que vale a pena o trabalho (individual ou coletivo)!

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  3. Esqueci de comentar que a foto ficou muito legal!
    O(a) fotógrafo(a) ninja ataca novamente, imortalizando (sorrateiramente) belos momentos.

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    1. Valeu, Sylvio. Taí uma boa ideia: fundar uma organização TERRAorista, e plantar árvores, e até mesmo flores, por todo lado. E, como você disse, contar com o descaso dos órgãos públicos, para que floresçam.

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    2. Gostei do conceito do TERRArismo!
      Vamos semear essa ideia.

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BRIGADU, GENTE!

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