A rua
abordada hoje, a primeira do ano, é a Zeca Henriques, que já foi avenida, e
guarda algumas recordações, como o local onde funcionou o Banco do Brasil, o
centenário beco da Casa Leite, e o muro do Mangueira, cujo portão era aberto
nos inesquecíveis baiões.
Andando
por essas ruas é como se encontrássemos velhos amigos, pois a maioria dos
vultos que estão naquelas placas eram parentes ou afins. O Coronel Zeca Henriques, por exemplo, era
neto do fundador Domingos Henriques de Gusmão, e conseguiu realizar o sonho dos
irmãos Dr. Carlos Alves e Dr. Augusto Glória: implantar o abastecimento de água
e a rede de esgotos na cidade.
Zeca
Henriques, prefeito do município de 1908 a 1912, faleceu em 1921 aos 56 anos,
sem ver outro Henriques, Agenor Henriques Soares substituí-lo duas décadas
depois no cargo de prefeito. Agenor era
casado com Dona Zita, filha mais nova do Coronel José Braz, nosso velho
conhecido que, por sua vez era filho do Capitão Braz, e pai do Dr. Péricles
Mendonça, casado com uma prima, a Dona Judith Mendonça.
Como se
vê, muitos casos foram contados, mas muitos há ainda para contar. Aguardem!
Fotos:
Serjão Missiaggia (morador da Rua Zeca Henriques)
Texto:
Jorge Marin
Essa primeira foto da Rua Zeca Henriques ficou espetacular. Pelo fato de ter frequentado muito a casa do Serjão, eu me sinto um pouco morador da rua também. E é por isso que gostaria de registrar uma observação: que coisa horrível é esse muro do Mangueira com essa quantidade de cartazes publicitários caóticos! Agride a paisagem urbana e é feio que dói!
ResponderExcluirDe fato, quase não reconheci a rua onde cresci e vivi até me mudar da cidade, por causa dessa quantidade de cartazes publicitários. O MURO FICOU HORRÍVEL! DEU UMA IMPRESSÃO HORROROSA DA RUA E DA CIDADE, É CLARO. Ah, querida cidade garbosa , onde estás? Onde ficou?
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