Quem se
lembrar das festas de final de ano, vai logo associar, pois a cena é corriqueira:
marido e mulher estão em algum lugar, em casa ou em algum clube, com o resto da
família. Ela, percebendo que o marido
bebeu um pouco acima da conta, fica chateada e, de forma infantil, resolve
pirraçar o companheiro.
Como ele
é ciumento, ela resolve dançar bem agarradinha com aquele primo bonitão que o
marido detesta. Ele para de beber e diz que quer ir embora, ela diz que ele pode ir pois ela vai mais tarde, ele não
concorda, e por aí vai.
Este enredo,
simples mas bem factível, repete-se em episódios envolvendo conflitos entre
pais e filhos, namorados e namoradas, chefes e funcionários e uma infinidade de
relacionamentos. O que todos apresentam em
comum é: ao invés da pessoa incomodada ir até o outro e falar claramente o que
o incomoda e negociar uma possível solução, ela tem a “brilhante” ideia de...
incomodá-lo também! Não é preciso nem
falar que isso vai gerando uma bola de neve com consequência inesperadas e até
mesmo perigosas.
Curioso
é que a maioria dessas pessoas têm idade superior a seis anos de idade, pelo
menos cronologicamente, embora atuem como se fossem crianças. Por que fazemos isso? Certamente existirão centenas de justificativas
psicológicas, sociológicas e ambientais.
De
qualquer maneira, não importa! A toda teoria vai corresponder uma nova contrateoria. Então, minha gente, princípio de ano, vamos
fazer uma economia, vamos fazer uma ecologia comportamental: não vamos
desperdiçar afetos como se a vida fosse apenas um jogo de pingue-pongue. Não é!
Vida é para ser vivida, de forma simples, saudável e, de preferência,
intensa.
Crônica:
Jorge Marin
Concordo!
ResponderExcluirA vida já tem seus obstáculos e complicações, sem que nós criemos problemas desnecessários.
Simplicidade, inteligência e eficiência para nossos sentimentos e atitudes.