quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

FALANDO & SÉRIO - Segurança urbana e nosso anel rodoviário (final)


Sem ter muito o que fazer, sentado recentemente na rodoviária de Juiz de Fora, aguardando pela partida do ônibus para São João, fiquei a lembrar de certa época em que ia muito a Belo Horizonte, e do desejo que sentia de retornar, o quanto antes, à nossa querida Garbosa.

Tínhamos a agradável sensação de que nossa terrinha era o asilo inviolável, e que, literalmente, seria, além de ponto final, também o nosso porto seguro, onde estaríamos protegidos e distantes de tudo aquilo que de ruim, rotineiramente, ficava a acontecer lá fora.

Hoje, diria que nem tanto o céu nem tanto o mar e, mesmo que a saudade ainda aperte, e que nossa cidade continue encantadora como sempre, já não se pode, em toda plenitude, sentir aquela sensação tranquila de estar voltando ao berço intangível outrora “despercebido” num cantinho da Zona da Mata.

A malha rodoviária, que tanto cresceu por este Brasilzão afora, vindo a encurtar as distâncias, trazendo tantos benefícios a inúmeras cidades, por outro lado, veio a transformar muitas delas, entre as quais nossa terrinha, numa verdadeira ROTA DE LIGAÇÃO.  Se antes, a nossa vizinha Descoberto era o ponto final, hoje nos tornamos um atraente atalho para o centro norte do país, sendo que por aqui todos transitam, fazendo uso, principalmente, de nossas RUAS CENTRAIS e das diversas alternativas de entradas e saídas da cidade.

Sendo assim, entendo que não haveria melhor momento para olharmos com um pouco mais de carinho, quem sabe até com investimentos mais generosos, para esta IMPORTANTÍSSIMA OBRA, que foi a construção de nosso ANEL RODOVIÁRIO.  Seria de extrema importância, daqui em diante, uma maior VALORIZAÇÃO, VIABILIZAÇÃO e ESTABELECIMENTO DE REGRAS CLARAS para seu uso, onde, entre umas e outras coisas, placas indicativas, estrategicamente posicionadas em nossos trevos de acesso, indicassem a OBRIGATORIEDADE de sua utilização a veículos PESADOS. Tais medidas, com certeza, fariam com que o trânsito do centro da cidade fluísse com maior LEVEZA e que aqueles que estariam simplesmente de passagem seguissem normalmente seu destino.

Os tempos mudaram muito.  Sendo assim, por questão de CONTROLE e SEGURANÇA, poderíamos pensar em priorizar apenas DUAS entradas da cidade; se possível, construindo um belo PORTAL, preferencialmente MONITORADO POR CÂMERAS, estabelecendo para as demais vias de acesso um certo grau de dificuldade (redutores de velocidade) visando as chegadas e, principalmente, as SAÍDAS de veículos.

Esse PORTAL seria uma obra alusiva a uma determinada vocação da cidade, que poderia ser algo referente à Indústria de Confecções, Música, Futebol e outros. Um símbolo eternizando e divulgando a marca de um povo, de preferência desenvolvido pelos próprios artistas sanjoanenses. Um PORTAL a mostrar, que dali pra frente, VIVE UM POVO FELIZ E ACOLHEDOR, ARRAIGADO ÀS SUAS TRADIÇÕES, VALORES E PRECEITOS.

Crônica: Serjão Missiaggia

3 comentários:

  1. Juntando o útil ao agradável e já projetando a cidade pra futuro, poderia ser construído em seu entorno um porto seco e quem sabe até uma estação rodoviária de preferência com uma boa lanchonete de passagem.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. E o mais interessante de todas essas ideias que vão surgindo é que todas tem o objetivo de PRESERVAR (qualidade de vida, natureza, patrimônio histórico), porém sem abrir mão do PROGRESSO.

      Excluir
  2. Isto é mais que uma sugestão, nem um pedido é, mais uma intimação pros moços de poder que estão mandando as diretrizes governamentais de Nossa Minas Gerais e até deste Branilzão que agente ama de peito aberto e coração na mão.
    Lourival Santana da Silva.

    ResponderExcluir

BRIGADU, GENTE!

BRIGADU, GENTE!
VOLTEM SEMPRE, ESTAMOS ESPERANDO... NO MURINHO DO ADIL