segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

CASOS CASAS & detalhes




Quem segue as nossas postagens, deve se lembrar dessa visão panorâmica da Companhia Força e Luz publicada em janeiro do ano passado.  Hoje, o nosso foco é a Rua Domingos Henriques de Gusmão, por onde passávamos quando descíamos do Ginásio, e também por onde voltávamos após os épicos desfiles de 16 de maio e 7 de setembro.

O Domingos Henriques, como já contamos aqui no BLOG, é um dos "pais" da cidade.  Uma coisa, no entanto, que poucas pessoas sabem é que esse nosso fundador NÃO era Gusmão.  Nascido na freguesia de São José do Xopotó, hoje Alto Rio Doce, ele era filho do alferes Manoel Henriques Pereira Brandão e de dona Anna Francisco Ribeiro.  Portanto, esse Gusmão deve ter origem religiosa, provavelmente uma homenagem a São Domingos de Gusmão, santo piedoso e padroeiro da cidade de Bolonha, na Itália.

A família de Domingos Henriques era muito católica, sendo que o avô dele, José Henriques, era devoto fervoroso de São João Nepomuceno, tendo presenteado o nosso fundador com uma imagem do santo, provavelmente aquela entronizada no altar da nossa Capela do Rio Novo de Baixa, embrião de nossa cidade.

Com Gusmão, ou sem Gusmão, essa rua ficará sempre em nossos corações pelas emoções que aí vivemos: além das já citadas, é a rua do centenário Clube Democráticos, da Lanchonete Joia, do Tcham, do Cebolinha, da pracinha do Coronel e do murinho do Adil.  Inesquecível.

Fotos: Serjão Missiaggia
Texto: Jorge Marin

Um comentário:

  1. As pedras do calçamento desta rua sedimentam emoções e ensinamentos.

    Gosto de ruas com pedras pois são mais ecológicas e artísticas do que as com asfalto.
    As pedras podem ser colocadas em diferentes formas, fazendo interessantes figuras e efeitos visuais. Além disso, ruas calçadas com pedras absorvem melhor a água das chuvas, diminuindo a intensidade destruidora de certas enxurradas, minimizando o aumento do nível dos rios. Ruas com pedras também diminuem um pouco do calor durante o verão, pois esquentam menos do que o asfalto.
    Não bastasse isso, ainda tem a manutenção mais barata que as ruas asfaltadas com os buracos causados pelo desgaste ou na necessidade de reparos na rede de água e esgoto.

    Mediante tantas vantagens, quais serão os argumentos para asfaltar maciçamente as ruas? Conforto e velocidade para veículos? Já trafeguei por várias ruas com pedras que ofereceram boa estabilidade.
    Basta fazer um bom serviço de assentamento e ocasionais manutenções, mas estes são requisitos para qualquer via que se proponha eficiente.

    Talvez seja um daqueles modismos onde o moderno é tomado como padrão, sem reflexões sobre as vantagens daquilo que é antigo...

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