segunda-feira, 26 de novembro de 2012

CASOS CASAS & detalhes


















Todos nós que tivemos a alegria de estudar no Instituto Barroso talvez nunca tenhamos parado para pensar que todas as nossas vitórias e todos os nossos voos profissionais tenham se originado de um caminho tão curto.
O senhor Ubi, nosso mestre, saía de sua casa, na Rua Getúlio Vargas e virava ali na esquina da Prefeitura.  Quando chegava em frente à Padaria do Popó, ia devagarinho, com seu terno branco, pois sabia que logo em frente, na subidinha, certamente iria surpreender casais de namorados, fumantes ninjas, e outros matadores de aulas.  Depois daquele "puxão de orelhas" que, tanto podia ser bem humorado, como bem esquentado, a turma subia correndo e ia direto para a aula.
Talvez quem more em São João, de tão acostumado com esses locais, não dê muita importância.  Mas para nós, que tivemos que ir para outras cidades, esse simples trajeto, que o nosso mestre fazia, representa nossos primeiros passos como cidadãos.  Foi uma honra e uma alegria seguir esse caminho que o Sôbi nos ensinou!

Fotos: Serjão Missiaggia
Texto: Jorge Marin

3 comentários:

  1. Eu bem sei o quanto aí aprendi. Ao iniciar, em BH, um cursinho preparatório para o vestibular(74), jovem saída de uma cidadezinha pequena , tremi ao ver tantos alunos em uma sala, professores que davam aulas em microfones, movimentação e burburinho de quem veio de grandes e famosos colégios. E eu ali, assustada, sentindo-me menor, achando que nada sabia. E qual não foi minha surpresa ao constatar, dentro daquele salão enorme, que sabia responder a todas as perguntas feitas pelo professor. E olhe que eu era uma das poucas que conseguia esta proeza. Cheguei a ficar envergonhada diante da situação. Passei no Vestibular e bem classificada. Tornei-me professora . A cada nova aprendizagem, havia a base - Ginásio do Sr.Ubi. Quantas vezes, dando aulas recorria a lembranças daquilo que lá aprendi.
    Professor Biel, Dona Rizza, Dona Cinila, Dona Iveta, Sr. Ubi e tantos outros que se revelaram verdadeiros mestres, vocês estarão sempre no meu coração.

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  2. Mais uma vez Jorge e Serjão vocês me proporcionam instantes de felicidade e saudade, com a contribuição da minha amiga Mika.
    E você está certo Jorge esse caminho deixou com o tempo de ser percebido até por mim, principalmente pelo seu duplo sentido aqui muito significativo.
    Certo também Mika porque comigo aconteceu fatos iguais ao seu pois foi daquela grande casa que Professor Biel, Dona Rizza, Dona Cinila, Dona Iveta, e meu velho e querido pai Ubi moldaram este coração e a mente para estar aqui hoje lutando com minha família e mostrando aos meus filhos a importância da educação competente. Obrigados meus bons amigos, esse coração chorou de saudade mais uma vez!

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  3. É, José Carlos e Mika, a minha percepção é exatamente a mesma de vocês. Nunca houve um concurso ou algum outro certame do qual eu participei em que eu tivesse qualquer tipo de dificuldade por não estar devidamente preparado. Até o vestibular tardiamente prestado, aos 40 anos, foi tranquilo pois, lá no fundo da memória, estavam os ensinamentos desses mestres que vocês citaram, além da inesquecível Dona Glorinha Torres e os dois que me preparam para minha profissão: o Hedilson Sanábio e o Toninho Tozzato. Obrigado a todos!

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