Na pracinha do Botafogo
Serjão
olha o passado
O Dr.
Glória olha a estação
Passa
um trem (fantasma?)
E uma
algazarra de vozes
Jovens,
se ouve.
Será o
tempo um trem
Danado de
complicado
Ou é o
desejo de voltar
Numa locomotiva
que não há
Que complica
as coisas?
São
três da tarde
Mas,
por trás das pálpebras,
Serjão
vê um Botachopp iluminado
Sabe
que os ecos da felicidade
Não se
apagam
Nem se
extinguem.
No escuro
do pensamento
Adivinha
sussurros entres os vagões
Escuta
risos percebe pessoas correndo
De
repente, um barulho chama sua atenção:
É só um
toque de celular!
Pensei
que era o Dalminho
Com seu
violão,
Mas foi
só saudade...
Fotos: Serjão Missiaggia
Poesia: Jorge Marin
Pracinha de ontem ,de hoje e de sempre nos nossos carações!
ResponderExcluirSerjão um excelente fotógrafo, mais um dom que estava adormecido e Jorge Marim um poeta!
Parabéns a esta dupla que a todos encanta!
Edna Maria Missiaggia Picorone
Belo e inspirado poema, enriquecido com boas fotos.
ResponderExcluirO trabalho em equipe está gerando bons resultados!
A saudade dói na gente,não é? Mas é saudade gostosa... Lembrança de um tempo feliz em uma cidade amada e acolhedora.
ResponderExcluirGostei da poesia, Jorge. Parabéns.