segunda-feira, 19 de novembro de 2012

CASOS CASAS & detalhes



Na pracinha do Botafogo
Serjão olha o passado
O Dr. Glória olha a estação
Passa um trem (fantasma?)
E uma algazarra de vozes
Jovens, se ouve.

Será o tempo um trem
Danado de complicado
Ou é o desejo de voltar
Numa locomotiva que não há
Que complica as coisas?

São três da tarde
Mas, por trás das pálpebras,
Serjão vê um Botachopp iluminado
Sabe que os ecos da felicidade
Não se apagam
Nem se extinguem.

No escuro do pensamento
Adivinha sussurros entres os vagões
Escuta risos percebe pessoas correndo
De repente, um barulho chama sua atenção:
É só um toque de celular!
Pensei que era o Dalminho
Com seu violão,

Mas foi só saudade...

Fotos: Serjão Missiaggia
Poesia: Jorge Marin

3 comentários:

  1. Pracinha de ontem ,de hoje e de sempre nos nossos carações!
    Serjão um excelente fotógrafo, mais um dom que estava adormecido e Jorge Marim um poeta!
    Parabéns a esta dupla que a todos encanta!
    Edna Maria Missiaggia Picorone

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  2. Belo e inspirado poema, enriquecido com boas fotos.
    O trabalho em equipe está gerando bons resultados!

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  3. A saudade dói na gente,não é? Mas é saudade gostosa... Lembrança de um tempo feliz em uma cidade amada e acolhedora.
    Gostei da poesia, Jorge. Parabéns.

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BRIGADU, GENTE!

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