Aproveitando a excelente “deixa” de nosso amigo Jairo Santiago, quando,
numa das postagens anteriores, nos questionou sobre uma fotografia do grupo e
seus respectivos integrantes, que iremos tentar de maneira simples e sucinta
posicionar nossos leitores sobre as três fases daquela que foi a primeira banda
de Rock Progressivo da terrinha.
NA PRIMEIRA FASE, o Pitomba, tinha como componentes Silvio Heleno (guitarra
solo), Dalminho ( base e vocal), Márcio Velasco (contrabaixo), Renê Ladeira (ritmo
e vocal), Renatinho (iluminação) e Serjão (bateria). Épocas das brincadeiras dançantes, repertório
com músicas comerciais, além de alguns compromissos a troco do lanche, e
infinitos “pegas.” Época inesquecível, divertidíssima e de muitos causos hilariantes
que ficarão pra sempre na memória.
NUMA SEGUNDA FASE, ante as famosas hibernações do grupo, quatro
componentes do Pitomba (Silvio Heleno, Dalminho, Marcio e Serjão) passaram a
integrar o Conjunto da Nely. Muitos bailes e viagens memoráveis, nossos
primeiros trocados, novas amizades e momentos não menos divertidos, como o que
foi narrado na última postagem.
Na TERCEIRA E MAIS RECENTE FASE, uma tendência ao Rock Progressivo começaria
a se tornar presente. Foi quando tivemos a inclusão de novos componentes (Zé
irmão da Nely, Paulinho Manzo, Jorge Marin, Godelo, Bellini, Iko Velasco e
Capanga) juntamente com remanejamentos de músicos no que tange a instrumentos.
Zé foi para bateria, Renesinho Ladeira para guitarra solo, Serjão para
guitarra base, Beline para o vocal, Silvio Heleno para o teclado, Jorge na
apresentação, composição de letras e textos, Paulo Manzo apresentação áudio
visual, Godelo sonorização e gravação, Renatinho efeitos especiais e Ilko e
Capanga suporte geral. Dalminho nesta época estava morando em Belo horizonte.
Foi um breve e rico período, onde começaríamos a realizar alguns
trabalhos somente com canções e instrumentais autorais. Cito dois exemplos: uma
apresentação audiovisual na Boate Kako do clube Democráticos e o famoso show ao
vivo na sede social dos Trombeteiros, onde se fez presente um imenso e vibrante
público. Infelizmente, desta ultima formação, já não se encontram mais entre nós
os saudosos e inesquecíveis Zé e Godelo.
Um fato pitoresco que aconteceu nesta última apresentação foi a audácia
de termos reunido quase toda aparelhagem da cidade, e, fazendo uma ligação em
série, termos conseguido uma incrível potência.
Lamentavelmente em nenhuma dessas fases havia a facilidade que temos
hoje para captar imagens fotográficas ou mesmo filmagem. Com certeza, seria um
filão de ideias para bons e divertidos filmes.
Crônica: Serjão Missiaggia
Foto : acervo do autor
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