quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

OS TRÊS PERÍODOS DO GRUPO PITOMBA


Aproveitando a excelente “deixa” de nosso amigo Jairo Santiago, quando, numa das postagens anteriores, nos questionou sobre uma fotografia do grupo e seus respectivos integrantes, que iremos tentar de maneira simples e sucinta posicionar nossos leitores sobre as três fases daquela que foi a primeira banda de Rock Progressivo da terrinha.

NA PRIMEIRA FASE, o Pitomba, tinha como componentes Silvio Heleno (guitarra solo), Dalminho ( base e vocal), Márcio Velasco (contrabaixo), Renê Ladeira (ritmo e vocal), Renatinho (iluminação) e Serjão (bateria).  Épocas das brincadeiras dançantes, repertório com músicas comerciais, além de alguns compromissos a troco do lanche, e infinitos “pegas.” Época inesquecível, divertidíssima e de muitos causos hilariantes que ficarão pra sempre na memória.    

NUMA SEGUNDA FASE, ante as famosas hibernações do grupo, quatro componentes do Pitomba (Silvio Heleno, Dalminho, Marcio e Serjão) passaram a integrar o Conjunto da Nely. Muitos bailes e viagens memoráveis, nossos primeiros trocados, novas amizades e momentos não menos divertidos, como o que foi narrado na última postagem.

Na TERCEIRA E MAIS RECENTE FASE, uma tendência ao Rock Progressivo começaria a se tornar presente. Foi quando tivemos a inclusão de novos componentes (Zé irmão da Nely, Paulinho Manzo, Jorge Marin, Godelo, Bellini, Iko Velasco e Capanga) juntamente com remanejamentos de músicos no que tange a instrumentos.

Zé foi para bateria, Renesinho Ladeira para guitarra solo, Serjão para guitarra base, Beline para o vocal, Silvio Heleno para o teclado, Jorge na apresentação, composição de letras e textos, Paulo Manzo apresentação áudio visual, Godelo sonorização e gravação, Renatinho efeitos especiais e Ilko e Capanga suporte geral. Dalminho nesta época estava morando em Belo horizonte.

Foi um breve e rico período, onde começaríamos a realizar alguns trabalhos somente com canções e instrumentais autorais. Cito dois exemplos: uma apresentação audiovisual na Boate Kako do clube Democráticos e o famoso show ao vivo na sede social dos Trombeteiros, onde se fez presente um imenso e vibrante público. Infelizmente, desta ultima formação, já não se encontram mais entre nós os saudosos e inesquecíveis Zé e Godelo.

Um fato pitoresco que aconteceu nesta última apresentação foi a audácia de termos reunido quase toda aparelhagem da cidade, e, fazendo uma ligação em série, termos conseguido uma incrível potência.

Lamentavelmente em nenhuma dessas fases havia a facilidade que temos hoje para captar imagens fotográficas ou mesmo filmagem. Com certeza, seria um filão de ideias para bons e divertidos filmes.

Crônica: Serjão Missiaggia
Foto     : acervo do autor 


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