Amo a
noite a viola,
Parceiras
ao passar das horas,
Esqueço
o tempo vou-me agora,
Cantar
lá fora ao luar.
Prefiro
a noite à madrugada,
Onde
curto a alvorada,
Esperando
na calçada,
A
chegada do amanhecer.
Faço
letra melodia,
Enquanto
a lua esconde o dia,
O
silêncio me trazia,
Poesias
para eu cantar.
Me
inspiro no universo,
E no
céu a cada verso,
Rimas
que não cesso,
Me
arremesso ao luar.
Das
estrelas sou parceiro,
No
silêncio que anseio,
Do
barulho que odeio,
Derradeiro
um luar.
Foi-se
a noite enluarada,
Vi no
tempo quase nada,
Foi
amiga namorada,
Que
calada me ouviu cantar.
Poesia: Serjão Missiaggia (1976)
Foto : Dalmo Filho, disponível em http://www.panoramio.com/photo/2174961
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