quarta-feira, 20 de agosto de 2014

CANTO NOTURNO


Amo a noite a viola,
Parceiras ao passar das horas,
Esqueço o tempo vou-me agora,
Cantar lá fora ao luar.

Prefiro a noite à madrugada,
Onde curto a alvorada,
Esperando na calçada,
A chegada do amanhecer.

Faço letra melodia,
Enquanto a lua esconde o dia,
O silêncio me trazia,
Poesias para eu cantar.

Me inspiro no universo,
E no céu a cada verso,
Rimas que não cesso,
Me arremesso ao luar.

Das estrelas sou parceiro,
No silêncio que anseio,
Do barulho que odeio,
Derradeiro um luar.

Foi-se a noite enluarada,
Vi no tempo quase nada,
Foi amiga namorada,
Que calada me ouviu cantar.

Poesia: Serjão Missiaggia (1976)
Foto   : Dalmo Filho, disponível em http://www.panoramio.com/photo/2174961

Nenhum comentário:

Postar um comentário

BRIGADU, GENTE!

BRIGADU, GENTE!
VOLTEM SEMPRE, ESTAMOS ESPERANDO... NO MURINHO DO ADIL