segunda-feira, 2 de julho de 2012
CASOS CASAS & detalhes
Continuando o passeio pelo Largo da Matriz, vamos desvendando um pouco da História de São João Nepomuceno. O Nilson Baptista, por exemplo, inspirado pela visão de sua antiga casa, descobriu-se tetraneto do Guarda-Mor Furtado de Mendonça, um daqueles fazendeiros que, partindo das bandas de Carandaí e Conselheiro Lafaiete, vieram descobrir os "sertões proibidos", assim chamados porque o governo português tinha medo de que os contrabandistas de ouro pudessem trazer o metal por aqui e chegar até o mar.
Segundo algumas publicações na Internet, percebi que, depois da tetravó do Nilson, o Guarda-Mor casou-se, em segundas núpcias, com Dona Francisca Maria de São José e, da união, nasceram: Anna Francisca, José Antônio, Francisco Antônio, João Antônio, Maria Joaquina e José Braz, este último o Capitão Braz que dá nome à rua. O Capitão Braz era o pai do Coronel José Braz que, por sua vez, era genitor do Dr. Péricles, que originou uma corrente política e era casado com a Dona Judith Mendonça, que dá nome ao grupo onde tive a honra de estudar.
Fotos: Serjão Missiaggia / Texto: Jorge Marin
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Amigos,a casa que aparece na primeira foto em destaque foi onde residiu o Sr.Humberto Sachetto e família,ao lado da atual Casa Paroquial (a antiga foi demolida.Já a outra casa,que aparece na segunda foto,na esquina da Rua Guarda-Mor Furtado com a Rua Comendador Gregório,foi residência,por muitos anos,da professora Cynila Valente Reis e sua família.Hoje pertence a um dos filhos de Afonso de Souza Lima,se não me engano,chamado Half .
ResponderExcluirLembro-me da época em que dona Cynila, grande professora,aí residia.
ResponderExcluirEm frente, moravam , com o tio, Joaquim, amigo de meu irmão, Rita Chaves, minha amiga e suas duas irmãs: Maria Helena e Diva.
Tempo muito bom aquele.
Rita ,Maria Helena e Diva eram netas do Sr.Adalberto Vieira e filhas do Casal Dª Diva e Onofre Chaves.que também tinham dois filhos,sendo que um deles ,Dimas,foi meu amigo de infância e lamentavelmente morreu jovem;era engenheiro de uma grande companhia de eletricidade.
ResponderExcluirNilson,
ExcluirVocê deveria retomar a série de crônicas que o Dr. José de Castro Azevedo escreveu para a Voz de São João, nos idos de 1964, e lançar, no seu blog ou em livro, A História de Minha Rua 2.
Gostei da ideia de escrever no blog sobre as ruas de São João .Dr.José de Castro Azevedo foi para mim um exemplo de homem,tanto pelo lado profissional quanto pelo lado humano .Ele escreveu sobre o seu tempo,suas impressões e conhecimentos históricos.Eu poderia modestamente escrever sobre as pessoas que conheci e as ruas onde moravam.ABRAÇO.
ResponderExcluirPitomba é cultura... e o Magno está se mostrando um ótimo historiador!
ResponderExcluirSylvio,
ExcluirA História está no sangue do Nilson. O avô dele, o sr. Alcebíades de Araújo Porto (o sô Neném Porto), além de político, escreveu a saga da Família Araújo Porto, que teve influência na história de Rochedo de Minas e de São João.
Sylvio,meu bisavô materno,pai do "Nenem Porto",foi proprietário da Fazenda da Laje,no município de Rochedo de Minas.Era a época áurea do CAFÉ,mas depois veio crise da superprodução do produto,grandes quantidades foram queimadas pelo governo e o prejuizo foi enorme,"quebrando" muitos fazendeiros.Com isso as plantações foram extintas e tudo virou pasto.
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