Eu estava começando
a preparar uma postagem pra esta semana, quando, ao abrir a net, deparei-me com
a triste noticia do falecimento do alegre e amigo de todos, LANDINHO. De
imediato, única coisa que pensei foi que a cidade ficaria mais triste sem seus
causos e irreverência. E justamente num momento em que tantas outras coisas vêm
nos entristecendo.
Por
sinal, ninguém dava corpo a uma anedota como ele, tamanha naturalidade e jeito peculiar
ao fazê-lo. Literalmente tirava leite de onça, quando, na simplicidade de uma
piada, arrancava risadas de todos em sua volta. Interessante que sempre tinha uma
chacota especial guardada na cartola pra cada momento. E foi na simplicidade de
uma dessas piadas que teríamos nos encontrado pela ultima vez. Era uma tarde
noite dentro de uma panificação, quando apareceu contando:
“Um sujeito
chegou à padaria e pediu uma caçarola. O balconista imediatamente respondeu
dizendo que a referida caçarola seria de ONTEM. Então me vê uma brevidade,
retrucou o comprador! Novamente, a resposta do balconista foi de que a
brevidade também seria de ONTEM. Já meio irritado, o freguês pediu então que
lhe trouxesse uma daquelas cocadas, quando, para sua surpresa, o balconista, novamente,
respondeu: Essa cocada também é de ONTEM! O comprador, já bastante exaltado e sem
um pingo de paciência, disse então ao balconista: Afinal de contas, como se faz
pra encontrar algo de HOJE nesta padaria? Para sua surpresa, o atendente prontamente
lhe respondeu: É só o senhor passar aqui AMANHÃ!”
Assim tão bem comentou Carolina Celma em seu face:
“Hoje tem festa no céu, muita alegria, casos e
piadas. Pra quem ficou, uma tristeza mesclada de alegria, pelos momentos
divertidos que proporcionou a todos”.
Crônica: Serjão Missiaggia
Foto
: Facebook
Ótima lembrança do Landinho...como esquecer? A vida é eterna!👏
ResponderExcluirMe lembro em que o dia que ele chegou a até nós e disse que estava doente, não demos muito papo,por achar que era mais uma de suas piadas ...
ResponderExcluirO Landinho será lembrado por muitos e muitos anos. Cada piada, cada brincadeira e cada causo que ele contava serão repetidos por nós. Ele viverá quando estivermos rindo das suas histórias inesquecíveis.
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