Gente,
estou usando o termo IDIOTA é no sentido psiquiátrico mesmo. Aquela pessoa com
retardo mental GRAVE. Pois é assim que tenho me sentido em relação aos fatos
que tenho assistido nas mídias e mesmo na realidade.
Houve um
tempo em que “idiota” se referia apenas a quem NÃO participasse da vida
política. Era na Grécia Antiga, quando as pessoas que cuidassem da própria
vida, dos próprios assuntos, recebiam aquela classificação.
Mas, o
tempo passou e me parece que, atualmente, quem se mete a participar do debate
político FORA do poder é que é idiota.
Senão vejamos:
aprendemos, desde muito jovens, que há pessoas, instâncias ou autoridades nas
quais devemos confiar. São nossos pais, a igreja, ou o juiz de direito, por
exemplo. Quando chegamos à vida adulta, essa orientação, esse “treinamento”
produz uma coisa muito parecida com as pessoas iletradas, “da roça”, que
acreditavam que “os dotô” é que entendiam de tudo.
Essa
mania de acreditar NOS OUTROS como donos da verdade, ou portadores de uma
solução mágica, ou como mais sabidos do que nós, é que criou essa verdadeira
INDÚSTRIA DE MANIPULADORES que é a nossa atual política.
Hoje,
somos lesados, desrespeitados e violentados em nossos direitos, e tudo que as
pessoas conseguem dizer é: “não fui eu que votei nele ou nela”, ou, pior, “a
culpa não é minha porque eu sempre anulo meu voto”. É como se a pessoa
estivesse sendo estuprada, e se limitasse a dizer: “tudo bem, foi você que
abriu a porta”.
Desculpem
a metáfora um pouco forte, mas é assim que percebo a situação atual: um bando
de predadores aguardando você para o lanche. Só que você é o lanche! E eles
brigam entre si, e nos manipulam para que briguemos entre nós, mas, encerrada a
batalha, nós VAMOS CONTINUAR sendo lanche, e eles VÃO CONTINUAR sendo
predadores.
A ÚNICA
vantagem que temos, se é que temos, é que, primeiro, somos em maior número do
que eles. E, em segundo lugar, nós é que escolhemos quem vai nos predar, não é
engraçado? O que vai ser, prezado eleitor, um leão, ou um tubarão?
Nesse
cenário, parece que o único momento de felicidade é quando o leão devora... o
seu vizinho. Que tal se começássemos a eleger OUTROS predadores? Um gavião, ou,
talvez, um pato selvagem?
Crônica:
Jorge Marin
Foto : g1.globo.com
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