“Nas últimas décadas, pesquisas científicas alertam para o fato de
que o homem parece estar cada dia mais habituado com o ruído. Na pesquisa
realizada por Yorg e Zannin (2003), por exemplo, quando os indivíduos foram
questionados se eles sentiam-se incomodados ou molestados pelos níveis de ruído
vigentes em seu ambiente laboral e/ou em seu ambiente urbano, a resposta
freqüente foi: ‘... Nós já estamos acostumados a estes
ruídos, com o tempo a gente se acostuma...’”.
Estas respostas demonstram claramente que a exposição contínua e
repetida ao ruído não é mais percebida de uma maneira consciente ou incômoda,
porém, os autores enfatizam que os efeitos dessa exposição continuam a atuar
danosamente contra a saúde destes indivíduos. “Reações psíquicas como a motivação
e a disposição podem ser modificadas negativamente através do ruído, sendo que o NEVOSISMO, a AGRESSIVIDADE e a CAPACIDADE DE APRENDIZAGEM e CONCENTRAÇÃO são sensivelmente afetados“.
Ao ler esse
artigo AMBIENTE URBANO E PERCEPÇÃO DA POLUIÇÃO SONORA no site www.scielo.br, confesso
que, muitas vezes, fico impressionado com o nível de ruído a que somos
submetidos nos dias atuais. Difícil acreditar que, mesmo em algumas pequenas
cidades, assim como a nossa querida Garbosa, em certos dias e horários isso
venha se tornar tão evidente.
Na
verdade, estamos falando apenas dos EXCESSOS, onde, quase sempre, não há
limites e tudo parece ser natural. Aí
incluímos alguns automotivos e até mesmo profissionais ambulantes, além dos
barulhos infernais causados pela moda atual que é a adulteração ou mesmo a
retirada total daquilo que nas motocicletas é conhecido por SILENCIADOR DE ESCAPAMENTO.
Ruídos
sempre existirão, sendo que a maioria provocada mesmo por necessidades naturais
do cotidiano, enquanto outros, aí já nos referimos novamente aos EXCESSOS, simplesmente,
pela total falta de respeito, indiferença para com o próximo, ante a benevolência
ou mesmo ausência de regras claras no que tange a posturas do lugar.
Aí meu
amigo, é ter que conviver com decibéis pra mais de metro, vendo nossas
privacidades serem invadidas, sem nada que possamos fazer ou que façam por nós.
Crônica:
Serjão Missiaggia
Realmente os excessos é que incomodam principalmente, se for à noite. A pressão sonora chega a ser tão forte que chega a tremer os vidros das janelas e acionar os alarmes de carros estacionados.
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