quarta-feira, 21 de outubro de 2015

POLUIÇÃO SONORA URBANA


“Nas últimas décadas, pesquisas científicas alertam para o fato de que o homem parece estar cada dia mais habituado com o ruído. Na pesquisa realizada por Yorg e Zannin (2003), por exemplo, quando os indivíduos foram questionados se eles sentiam-se incomodados ou molestados pelos níveis de ruído vigentes em seu ambiente laboral e/ou em seu ambiente urbano, a resposta freqüente foi: ‘... Nós já estamos acostumados a estes ruídos, com o tempo a gente se acostuma...’”. 

Estas respostas demonstram claramente que a exposição contínua e repetida ao ruído não é mais percebida de uma maneira consciente ou incômoda, porém, os autores enfatizam que os efeitos dessa exposição continuam a atuar danosamente contra a saúde destes indivíduos. “Reações psíquicas como a motivação e a disposição podem ser modificadas negativamente através do ruído, sendo que o NEVOSISMO, a AGRESSIVIDADE e a CAPACIDADE DE APRENDIZAGEM e CONCENTRAÇÃO são sensivelmente afetados“.

Ao ler esse artigo AMBIENTE URBANO E PERCEPÇÃO DA POLUIÇÃO SONORA no site www.scielo.br, confesso que, muitas vezes, fico impressionado com o nível de ruído a que somos submetidos nos dias atuais. Difícil acreditar que, mesmo em algumas pequenas cidades, assim como a nossa querida Garbosa, em certos dias e horários isso venha se tornar tão evidente.

Na verdade, estamos falando apenas dos EXCESSOS, onde, quase sempre, não há limites e tudo parece ser natural.  Aí incluímos alguns automotivos e até mesmo profissionais ambulantes, além dos barulhos infernais causados pela moda atual que é a adulteração ou mesmo a retirada total daquilo que nas motocicletas é conhecido por SILENCIADOR DE ESCAPAMENTO.

Ruídos sempre existirão, sendo que a maioria provocada mesmo por necessidades naturais do cotidiano, enquanto outros, aí já nos referimos novamente aos EXCESSOS, simplesmente, pela total falta de respeito, indiferença para com o próximo, ante a benevolência ou mesmo ausência de regras claras no que tange a posturas do lugar. 

Aí meu amigo, é ter que conviver com decibéis pra mais de metro, vendo nossas privacidades serem invadidas, sem nada que possamos fazer ou que façam por nós.

Crônica: Serjão Missiaggia
Foto     : disponível em http://canaldamulher.com.br/ligadinha/page/2/

Um comentário:

  1. Realmente os excessos é que incomodam principalmente, se for à noite. A pressão sonora chega a ser tão forte que chega a tremer os vidros das janelas e acionar os alarmes de carros estacionados.

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