Essa foto espetacular e MISTERIOSA, que já foi até postada aqui no blog em outra oportunidade, tornou-se posteriormente motivo de exaustivos e profundos estudos. Primeiramente, considero essa imagem algo quase irreal, não somente pela plástica dos envolvidos, como também, pela habilidade de quem a tirou. Por sinal, um clique perfeito no tempo e espaço, que veio eternizar, para as gerações futuras, do que um ser mortal é capaz. (Se bem que este mortal é um jogador do Pitomba).
De uma
forma ou de outra, temos que tirar o chapéu pelo grau de dificuldade, pois,
intencional ou não, foi uma abertura de quase 90 graus que somente é conseguida
por atletas de elite.
Por que
MISTERIOSA? Primeiramente, sugere-se que nosso atleta estivesse jogando futebol
e executando uma bicicleta, certo? Gente! Nesta imagem, alguém tá vendo uma
bola ou alguma coisa que fizesse lembrar uma? Se repararmos bem, nem em sombra
ela parece. Ou não haveria uma?
Geralmente
os jogadores de futebol acompanham a trajetória da bola. Sendo assim, por que o
Quintino e o Mazola apenas congelaram o olhar na jogada? Ou a bola estaria
escondida atrás do atleta que, após um chute mal calculado, teria se resvalado em
seu marcador e caído entre ambos? Por sinal, o semblante perplexo e boquiaberto
do Mazola já parecia nos querer dizer algo, ou seja: “Não acredito no que estou
vendo”.
Alguns
místicos entendidos no assunto sugeriram que nosso capitão, antevendo uma
possível jogada, teria se antecipado a um cruzamento que nem chegou acontecer. Outra
frente de estudo, incluindo alguns especialistas na área esportiva, defende a
teoria de que nosso camisa 6 teria escorregado, pois se percebe nitidamente que
ele estava usando tênis em um campo gramado. Citaram também o detalhe da mão,
que apoiada ao solo, parecia tentar amenizar o impacto.
Mas, E
A BOLA? Onde está a bola? E se ela foi realmente chutada nesse sem-pulo de
bicicleta, então onde foi parar a danada? Observem que, nem mesmo a imensa
multidão de duas pessoas que acompanhava a partida atrás do gol, deu
importância a ela; tornou-a mera coadjuvante!
Fato este até bastante compreensível, principalmente diante desse
histórico e emblemático lance.
Mas... E
se não foi nada disso, então o que estaria nossos atletas fazendo? Algumas
pessoas, entre elas me incluo, defendem a tese segundo a qual poderia ser
intervalo de jogo e eles estariam brincando de capoeira. Posteriormente, achei
pouco provável em circunstância de que nosso capitão não é muito chegado a tal
esporte.
Enfim,
essas e outras interrogações somente nosso jogador poderá elucidar. Sendo assim,
é só procurá-lo na Transtec, que terá imenso prazer em recebê-los e poder
esclarecer a esta e a outras questões.
Crônica:
Serjão Missiaggia
Foto:
acervo do autor
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