Dias
atrás, ao ler uma enquete que estava sendo realizada por um site aqui da
cidade, juntamente com algumas noticias sobre um possível projeto de melhorias
no trânsito, resolvi, na condição de simples cidadão, fazer um ou dois
comentários e, entre eles, apenas pequenos questionamentos.
Mas,
ainda antes de começar, abro aqui um pequeno parêntese para elogiar nossos
MOTORISTAS, principalmente no que se refere às faixas de pedestres. Observa-se
que, na sua quase maioria, são pessoas EDUCADAS, respeitadoras das leis e,
acima de tudo, dos transeuntes. Fato que
não acontece na maioria das cidades brasileiras e que é amplamente notado por
aqueles que nos visitam. Infelizmente,
não poderei dizer o mesmo quanto à totalidade de nossa imensa frota de
MOTOCICLETAS.
Voltando
então ao assunto, tomarei como exemplo o CIRCUITO que abrange desde as
proximidades do GRUPO CORONEL, passando pelo CORREIO, AV. ZECA HENRIQUES até o
SUPER MAIS ou PRAÇA CARLOS ALVES. Por sinal, me sinto bem à vontade em opinar,
pois é um percurso que fico a transitar a todo o momento.
Este
CIRCUITO já vem sendo, há algum tempo, conhecido como o circuito, hora da
velocidade, hora do congestionamento. Segundo alguns irônicos entendidos, o
referido local faz inveja a muito autódromo famoso, principalmente devido às suas
características únicas, ou seja: pista larga, várias chicanes em forma de
passarela, ultrapassagens perigosas e de altíssimas velocidades, curvas sinuosas,
boas retas, além é claro, de alguns pequenos acidentes. E olhem que nem estou
citando as incríveis motos Kamikazes, que ali se lançam no famoso vai e vem das
entregas noturnas. Ah! Já ia me esquecendo, que se trata de um antigo circuito
misto de rua, onde motos e veículos correm NOS DOIS SENTIDOS ao mesmo tempo.
Brincadeiras
à parte, observem na imagem acima o movimento quase que constante de veículos, juntamente
com o detalhe do caminhão tendo quase que tangenciar a direita para que pudesse
dar passagem ao carro que vinha no sentido contrario. (Deixo claro, que essa
foto não foi em período de carnaval e nem exposição). É nítido e notório que, em
função do aspecto geográfico da cidade, o espaço físico para trânsito de
veículos no centro se tornou pequeno. Em contrapartida, as fábricas vão a cada
dia lançando no mercado milhares de carros e motos, sendo que, somente,
de janeiro a junho de 2013, a indústria nacional fabricou 1,86 milhão de veículos.
Difícil imaginar como ficarão muitas cidades
no futuro!
Voltando
um pouco mais ao referido circuito, o negócio seria tentar pelo menos desafogar
um pouco o trânsito no local. Afinal de contas, para o local também convergem
todos os veículos oriundos da região de Descoberto com destino a Juiz de Fora,
ou seja, são aqueles que estão indo ou voltando e que optam sempre em fazer uso
da passagem do antigo leito ferroviário ou mesmo a entrada principal.
Achei,
sinceramente, que a construção do ANEL VIÁRIO, se não fosse resolver, iria pelo
menos amenizar um pouco a situação, mas infelizmente, parece que essa
IMPORTANTE OBRA ainda precisa de algo mais para decolar de vez. Como agravante,
os veículos que chegam à cidade pela entrada principal, são também direcionados
para estas bandas ou, se não, para uma pequena retenção que ainda acontece na
Praça Carlos Alves. As ruas desse circuito se tornaram uma verdadeira BR,
inclusive com veículos PESADOS transitando a todo o momento pelo lugar. (Nossa centenária rede de esgoto e pluvial
que o diga!). Por sinal, a construção de um PORTO SECO na cidade pareceu-me uma
excelente IDEIA. Bem! Mas este é outro assunto!
Para terminar, fico sempre impressionado,
enquanto faço minhas caminhadas, a velocidade que alguns motoristas e
motoqueiros se lançam naquele trecho de asfalto que vai do inicio do Center
Modas ao fim da Avenida. Sinceramente,
ainda não consegui entender como nunca ouve algum acidente mais grave ali. Ou
já?
Enfim, apesar
do esforço constante de nossas autoridades, na busca constante de uma solução
para o trânsito da terrinha, qualquer boa intenção ou ideia, de pouco ou quase nada
adiantará, se não vier antes de tudo acompanhada de uma MAIOR FISCALIZAÇÃO,
CONSCIENTIZAÇÃO e uma melhor EDUCAÇÃO DE TRÂNSITO.
Crônica
e foto: Serjão Missiaggia
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