É na
condição de simples PEDESTRE que irei focar esta minha postagem!
Por
sinal, nos tempos atuais, tem se falado muito em políticas de trânsito, enquanto
os transeuntes, aí incluídos também os cadeirantes, quase sempre ficam esquecidos
ou, simplesmente, relegados a um segundo plano.
Alguém
aí já observou (e isso não se restringe apenas à nossa terrinha) como é raro
ver atualmente uma mãe passear com seu filho recém-nascido em um daqueles
carrinhos de bebê pela cidade? Esta era
uma prática muito comum até pouco tempo, pois a MOBILIDADE URBANA E A POLUIÇÃO
SONORA assim o permitiam, além é claro, de boas SOMBRAS, também! Mas isso é outra história, assim como a CONSCIENTIZAÇÃO
de cada morador na conservação de seus PASSEIOS.
Abro
aqui um pequeno parêntese para comentar sobre a importância das inúmeras
passarelas e rampas de acesso para cadeirantes, que foram distribuídas em
vários estabelecimentos e pontos movimentados da cidade.
Mas,
voltando ao assunto sobre PEDESTRE, fico sempre intrigado (com certeza, muitas outras
pessoas também) com aquele minúsculo e eterno passeio ao lado da Praça Carlos
Alves. Cheguei até pensar em TRADIÇÃO,
mas parece que a inviabilidade de se fazer possíveis modificações, devido à
falta de espaço ou pela cômoda opção de se poder também passar pelo interior da
galeria ao lado, sejam os motivos. De
uma forma ou de outra, essa estreita passagem, que se estende desde o nosso
mais tradicional bar até a esquina do Beco da União, se tornou algo perpétuo, haja
vista que, até do lado oposto da referida praça, mesmo com um movimento
infinitamente menor, já existe UM BOM E AMPLO PASSEIO.
Enfim,
que mistério estaria levando esse pequeno trajeto a atravessar décadas e
décadas e sempre ficar quase do mesmo jeito? Ironicamente, ali é o coração da cidade, para onde
tudo se converge, e um volume imenso de pessoas, muitos dos quais visitantes,
ficam a transitar.
Tal fenômeno
se agrava, principalmente, aos sábados e feriados, fazendo com que os
pedestres, muitos deles já espremidos por veículos ali estacionados, sejam
obrigados a sair do passeio e fazer a travessia no meio da rua. É só observar a
foto acima e ver a impressão que se leva.
Sonhei
certa vez que o calçadão teria se transformado em um grande passeião e que se
prolongava desde o BRADESCO até o Beco da União. Belas luminárias, juntamente
com pequeninas jardineiras compunham este meu sonho. O trânsito fluía
tranquilamente, pois os veículos tiveram outra opção de passagem. As pessoas
transitavam serenamente, sem atropelos, e tudo acontecia de maneira bem
harmoniosa.
Mas foi
apenas um sonho. E assim, como tenho
também plena consciência da IMPORTÂNCIA de nosso calçadão, o melhor mesmo é continuar
opinando enquanto acordado. Mas, quem sabe, se entre os sonhos e a realidade, não
seria interessante NIVELAR aqueles pequenos bloquetes do estacionamento de
carga e descarga ao lado desse minúsculo passeio e, juntamente com uma possível
PROIBIÇÃO de se estacionar ali, principalmente aos sábados pela manhã, não
transformássemos, pelo menos por momentos, aquela estreita passagem num amplo e
agradável PASSEIÃO DE FINAL DE SEMANA?
Enfim, confiando
sempre na criatividade e no poder de realização de nossos atuais
administradores, termino aqui, de maneira cidadã e totalmente desprovida, outra
série dessas postagens.
Crônica
e foto: Serjão Missiaggia
Serjão, você tem feito boas e importantes sugestões para a melhoria da nossa querida cidade e mais satisfação para seus moradores.
ResponderExcluir