quarta-feira, 27 de novembro de 2013

FALANDO & SÉRIO - NOSSA MOBILIDADE URBANA


É na condição de simples PEDESTRE que irei focar esta minha postagem!

Por sinal, nos tempos atuais, tem se falado muito em políticas de trânsito, enquanto os transeuntes, aí incluídos também os cadeirantes, quase sempre ficam esquecidos ou, simplesmente, relegados a um segundo plano.

Alguém aí já observou (e isso não se restringe apenas à nossa terrinha) como é raro ver atualmente uma mãe passear com seu filho recém-nascido em um daqueles carrinhos de bebê pela cidade?  Esta era uma prática muito comum até pouco tempo, pois a MOBILIDADE URBANA E A POLUIÇÃO SONORA assim o permitiam, além é claro, de boas SOMBRAS, também!  Mas isso é outra história, assim como a CONSCIENTIZAÇÃO de cada morador na conservação de seus PASSEIOS.

Abro aqui um pequeno parêntese para comentar sobre a importância das inúmeras passarelas e rampas de acesso para cadeirantes, que foram distribuídas em vários estabelecimentos e pontos movimentados da cidade.

Mas, voltando ao assunto sobre PEDESTRE, fico sempre intrigado (com certeza, muitas outras pessoas também) com aquele minúsculo e eterno passeio ao lado da Praça Carlos Alves.  Cheguei até pensar em TRADIÇÃO, mas parece que a inviabilidade de se fazer possíveis modificações, devido à falta de espaço ou pela cômoda opção de se poder também passar pelo interior da galeria ao lado, sejam os motivos.  De uma forma ou de outra, essa estreita passagem, que se estende desde o nosso mais tradicional bar até a esquina do Beco da União, se tornou algo perpétuo, haja vista que, até do lado oposto da referida praça, mesmo com um movimento infinitamente menor, já existe UM BOM E AMPLO PASSEIO.

Enfim, que mistério estaria levando esse pequeno trajeto a atravessar décadas e décadas e sempre ficar quase do mesmo jeito?  Ironicamente, ali é o coração da cidade, para onde tudo se converge, e um volume imenso de pessoas, muitos dos quais visitantes, ficam a transitar.

Tal fenômeno se agrava, principalmente, aos sábados e feriados, fazendo com que os pedestres, muitos deles já espremidos por veículos ali estacionados, sejam obrigados a sair do passeio e fazer a travessia no meio da rua. É só observar a foto acima e ver a impressão que se leva.

Sonhei certa vez que o calçadão teria se transformado em um grande passeião e que se prolongava desde o BRADESCO até o Beco da União. Belas luminárias, juntamente com pequeninas jardineiras compunham este meu sonho. O trânsito fluía tranquilamente, pois os veículos tiveram outra opção de passagem. As pessoas transitavam serenamente, sem atropelos, e tudo acontecia de maneira bem harmoniosa.

Mas foi apenas um sonho.  E assim, como tenho também plena consciência da IMPORTÂNCIA de nosso calçadão, o melhor mesmo é continuar opinando enquanto acordado. Mas, quem sabe, se entre os sonhos e a realidade, não seria interessante NIVELAR aqueles pequenos bloquetes do estacionamento de carga e descarga ao lado desse minúsculo passeio e, juntamente com uma possível PROIBIÇÃO de se estacionar ali, principalmente aos sábados pela manhã, não transformássemos, pelo menos por momentos, aquela estreita passagem num amplo e agradável PASSEIÃO DE FINAL DE SEMANA?

Enfim, confiando sempre na criatividade e no poder de realização de nossos atuais administradores, termino aqui, de maneira cidadã e totalmente desprovida, outra série dessas postagens.


Crônica e foto: Serjão Missiaggia

Um comentário:

  1. Serjão, você tem feito boas e importantes sugestões para a melhoria da nossa querida cidade e mais satisfação para seus moradores.

    ResponderExcluir

BRIGADU, GENTE!

BRIGADU, GENTE!
VOLTEM SEMPRE, ESTAMOS ESPERANDO... NO MURINHO DO ADIL