Dia 8 de novembro passado, completaram-se 54 anos da morte do nosso HELENO DE FREITAS em Barbacena, num sanatório onde havia se internado 6 anos antes. Louco? Não, o ex-craque tinha problemas de drogadição. Drogas pesadas? Nada, o problema de Heleno era com o hoje prosaico e ainda proibido lança-perfume. E podemos perguntar: isso importa?
Não, nada disso importa, pois, aos gênios, assim como a todos nós, é também dado o direito de errar, de tropeçar, até mesmo, coisa que Heleno nunca fez, de pisar na bola de vez em quando.
Louco não era o Heleno; loucos ficavam os zagueiros que tinham que marcá-lo, loucos ficavam os goleiros que recebiam seus balaços de forma indefensável.
O pior vício de Heleno era a perfeição. E querer que a sua visão das coisas prevalecesse sempre. Quem acha que tudo é uma questão do seu próprio ponto de vista está a um passo da iluminação, mas também a um passo da loucura.
Finalmente, Heleno tinha, sim, um problema: era GÊNIO, GENIAL. E INCENDIÁRIO. Um autêntico BOTAFOGUENSE. Um grande SANJOANENSE. Um HOMEM como poucos.
Fotos: Serjão Missiaggia
Texto: Jorge Marin
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