segunda-feira, 25 de novembro de 2013

CASOS CASAS & detalhes







Dia 8 de novembro passado, completaram-se 54 anos da morte do nosso HELENO DE FREITAS em Barbacena, num sanatório onde havia se internado 6 anos antes.  Louco?  Não, o ex-craque tinha problemas de drogadição.  Drogas pesadas?  Nada, o problema de Heleno era com o hoje prosaico e ainda proibido lança-perfume.  E podemos perguntar: isso importa?

Não, nada disso importa, pois, aos gênios, assim como a todos nós, é também dado o direito de errar, de tropeçar, até mesmo, coisa que Heleno nunca fez, de pisar na bola de vez em quando.

Louco não era o Heleno; loucos ficavam os zagueiros que tinham que marcá-lo, loucos ficavam os goleiros que recebiam seus balaços de forma indefensável.

O pior vício de Heleno era a perfeição.  E querer que a sua visão das coisas prevalecesse sempre.  Quem acha que tudo é uma questão do seu próprio ponto de vista está a um passo da iluminação, mas também a um passo da loucura.

Finalmente, Heleno tinha, sim, um problema: era GÊNIO, GENIAL.  E INCENDIÁRIO.  Um autêntico BOTAFOGUENSE.  Um grande SANJOANENSE.  Um HOMEM como poucos.

Fotos: Serjão Missiaggia
Texto: Jorge Marin

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