Pensei em fazer uma homenagem às PROFESSORAS e aos PROFESSORES, mas esse tipo de coisa é sempre tão repetitivo e tão formal que fica parecendo aquelas coisas que se diz em festa de formatura.
Pensei:
uma professora igual a minha primeira professora – a Dona Reneé Cruz – gostaria
de uma coisa diferente. E resolvi tentar
expressar o porquê que a educação no nosso tempo de criança era tão boa e o motivo de nos lembrarmos com tanta saudade,
reverência e respeito dos nossos mestres e mestras.
Para
início de conversa, ninguém confundia ALUNO com FILHO. As professoras nos tratavam como alunos:
ensinavam, formavam, mas JAMAIS tiveram a pretensão de educar da forma como
nossas mães faziam! Outra coisa também
importante: ninguém confundia ESCOLA com FAMÍLIA. O grupo nunca pretendeu ser nossa segunda
família, como algumas escolas fazem hoje.
Em compensação, nenhuma mãe ia na escola para tirar satisfação com
professora sobre ocorrências da vida escolar.
Finalmente,
as professoras daquele tempo sabiam que TEORIA era só teoria e, quando saíam da
Escola Normal, aprendiam com a Dona Astéria, com a Dona Terezinha, com a Dona
Creuza e qualquer outra que tivesse mais tempo de casa.
Era bom
aprender com aquelas pessoas que só desejavam isto de nós: que fôssemos bons alunos!
A foto
da Rua Getúlio Vargas é uma dupla homenagem: às minha professoras do Grupo Dona
Judith Mendonça e também ao querido Sôbi que muitas vezes descia conosco,
ficava na sua casa enquanto seguíamos animados para a Rua do Sarmento.
Fotos:
Serjão Missiaggia
Texto:
Jorge Marin
Nenhum comentário:
Postar um comentário