As ruas de São João não são ruas vazias, não são
logradouros. Há aí, nelas, uma resma de
sentimentos guardados em gavetas da alma (ou seria uma chusma?). Nas vezes em que chove, ou não chove, ou o
coração bate, são vozes do passado o que ecoa nas ruas da minha cidade. Sentado num banco da praça do Coronel, na
porta da Matriz ou sendo feliz por um minuto na Rua Sarmento, esse momento, esse
átimo (como ensinava a Dona Glorinha) é um tudo de bom, um viver a vida com
leveza. É mesmo uma beleza, é sempre muito
bom, caminhar de dia, de noite, pelas ruas (encantadas) de São João!
Fotos: Serjão Missiaggia
Texto: Jorge Marin
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