segunda-feira, 10 de junho de 2013

CASOS CASAS & detalhes






Para nós, estudantes das décadas de 60 e 70, esse será sempre o Grupo Escolar Coronel José Brás.  É engraçado que, neste espaço, costumamos falar um pouco sobre as ruas de São João e sobre as pessoas ali representadas.  Quando falamos da história do “Coronel”, inúmeros vultos históricos que dela participaram são nomes de ruas.

A inauguração do grupo escolar foi em 1907 (aquele 1929 que aparece no prédio atual foi quando o grupo mudou para a praça de mesmo nome) e a primeira sede foi na Rua Presidente Getúlio Vargas nº 32.  Lá estiveram (vejam os nomes das ruas!): o Inspetor Escolar Dr. Fortes Bustamante, o Inspetor “Thécnico” de ensino Lindolfo Gomes, além do próprio Coronel José Brás de Mendonça e o orador oficial Sinphrônio Cardoso.

O Coronel José Brás era filho do Capitão Brás e pai do famoso Dr. Péricles e da Dona Judite Mendonça, que acabou dando nome ao outro grupo escolar da cidade.  Quando o coronel determinou, no final da cerimônia, que se fizesse a chamada dos 479 alunos iniciais, o primeiro nome a ser chamada foi o de Carlos Rocha, o eterno redator da Voz de São João.

Inúmeras professoras e diretoras ilustres estiveram no comando da escola: a histórica Dona Astéria, Dona Glorinha Torres, Dona Maria Carmen Rocha, Dona Cileia, Dona Marília de Dirceu Henriques e muitas outras.

O Coronel e a Pracinha do Coronel são, mais do que um tesouro cultural de São João Nepomuceno, um pedaço do coração e da alma de todos os sanjoanenses, alunos ou não.

Fotos: Serjão Missiaggia

Texto: Jorge Marin

6 comentários:

  1. Minha saudosa mãe,Carmen de Araújo Porto Baptista (Carminha Porto) também lecionou no "Coronel" sendo que,como muito orgulho ,fui seu aluno.E olha que era muita responsabilidade ser aluno da própria mãe! Eu tinha de servir de exemplo para os outros alunos,entendem...Mas era bom!Pelo menos eu gostava muito.

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    1. Fala a verdade, Nilson! Toda professora sua deve ter passado muito aperto, pois, questionador do jeito que é, deve ter "dado pano pra manga", como diziam nossos pais. Bom que, naquele tempo, a Dona Carminha podia te dar um puxão de orelhas; na escola e em casa. Abração.

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  2. Que linda a fachada do grupo! E a pracinha é uma graça!
    ;)

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    1. Obrigado, Jussara! São essas Minas de nós que você tanto saboreia. Abraço!

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  3. A construção é bonita, ao mesmo tempo imponente e acolhedora. Difícil passar despercebida, até para visitantes de outra cidade, como é o meu caso.
    O conjunto da escola e da praça é um daqueles lugares que marca a paisagem e valoriza a cidade.

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    1. Sylvio, se você curtiu a arquitetura, imagina isso aí quarenta anos atrás: a "mulecada" tocando violão, se azarando, viajando, pessoas vindo da missa e um cheiro de cestrum nocturnum, a dama-da-noite, intoxicante, no ar.

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