No dia
5 de junho passado, nos comentários sobre a Rua do Sapo, uma pessoa (que não se
identificou) pediu que fotografássemos e falássemos da Rua Comendador Gregório. O pedido nos causou grande alegria porque,
como moramos, eu na Cônego Reis e o Serjão na Zeca Henriques, a Comendador
Gregório é a nossa interseção, o nosso ponto de encontro.
Além disso,
a Rua Comendador Gregório é a lembrança mais antiga que tenho: quando bebê,
ocorreu uma grande enchente em São João e, com medo das águas do córrego que
subiram perigosamente, meus pais me enrolaram num cobertor e me levaram pro
Largo da Matriz onde uma família amiga nos acolheria. Por incrível que pareça, me lembro claramente
de olhar ali pro lado da antiga rodoviária e ver tudo alagado.
Quanto
ao fato de ser a rua pequena e tão cheia de significados (era chamada de
Travessa do Rana), o nome do Comendador Gregório não poderia ser melhor
patrono, pois esse português, a princípio um imigrante que veio tentar a sorte
no Brasil plantando café, acabou por se tornar um próspero comerciante, industrial
e banqueiro.
Só uma
coisa o nosso querido comendador não se adaptou: foi à vida política. Apesar de ser eleito vereador, recusou-se a
assumir o seu cargo, deixando a vaga para o seu suplente, o que, convenhamos,
acaba sendo mais um ponto positivo a seu favor.
Fotos:
Serjão Missiaggia
Texto:
Jorge Marin
Obrigada queridos Jorge e Serjão por lembrarem da nossa rua.Falaram a verdade quando disseram" que é uma rua pequena e tão cheia de significados", pena que o Poder e os responsáveis pela limpeza ainda não reconheceram esta pequena rua como parte da cidade.Ainda não conhecemos o gari que nunca passou por aqui.Isto é de lamentar!
ResponderExcluirQue bom que as fotos foram tiradas num momento de beleza, pois a rua apareceu limpa e com as árvores cuidadinhas. Torcemos para que os responsáveis pela limpeza e também os moradores a mantenham dessa forma.
ExcluirMinha mãe adorava esta rua principalmente quando seus inúmeros 'bougainvilles' enchiam este muro, nas mais variadas cores, com seus ramos indo até a metade do muro...ficava lindo! E ela dizia que 'tinha que conversar com eles' para que florescessem muito e mais a cada estação. Só dona Julita mesmo! Já subi muita esta ladeira, tenho boas lembranças. Parabéns ao Pitomba (mais uma vez e sempre!), temos que resgatar a história para que ela não se perca! Continuem firmes!
ResponderExcluirFernanda, a Dona Julita batendo animado papo com os bougainvilles é uma cena impensável em outra cidade que não São João Nepomuceno,assim como aquela moça toda uniformizada levando o café da tarde pro seu avô lá na Casa Leite.
ExcluirAmigo Jorge,
ResponderExcluirNão entendi. Se a foto é do Serjão e o texto é seu, vc voltou a morar na Cônego Reis em SJN; e não avisou os amigos de JF que estava de mudança. Ou você morava na Cônego Reis (falar nisso, que prédio feio na primeira foto; e se parece com esses prédios horrorosos de JF).
Quando vier a JF, tenho um litro de água de Palmyra para voce, ok?!...
Abraços de "Nu-vem" para você.
Brandão
Grande Brandão, quando digo "moramos", no meu caso, é passado; e no Serjão, sempre. Também não gosto do prédio no início da rua, pois são marcas de uma modernidade que fez muitos estragos na arquitetura de Juiz de Fora.
ExcluirPara usar um termo atual, temo que a ingestão da famosa água de Palmyra possa causar algumas MANIFESTAÇÕES que não podem ser controladas. Abraço.