quinta-feira, 26 de abril de 2012

RELEITURAS - EFEITO BORBOLETA - A . . . S I N U C A

                             Foto do blog meupequenomundolouco.blogspot.com


Serjão e Jorge chegaram correndo ao salão de sinuca já meio molhados, e não havia ninguém, exceto o fiel dono do estabelecimento. Como não havia jogadores, foi permitido que os jovens utilizassem a mesa principal, onde os apostadores jogavam.  Pegaram também os melhores tacos e iniciaram a partida, sob os reflexos dos relâmpagos e o barulho cada vez maior dos trovões.
Pintinho se admirava: jamais podia imaginar que aqueles dois rapazolas jogassem de uma forma tão correta e espantosamente corajosa. Tão corajosa que uma bola dois, tacada pelo Serjão, voou da mesa e passou a centímetros do seu nariz.  Serjão deu aquela tradicional limpada de garganta, foi lá, pegou a bola, e recomeçou a partida. Para compensar a lambança, deu uma sinuca no amigo Jorge.  De bico.  Impossível.  Este, inabalável, anunciou:
- Vou sair da sinuca, e ainda vou matar aquela bola cinco, lá na caçapa do fundo!
Aquilo era insano, sair da sinuca de bico talvez ele até conseguisse, mas matar a bola cinco era impensável, inatingível. Jorge pegou o taco, concentrou-se e, quando ia dar a tacada, UM RELÂMPAGO ILUMINOU A SALA E UM TROVÃO EXPLODIU: a luz se apagou! Ainda assim, guiado por seus instintos, Jorge tacou no escuro. Naquele breu, tudo o que se ouviu foi o barulho da bola tocando na tabela, depois tocando outra bola, e o silêncio. Todos ficaram paralisados, inclusive o Pintinho que, instintivamente levou a mão ao rosto, temendo levar nova bolada.
O blackout durou uns dois minutos, Serjão pedia ao Jorge que desencostasse da mesa, mas este continuava de pé, com o taco na mão.
A luz voltou, TRINTA E DOIS ANOS SE PASSARAM. Num sábado, dia 11 de abril de 2009, Jorge, que não tinha contato com Serjão há uns quinze ou dezesseis anos, recebe o seguinte e-mail:
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Grande Dr. Gregório! Ô home difícil de achar sô! 
Abraços em todos da família.

Pra inicio de conversa, continuo reafirmando que aquela tacada na bola cinco foi vergonhosamente roubada, e que você a empurrou com a mão quando a luz se apagou. Pena que o Pintinho (proprietário) faleceu, pois era até então minha única testemunha.
Mas, deixando as diferenças do passado de lado, vamos logo ao assunto:
Não sei se terá saco pra ler, mas, sempre que puder, procure ir dando uma olhadinha nesta história que escrevi do Pitomba ( anexo).
... Contarei com a ajuda dos demais componentes.
Tenho também, na integra, a história do Disco Voador, da Bomba e da Fábrica Mal-Assombrada. 
Como não poderia deixar de ser, acredito também na grande possibilidade de cada um de nós possuirmos um pequeno acervo referente ao Grupo. Ex: fotos antigas, gravações, objetos etc.etc.etc.
... quem sabe, não abriríamos um SITE do Pitomba? Não sei como a coisa funcionaria mas, se desse certo, seria uma bela página na NET com vários LINKS contendo toda nossa história. 
Na verdade, esta idéia surgiu mesmo em circunstância de um sonho que tive com o Pitomba. (anexo)
Depois falaremos mais. Foi muito bom te ver
Serjão
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AMANHÃ (NÃO PERCAM!): O SONHO

(Crônica: Jorge Marin)

2 comentários:

  1. O curioso é que, no dia em que recebi esse e-mail do Serjão, era a semifinal da Taça Rio entre Botafogo e Vasco. Naquele dia glorioso, o Fogão mandou, simplesmente, 4x0 no Vasquinho, com direito a dois golaços do Maicosuel. Espero que seja um bom presságio.

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  2. QUE OS ANJOS DIGAM AMEMMMMMMM
    Serjão Missiaggia

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