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NA SEMANA PASSADA, ATENÇÃO: CONTAGEM REGRESSIVA!
20... 19... 18... 17... 16... 15... 14... 13... 12... 11... 10... 9... 8... 7... 6... 5... 4... 3... 2... 1... ZERO!
Quando o botão foi acionado, a única sensação relatada pelos participantes da experiência é de terem ficado completamente surdos e cegos.
Passados alguns segundos, envoltos numa fumaceira danada de espessa, só se percebia que uma multidão começou a chegar de todos os lados.
Acredite quem quiser, mas a pressão do impacto foi tão grande, que a porta da oficina se dividiu em duas. Ao mesmo tempo, a explosão fez surgir na parede uma rachadura de quase 2 metros de comprimento, sem falar na chuva de alto-falantes que despencaram das estantes da oficina e rolaram em todas as direções.
Neste mesmo instante, passageiros do ônibus das 19 horas, que estavam saindo da antiga rodoviária com destino a Juiz de Fora, saltaram assustados do ônibus e, sem saber o que estava acontecendo, ficavam a olhar, abobados, em direção à oficina.
Enquanto isso, em meio a toda confusão, os responsáveis foram saindo do epicentro da explosão, tossindo alto e como se nada tivesse acontecido.
Ainda bem que, nesta hora crucial, com os três já do lado de fora, aquele irmão do Serjão, o suposto conhecedor de bombas, chegou extremamente apavorado. Na verdade, havia acompanhado tudo à distância e aguardava-os ansiosamente para, com seu carro, levá-los a uma em retirada estratégica, já que havia comentários de que algumas pessoas já teriam prestado queixa na delegacia.
O veículo saiu cantando pneus, com destino ignorado e, a bordo, um irmão assustado e os três responsáveis pela primeira explosão de uma bomba de Melodias na História. Sem flagrante, nada aconteceu, e todos foram voltando para suas casas, para o ônibus, para a Assembleia de Deus e para o posto de gasolina.
Na segunda versão, poucos fatos aconteceram, mas um fato, ocorrido na armação da segunda bomba, merece ser relembrado. Já era bem tarde da noite e, sob focos de luzes, numa mesa da oficina, era finalizada a montagem da segunda bomba. De repente, dois policiais apontaram o rosto na porta, analisaram o ambiente e todos que ali estavam. Polícia naquele tempo era uma coisa muita temida. Todos engoliram em seco, mas os PMs perguntaram, em tom de brincadeira:
- E aí, Professor Pardal! O que é que vocês estão inventando aí?
- É uma bomba! – respondeu Sílvio Heleno, curto e grosso.
Para surpresa de todos, os oficiais da lei disseram OK, fizeram meia-volta e foram embora. Saíram dando boas gargalhadas. Jamais poderiam imaginar que a segunda bomba estava logo ali, bem debaixo de seus narizes.
Esta bomba teve a mesma potência que a primeira, sendo que algumas poucas modificações foram introduzidas, para adaptá-la ao meio liquido.
Foi construída uma embalagem especial, que a tornaria protegida da água, e assim, pudesse ser colocada no fundo de um tanque qualquer, que viria a ser o lavador do Sr. Anginho Picorone. Este teste foi um verdadeiro êxito, pois além de provocar algumas rachaduras no tanque, subiu água a mais de cinco metros!
NA PRÓXIMA SEMANA: fiquem ligados no último capítulo com a derradeira, a mais potente e definitiva bomba: A BOMBA SUBMARINA DE 36 MELODIAS! O primeiro, e único tsunami artificial da História. Não percam!!!
(Crônica original: Serjão Missiaggia / Adaptação e releitura: Jorge Marin)
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