Nossa
intenção seria terminarmos de vez com este desagradável assunto, mas, diante
das recentes notícias nos dando conta da MUNICIPALIZAÇÃO DO TRÂNSITO, resolvemos
falar um pouco mais sobre esta questão. Por sinal, quando postado pela última
vez aqui no Blog, muitas pessoas interessadas vieram se manifestar,
principalmente através de e-mails. Teve até um amigo que, ao encontrar-me na
rua, veio cobrar de não ter falado sobre aquelas motocicletas com cano de descarga
alterado que ficam “voando” pela cidade, juntamente com ALGUNS profissionais
das entregas, que vão se transformando em verdadeiros KAMIKAZES NOTURNOS.
Nesse
mesmo encontro, conversa vai conversa vem, e outro amigo se aproxima comentando
sobre os carros de propagandas. Segundo ele, alguns desses veículos, muitos até
vindos de cidades vizinhas, já teriam – E MUITO! - ultrapassado os limites de
som, sendo que às vezes os altíssimos decibéis se misturam tanto que acabamos
não entendendo absolutamente nada o que cada um quer nos dizer.
Não
podemos esquecer que som em excesso também é POLUIÇÃO e, segundo os
especialistas, dependendo da potência, chegam até a afetar o sistema nervoso
central. Sinceramente, sou da opinião de que uma propaganda mais SUAVE aos
nossos ouvidos, aliada a uma BOA QUALIDADE sonora, atingiria substancialmente
seus objetivos, além é claro, de deixar o ambiente mais LEVE, comunicável e
acolhedor.
Enquanto
aquela rodinha de bate-papo só foi aumentando, chega outro amigo,
inesperadamente, falando sobre os carros com som automotivos. Nesse momento,
diante de um consenso geral, se fez ecoar a primeira pergunta no ar: Por que
muitas vezes somos obrigados a escutar aquilo que não queremos? E o que é pior,
na altura que não queremos, sendo que, na maioria das vezes, quando já estamos
recolhidos em nossas casas pra descansar ou dormir? Não podemos esquecer que
muitas dessas residências são moradias de crianças, idosos e até mesmo
enfermos. Será que o velho ditado SUA LIBERDADE TERMINA ONDE COMEÇA A DO
PRÓXIMO já virou coisa do passado?
Pessoalmente, não temos absolutamente nada contra
aqueles que insistem e gostam de viajar em exagerados decibéis, pensamos apenas
que cada um deveria ficar RESTRITO ao seu quadrado e, se possível, em locais
pré- determinados e próximos apenas aos simpatizantes. Na verdade, estamos
falando apenas dos EXCESSOS, onde quase sempre não há LIMITES e tudo parece ter
se tornado NATURAL.
Sem
querer generalizar, reconheço que a maioria desses fatos, muito dos quais
podendo até ser caracterizadoS como PERTURBAÇÃO DA LEI E DA ORDEM, é oriunda de
alguns que, simplesmente, ignoram a existência de outros ao seu lado. Alguns
profissionais do som ou mesmo proprietários de carros automotivos, muito dos
quais nossos amigos, são pessoas ÉTICAS que, de maneira digna e honesta, RESPEITANDO
ACIMA DE TUDO O PRÓXIMO, vão se divertindo ou mesmo ganhando o pão de cada dia.
Ruídos
sempre existirão, sendo que a maioria provocada mesmo por necessidades naturais
do cotidiano, enquanto outros, aí já nos referimos novamente aos EXCESSOS,
simplesmente, pela total FALTA DE RESPEITO E INDIFERENÇA PARA COM O PRÓXIMO,
ante a benevolência ou mesmo ausência de REGRAS CLARAS no que tange às POSTURAS
do lugar.
Num momento
em que tanto se exalta a busca por uma GARBOSA MELHOR PRA SE VIVER, temos ainda
que conviver com os EXESSOS DE ALGUNS, vendo nossas privacidades serem
invadidas, sem que nada possamos fazer ou que façam por nós.
Crônica:
Pitomba Blog
Foto : disponível em http://www.guiadobebe.com.br/vuvuzelas-barulho-e-os-riscos-a-audicao-das-criancas/
SEGUINDO NA DIREÇÃO CONTRARIA AO DIZ O CÓDICO DE POSTURAS E AS NOVAS REGRAS DO CONTRAN, A POTENCIA DOS EQUIPAMENTOS AUTOMOTIVOS É QUE VÃO AUMENTANDO A CADA DIA AQUI NA CIDADE. COM A PALAVRA NOSSOS VEREADORES.
ResponderExcluirFicamos a mercê desta brincadeira em que uma forte pressão sonora além de penetrar em nossas casas faz disparar os alarmes dos carros que estão estacionados na rua. E isso vem sendo comentado pelos que nos visitam e que um dia conheceram a tranquila cidade Garbosa.
ResponderExcluirObrigado por comentar. A mudança começa com cada um de nós. Não podemos esperar que essas pessoas totalmente despreocupadas com os outros exerçam a cidadania. Cabe a nós desempenhar esse papel.
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