quarta-feira, 14 de junho de 2017

FESTA DE SANTO ANTÔNIO


Enquanto, em pleno mês de junho, uma forte chuva começa a cair sobre a cidade, escuto na calçada um carro-propaganda chamando a população para a tradicional FESTA na capelinha de Santo Antônio. Barraquinhas, comidas típicas e muitas outras atrações acontecerão logo após a chegada da procissão.

Interessante que, por muitos anos, segundo narravam meus saudosos pais, logo após a inauguração da capelinha em 1924, essas procissões partiam do Caxangá, bem em frente à residência dos meus avôs. Havia por eles uma grande devoção ao santo padroeiro, sendo que o pequeno acervo que se encontra no interior da capelinha, a Via Sacra e uma das Imagens de Santo Antônio vieram com meu avô Chico Missiaggia da Itália, e foram doados logo após a inauguração da capela.

Esse pequeno acervo está todo ele escrito em Italiano, afixado em pequenas molduras de madeira (as molduras originais foram substituídas devido aos cupis). Infelizmente, devido à existência de outras imagens de Santo Antônio no interior da capelinha, não saberia precisar qual delas teria vindo com o meu avô da Itália.

Mas, voltando a essa tradicional festa junina, que sejam eternas nossas quermesses com as pedras da sorte, as brincadeiras do porquinho da índia, dos bilhetinhos a espera de boas prendas, além é claro, dos famosos “leidionça” e quentão. Por sinal, muito raramente observamos alguém voltar da festa sem aquele apetitoso frango assado.

Pra terminar, pensei em fazer um comentário sobre a demolição daquele pequenino e último coreto da cidade que existia ao lado da capelinha, mas ficará pra outra oportunidade.

Crônica: Serjão Missiaggia
Foto     : acervo do autor

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