Foi realmente uma partida inesquecível, na qual o estádio Carlos
Stiebler, totalmente tomado - de sol -, estaria testemunhando para os anais do
futebol, algo INCOMUM e um tanto folclórico.
Diante dos olhares atentos daquela fanática MULTIDÃO... de uns três ou
quatro torcedores, uma infinidade de jogadas de efeito e passes precisos era o
que NÃO se via. Tinha mais gente na cabine de transmissão, cinco no total, que
propriamente na arquibancada. Esse jogo estava sendo transmitido em tempo real
por nossa rádio INTUPI com narração emocionante e vibrante do amigo e hoje
parceiro Jorge Marin.
O juiz do jogo foi nada mais nada menos que Luiz Quirino de Freitas,
que, ainda de pijama, se fez presente com toda gentileza. Se bem que foram
quase duas horas pra que conseguíssemos tirá-lo de casa naquela linda manhã de
domingo! Por sinal, numa atuação irretocável, bem ao estilo padrão FIFA, não
veio a ter um erro sequer! Pouquíssimas vezes ele apitava algo, talvez em
circunstância de estar lendo, simultaneamente ao jogo, uma carta que acabara de
receber de um amigo. Ainda bem que não existia celular!
Nesse jogo, um dos bandeirinhas, “coincidentemente” carregador de
aparelhagem do Pitomba, sussurrou ao meu ouvido, dizendo para, simplesmente,
cair na área que, imediatamente, seria levantada a bandeira e o PÊNALTI seria
marcado. Cair foi fácil, difícil foi entrar na área.
Não me lembro do resultado, mas vencemos com moral. Conquistamos na
oportunidade, a tão almejada Taça JúlioRenet, taça esta que se encontrava
durante o jogo, SECRETAMENTE, escondida na Vemaguet do Sílvio Heleno, esperando
apenas que fosse confirmado o vencedor pra que assim pudesse ser levada a
campo.
Depois, sob uma chuva de foguetes e com a bandeira pitombense em punho,
saímos orgulhosamente com nosso troféu erguido em carreata pelas ruas da
cidade.
Eis a escalação de nossa mitológica seleção:
Em pé da esquerda para direita: Quintino, Biel, Zé irmão da Nely, Márvio,
Flávio, Pipita irmão da Dorinha, Márcio Velasco e nosso capitão e dono da bola
Sílvio Heleno.
Agachados da esquerda para direita: Zé Márcio Reis, Dantinho, Serjão,
Celso, Fernandão, Fernando e Renatinho Fenômeno (nossa ARMA SECRETA).
Crônica: Serjão Missiaggia
Foto : acerto do autor
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