quarta-feira, 23 de março de 2016

AINDA A CAPELINHA DO SANTO ANTÔNIO


Não sei quantos de vocês, sanjoanenses, já tiveram o privilégio de conhecer o local, mas, para aqueles que ainda não o fizeram, procurem o quanto antes, pois, com certeza, não irão se arrepender! Acho que muitos poderão até se surpreender.

Mas, antes de começar a falar novamente um pouquinho mais sobre a capelinha, gostaria, primeiramente, de chamar a atenção para a beleza do lugar. Um recanto superacolhedor, e talvez um dos últimos redutos urbanos da cidade, que nos faz sentir o tempo passando de forma mais lenta. 

Para todos aqueles que um dia irão se aventurar a subir a colina, vai aí apenas uma dica: quando lá chegarem, procurem, antes de tudo, sentarem por instantes na escadinha de acesso à porta da igreja. Ali, notarão de imediato que uma suave brisa estará à nossa espera, juntamente com uma paz muito gostosa.

Confesso achar que existe até certa magia pairando no lugar, pois não há uma única vez em que lá estou e que não fico a pensar na possibilidade de se construir naquele local um MIRANTE.

O pequeno acervo que se encontra no interior da igrejinha (Via Sacra e uma das imagens de Santo Antônio) veio com meu Vô Chico da Itália, e foi doado após a inauguração. Podemos observar que a Via Sacra está toda ela escrita também em Italiano e fixada na parede em pequenos quadrinhos de madeira.
(as molduras originais tiveram que ser substituídas devido aos cupins).

Pelo motivo da existência de outras imagens de Santo Antônio no interior da capela, não saberia precisar qual delas veio com meu avô da Itália.

A inauguração da Capela aconteceu em 09 de novembro de 1924.

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Três anos após escrever esse texto, e ter ido recentemente fazer uma nova visita à Igrejinha do Santo Antônio, qual não teria sido minha surpresa quando, ao chegar ao local, deparar-me com uma imensa grade circuncidando aquele belo cartão postal. 

Infelizmente, fui obrigado a reconhecer que os tempos mudaram muito (e como!), e que algo bastante sério teria motivado uma medida radical como aquela.

Apenas continuei a não entender os motivos pelos quais não teria sido preservado também aquele pequenino, histórico e, porque dizer, ÚLTIMO CORETO DA CIDADE?

Crônica e foto: Serjão Missiaggia 

Um comentário:

  1. Minha infância eu passei neste sobe e desce ladeira. As festas de Santo Antônio eram o acontecimento com muitas barraquinhas e leilões ( um bolo saia caro viu kkkk mas era pra uma justa causa). Me recordo demais de Tia Biga tomando conta das barraquinhas . Fora a festa era nosso quintal . Muito bom !!!!!

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