Não sei quantos
de vocês, sanjoanenses, já tiveram o privilégio de conhecer o local, mas, para
aqueles que ainda não o fizeram, procurem o quanto antes, pois, com certeza,
não irão se arrepender! Acho que muitos poderão até se surpreender.
Mas, antes de
começar a falar novamente um pouquinho mais sobre a capelinha, gostaria,
primeiramente, de chamar a atenção para a beleza do lugar. Um recanto superacolhedor,
e talvez um dos últimos redutos urbanos da cidade, que nos faz sentir o tempo
passando de forma mais lenta.
Para todos
aqueles que um dia irão se aventurar a subir a colina, vai aí apenas uma dica: quando
lá chegarem, procurem, antes de tudo, sentarem por instantes na escadinha de
acesso à porta da igreja. Ali, notarão de imediato que uma suave brisa estará à
nossa espera, juntamente com uma paz muito gostosa.
Confesso achar
que existe até certa magia pairando no lugar, pois não há uma única vez em que
lá estou e que não fico a pensar na possibilidade de se construir naquele local
um MIRANTE.
O pequeno
acervo que se encontra no interior da igrejinha (Via Sacra e uma das imagens de
Santo Antônio) veio com meu Vô Chico da Itália, e foi doado após a inauguração.
Podemos observar que a Via Sacra está toda ela escrita também em Italiano e fixada
na parede em pequenos quadrinhos de madeira.
(as molduras
originais tiveram que ser substituídas devido aos cupins).
Pelo motivo da
existência de outras imagens de Santo Antônio no interior da capela, não
saberia precisar qual delas veio com meu avô da Itália.
A inauguração
da Capela aconteceu em 09 de novembro de 1924.
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Três anos após
escrever esse texto, e ter ido recentemente fazer uma nova visita à Igrejinha
do Santo Antônio, qual não teria sido minha surpresa quando, ao chegar ao
local, deparar-me com uma imensa grade circuncidando aquele belo cartão
postal.
Infelizmente,
fui obrigado a reconhecer que os tempos mudaram muito (e como!), e que algo
bastante sério teria motivado uma medida radical como aquela.
Apenas
continuei a não entender os motivos pelos quais não teria sido preservado
também aquele pequenino, histórico e, porque dizer, ÚLTIMO CORETO DA CIDADE?
Crônica e foto:
Serjão Missiaggia
Minha infância eu passei neste sobe e desce ladeira. As festas de Santo Antônio eram o acontecimento com muitas barraquinhas e leilões ( um bolo saia caro viu kkkk mas era pra uma justa causa). Me recordo demais de Tia Biga tomando conta das barraquinhas . Fora a festa era nosso quintal . Muito bom !!!!!
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