Dias
atrás, tive a HONRA de receber através de meu irmão Pitombense Silvio Heleno,
um exemplar do CD gravado por Emmerson Nogueira em seu Estúdio Versão Acústica,
com músicas de sua autoria e de nosso não menos genial e saudoso amigo Paulinho
Cri Cri.
Depois de ouvir com muito carinho cada canção, não teria como deixar de
comentar e exaltar ainda mais aquilo que tanto já sabíamos, ou seja, as
qualidades de nosso talentoso conterrâneo. O cara além de excelente músico,
compositor, cantor e fã das travessuras do Pitomba, é um arranjador fantástico.
Enquanto escutava não tive como evitar certa emoção ao lembrar o saudoso Cacau
e é claro o próprio Cri Cri.
Falando no pai Cacau, pessoa esta finíssima, que, juntamente com o mano
Juninho, tive a felicidade de conhecer ainda no início da carreira do Emmerson,
hoje fico a imaginar do orgulho que teria se ainda estivesse entre nós, dessa
fascinante e mágica ascensão musical do filhão.
(SINCERAMENTE ACREDITO QUE AS BELAS CANÇÕES E AS BOAS ENERGIAS TRANSCENDEM
E ALCANÇAM LUGARES INIMAGINÁVEIS).
Lembro-me como se fosse hoje, das vezes em que eu passava pelo calçadão
e ele, gentilmente, me chamava pra dar as notícias sobre os festivais da canção
que estariam acontecendo. Difícil esquecer aquele seu prazer ao passar os
resultados, e do brilho que irradiava de seu olhar a cada conquista da dupla
Emmerson e Caquinho.
Cara, e não é que fui privilegiado ao ser a primeira pessoa a escutar “FIM
DE TODAS AS CANÇÕES”, música que acabara de sair quentinha do forno e que foi
primeiríssima colocada no famoso festival Canta Minas? Modéstia à parte, confesso
que hoje me sinto meio que profético quando, ao acabar de escutá-la, ainda na
oficina, comentar sobre seu potencial e das muitas vitórias que com certeza viriam.
Não deu outra. Apesar de um belo nome, era na realidade, o INÍCIO DE TODAS AS
CANÇÕES.
Aproveito esta oportunidade para agradecer o significativo momento e
dizer que esse seu exemplo de humildade, músico, profissional e AMIGO é mais do
que motivo para nos deixar envaidecido.
Ao Futuro e ALÉM!
Crônica: Serjão Missiaggia
Foto: Face do Sílvio Heleno Picorone
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