Chega
um novo ano e, com ele, as famosas EXPECTATIVAS do que poderá acontecer de
melhor. Sempre pensamos no que vai
acontecer de melhor, pois, de pior, já basta este ano que passou, dizem. E, assim, nem passa pela nossa cabeça que
algo ruim (cruz credo!) possa ocorrer.
Temos
essa mania, diria até mesmo essa superstição de que o futuro será SEMPRE
melhor. E ficamos nas festas de
despedida de final de ano vislumbrando acontecimentos felizes que, certamente,
virão no próximo ano.
A
questão é que, por mais que desejemos, a única coisa que nos acontece com a
passagem do tempo é que ficamos mais velhos.
Com um pouco de sorte e dedicação, até mesmo um pouco mais sábios. Como vamos utilizar essa sabedoria, é outra
questão.
Há
pessoas que chegam ao cúmulo de querer saber se a próxima VIDA vai ser melhor
do que a atual. Outro dia, numa palestra
de um monge budista, uma pessoa queira saber se, em face de suas boas ações
atuais, a próxima vida seria melhor. O palestrante
respondeu, até com uma certa calma:
- Não,
meu amigo, posso te afirmar, com certeza, que a sua próxima vida será
exatamente igual a esta, com seus apegos, mesquinharias, limitações e
sofrimentos.
Vendo
aquele preocupado discípulo sair pela porta com cara de cachorro que caiu da
mudança, fiquei pensando nessa história de NOVO ano. Na verdade, não há novo ano! Existe uma mudança de número no calendário,
mas nós, seres humanos, NÃO MUDAMOS UM MILÍMETRO!
Mas,
como conseguir as mudanças tão desejadas?
Aí vai outro equívoco: nós NÃO conseguimos mudanças! O que nós conseguimos são as CONSEQUÊNCIAS de
nossos atos.
Ah, mas
aí danou tudo, vocês podem dizer, pois, se ninguém muda, tudo vai continuar na
mesma m... eleca. E aí então,
finalmente, posso dar uma boa notícia: mesmo sem mudar, mesmo continuando
exatamente o que somos, podemos agir de forma DIFERENTE e aguardar os
resultados.
Fica
aí, pois, o meu desafio: não pensem; ajam de forma diferente e, em 2015, a
gente conversa! Felizes atitudes em
2014!
Crônica:
Jorge Marin
Foto:
Cosmopolita, disponível em http://www.flickr.com/photos/cosmopolita1/
Eu acredito na mudança de calendário.. Mas em nós tudo antes como no Castelo de Abrantes!
ResponderExcluirEu acredito na mudança de calendário.. Mas em nós tudo antes como no Castelo de Abrantes!
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