Na semana
passada, um dilema nos era apresentado: será que alguns indícios são
suficientes para dizer que uma tragédia voltará a ocorrer? Existem mesmo os tais sinais premonitórios?
Ou tudo não passa de uma simples paranoia?
Existe paranoia simples? Ou tudo
isso é o medão de um intruso ficar fuçando nas suas coisas?
Mais dois
dias se passaram e nenhum sinal de vida se manifestava. Silêncio total! Teria ele
se assustado tanto assim a ponto de ter saído também em disparada pela porta do
terreiro? Pra nós essa possibilidade seria tudo de bom e torcíamos muito para que
isso pudesse ter acontecido, pois, desta forma, pelo menos não teríamos que
tomar decisões drásticas ou mesmo precipitadas. Assim, neste clima e diante de
uma cozinha de pernas para o ar, começamos novamente a esquecer dele e voltar à
nossa rotina normal.
No dia
seguinte, infelizmente, alguns barulhos SUSPEITOS começaram a ser ouvidos
novamente vindos do campo de batalha. (Isso
em nada me agradou!) O ALERTA MÁXIMO foi acionado e, pela segunda vez, entramos
em prontidão. Foi quando meu primeiro imediato
resolveu apelar para a tecnologia e
tentar desvendar de vez o difícil e angustiante mistério. Fazendo uso de minha
câmara fotográfica, aquela mesma que faço uso pra fotografar para o Blog, após
mudar sua configuração, colocou-a sobre um tamborete e, direcionando-a para o
armário, começou a filmar. E eu nem sabia que essa coisa filmava também..
Meia
hora se passou e, quando fomos conferir o que havia sido filmado, qual não
teria sido nossa imensa surpresa? Diante de nossos olhos e bem a nossa frente,
lá estava ele e carne e osso. Nunca tinha visto um ser tão feio e nojento. No
entanto, minha filhota logo gritou: - Que gracinha, é o Dongo! E não é que o
danado já tinha até nome e eu não sabia. OU SERIA O ÚLTIMO DOS PASSAGEIROS DE
NOSSA ARCA? Pensei imediatamente na dona Anastácia, mas, mesmo que quisesse acioná-la,
nem saberia mais onde encontrá-la. Dei
uma corridinha até a oficina pra pedir ajuda aos vizinhos, mas nenhum dos dois estava lá.
Acuado,
junto com minha família, e aquela ABERRAÇÃO, só havia uma coisa a fazer...
(continua).
Crônica:
Serjão Missiaggia
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