De volta ao Largo da Matriz. Vamos falar sobre a entrada para São João Nepomuceno. Certamente, quando aqui chegaram, vindo das bandas de Capela Nova e Lamin, Antônio Dutra Nicácio, Domingos Henriques de Gusmão, Guarda-Mor Furtado e Ferreira Marques utilizaram muito esse largo para tentar adivinhar como ficaria a futura cidade. Passar por esse local, é como voltar ao passado: um tempo de bravura e pioneirismo, mas, ao mesmo tempo, de inocência, respeito a Deus e convívio com a Natureza.
Por isso, quando falam nos dias atuais, em arrancar essas pedras, cortar essas árvores e passar uma betoneira asfaltando tudo, podem ter certeza: são pessoas totalmente insensíveis e pobres de espírito. Os moradores do Largo da Matriz, e de toda a cidade, deveriam rejeitar essa ideia como um crime histórico. Não falo aqui para protestar nem brigar, mas trazer pra cá os estudantes, os filhos, os netos. Vamos construir sim uma nova entrada para São João, mas que seja uma entrada A PÉ, UM PASSEIO, repisando os passos de nossos fundadores, curtindo a sombra de cada árvore, sob a luz do sol e a inspiração divina de nossa Igreja Matriz. Da mesma forma que o Rei Roberto Carlos: "não sou contra o progresso, mas apelo pro bom senso."
Fotos: Serjão Missiaggia
Texto: Jorge Marin
Parabéns,gostei da situação imaginada : a de que os fundadores da cidade teriam chegado pelo local retratado,no meu entender um dos mais belos e aprazíveis que temos.Atrevo-me até a sugerir que se transforme o local em atração turística ,promovendo-se caminhadas com os participantes vindo do trevo de Roça Grande,até onde chegariam de ônibus e depois caminhariam pela antiga estrada Roça Grande-São João,até chegar à igreja matriz,de onde poderiam curtir a bela vista da cidade que dali se descortina.A caminhada poderia ser acompanhada por um guia que,no trajeto,viria contando a história de nossa cidade e dos lugares por onde passarem,tipo : fazenda do Sr.Juvenal de Matos,Gruta do Trombeteiros,chácara Tapuia (Genaro Sarmento),fazenda José Maria Fam,e outros.
ResponderExcluirNilson, algumas cidades europeias, para reforçar o civismo dos jovens cidadãos, e também para ensinar a história do município, têm promovido o que eles chamam de caminhada lúdico-cultural, na qual os participantes, em sua maioria jovens e crianças, são conduzidas por técnicos municipais através da malha urbana, promovendo um encontro com a história e as memórias da cidade. Ou seja, a sua ideia não só é factível, como dentro dos padrões da cultura internacional.
ResponderExcluirEntão,vamos trabalhar com afinco para colocar em prática esse projeto,cujo custo é baixo e o benefício altíssimo em termos de turismo e cultura.Isso aliado ao fato de o nosso município estar se integrando às práticas internacionais relacionadas ao assunto CULTURA,TURISMO E LAZER.Será muito bom!
ResponderExcluirMuitas recordações tenho das duas construções. Caminhei muito por estes lados. Ia quase sempre à fazenda do sr Juvenal , pai de minha grande amiga Márcia . Fui muitas vezes à Gruta dos Trombeteiros, o lugar era fascinante, não sei como está hoje.
ResponderExcluirPerto daquela primeira construção, havia um pé de jatobá. Ainda existe?
Saudades.
Mika