quarta-feira, 10 de outubro de 2012

SE EU FOSSE PREFEITO


(Paródia para ser cantada com a música "Por você" do Frejat):
Se prefeito
Eu esqueceria um pouco o progresso
Eu plantaria
Um monte de fulô
Implantaria na cidade
o bom humor

Eu aceitaria
A cidade como ela é
Esqueceria o asfalto
Do inferno
Construiria até uma fábrica
De bloquetes

Se prefeito
Eu deixaria de crescer
Se prefeito
Libertaria o Grupo Coronel
Explodiria o barracão
Lá do São José

Eu trocaria
Os carros por vida
Reabriria
A sinuca do Cida
E plantaria uma floresta
Dentro do Stidum

Se prefeito! Se prefeito!
Se prefeito! Se prefeito!

Se prefeito
Sei que faria esta cidade alegre
Reativaria aquela casa
Dos patos
Incentivaria as confecções
E os sapatos

Eu implantaria
O ensino como ele é
Aumentaria as mestras
Daqui
Reabriria até o Ginásio
Do Sôbi

Eu tombaria
O muro do Adil
Recriaria
O Cine Brasil
Construiria dia a dia
A velha São João

Se prefeito! Se prefeito!
Se prefeito! Se prefeito!

Paródia: Jorge Marin e Serjão Missiaggia

4 comentários:

  1. Mas pra se construir dia a dia a velha São João e tentar passar tudo isso pro papel,
    Onde colar os carros AUTOMOTIVOS com essa coisa descontrolada chamada decibel?
    ALTOS MOTIVOS pra se pensar, não?
    Nostra

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  2. Poesia em dupla é um trem difícil!
    Gostei da ideia de crescer (desenvolver) em direção ao menor (e mais simples).
    Acredito que em comunidades menores fica mais fácil identificar os limites do que está ruim e aproveitar com mais calma os detalhes do que está bom.

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  3. Sensacional!!! Eu seria vereador, pois tô cansado de tanto variador. É muito doutor pra tanta dor, ou é tanta dô pra tanto cocô.Ah! Se eles entendessem que todos somos doutores, no que fazemos. Eu por exemplo não sei nada de enxada, não sou enxadrista, e como não sei nada de picareta cedo a vez para os que se dizem doutores. O que sei mesmo Jorge é que eu gostaria de aqui viver se como prefeito você pretende o nosso bem querer!

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  4. DO POETA AO POETA
    Por José Carlos Barroso
    15.10.2012



    Disse o poeta
    Ao amigo poeta
    Ah! Se eu fosse prefeito

    Primeiro esqueceria o progresso
    Plantaria pela cidade somente flor
    Seria o maior sucesso
    Pois na cidade não teria dor

    Ah! Se você fosse prefeito
    Meu amigo isso seria perfeito
    Pois então eu seria seu vereador
    Já que estou cansado de “variador”
    E juntos implantaríamos bom humor

    E cá pra nós
    Reparaste prefeito como tem doutô
    Será que tem mais doutor do que dor
    Ou mais dor do que cocô

    Disse ele que o Coronel libertaria
    Que de asfalto esqueceria
    De bloquetes a cidade calçaria
    O barracão da igreja explodiria

    Mas como prefeito isso você faria
    Se ninguém põe a mão na cumbuca
    Largue isso pra lá meu prefeito
    Faça apenas voltar o Cida e a sinuca
    Só assim não ficaríamos lelé da cuca

    E disse mais o poeta prefeito
    Ao poeta imperfeito...

    Que as professoras ele aumentaria
    O ginásio do Sô Bi reabriria
    E eu meu caro como vereador
    Plenamente concordaria e aprovaria

    Disse ainda o poeta...
    Que a grade do Coronel fora jogaria
    Claro, pois aquilo é uma porcaria.

    Disse ainda sem zombaria
    Que o cine Brasil reabriria
    E que o muro do Adil ele tombaria

    E eu como vereador lhe diria
    O Mangangá na exposição cantaria
    O trevo super mais desapareceria
    E certo que grande prefeito ele seria

    Então “Salve Jorge”
    Faça logo
    Pois se ficar pra depois...
    Mais uma novela você viraria

    Plim...Plim!

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