sexta-feira, 1 de junho de 2012

O DISCO VOADOR V - o (mal) contato imediato

Foto publicada no blog recantodacronica.blogspot.com.br

NA SEMANA PASSADA, UM DISCO VOADOR ESPERAVA, NO TREVO, PARA SER ANALISADO!  E cientificamente, tá?
ENQUANTO ISSO, NO LARGO DA MATRIZ, o Jesse entupia a Vemaguete de: lunetas, pedestais, câmeras, bússola, facão, cantis com água, mais facão, uma barraca do exército e aparelhos estranhos que ninguém imaginava o que poderia ser. 
A movimentação era tão intensa que não havia uma única casa no bairro onde não houvesse pelo menos uma pessoa na janela. Toda aquela gente, espantados e curiosos, pareciam premeditar que uma coisa não muito boa estaria prestes a acontecer.  Seria outra bomba?
Na pobre Vemaguete não cabia mais nada. Imaginem só... Todo aquele arsenal e mais... ZÉ NELY, DALMINHO, SERJÃO, JESSE MARCEL, SÍLVIO HELENO E O PROFESSOR MARCOS que, por sinal, foi praticamente sentado no colo do Serjão, e de touca.  Na correria, e numa das céleres descidas da Vemaguete, lembraram-se da bengala do professor. Ele não se lembrou... Deixaram para lá... Não iria caber mesmo...
Todos puderam sentir como deve ter sido a invasão da Normandia na Segunda Guerra Mundial: aquele bando do homens, suados e respirando com dificuldade, barbas às vezes se roçando umas às outras, o arsenal comprimindo o peito, e o traseiro em cima de objetos estranhos, possivelmente até mesmo um facão (ai!). 
Ao tentar cortar caminho pelo morro da antiga zona do meretrício, tiveram que fazer três ou mais tentativas para subir com todo aquele peso a bordo.  A fiel Vemaguete gemia a cada tentativa, deixando para trás um imenso rastro de fumaça e um insuportável cheiro de óleo queimado.  Ninguém no meio da parafernália iria se aventurar a descer, receando, talvez, ser deixado para trás. 
Após algumas tentativas, conseguiram, finalmente, e mais uma vez, chegar ao campo de aviação. 
E a COISA LÁ... ainda no mesmo lugar, parecendo sempre desafiar, com suas estranhas luzes e seu mistério. 
Nesta hora, o Professor Marcos, também bastante surpreso e assustado diante da situação, começava a encarar os fatos COM MAIS SERIEDADE.  Com toda a humildade, própria dos homens de ciência quando encaram o desconhecido, pediu a palavra, e foi logo dando algumas recomendações táticas. Em seguida, antes que fizessem a tentativa de aproximação final, ainda pediu uma rápida oração de todos.  Oração nesta altura do campeonato, principalmente solicitada pelo velho Marcos, começava de certa forma a assustar.
- Ele não é ateu? – alguém resmungou baixinho!!!
A seguir, o agora comandante da missão ordenou que os mais jovens fossem caminhando fora do carro, ou melhor, andando silenciosamente atrás dele. 
Na Vemaguete, seguiriam somente ele e o motorista que, por sinal, e para sua própria infelicidade, era justamente o que desejava estar o mais distante possível dali.  E lá foram eles... Caminhando LENTAMENTE, passo a passo, ao encontro do desconhecido.
Será o mistério finalmente desvendado? Conseguirão nossos heróis pitombenses, finalmente liderados por uma pessoa séria, conseguir realizar uma façanha que lhes dará projeção mundial? Irá Ronaldinho Gaúcho jogar no lugar do Túlio Maravilha, em Laranjal?  Respostas para essas, e outras questões, além de uma excelente de receita de pavê de chocolate, vocês verão no PENÚLTIMO capítulo dessa saga: abdução em São João.  Não percam!!!

(Crônica original: Serjão Missiaggia – Adaptação/releitura: Jorge Marin)

Um comentário:

  1. ESTA DO TÚLIO MARAVILHA EM LARANJAL ME ARREBENTOU!!! KKKKKKKKK
    NOSTRA

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BRIGADU, GENTE!

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VOLTEM SEMPRE, ESTAMOS ESPERANDO... NO MURINHO DO ADIL