Frame do filme O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus
Canta,
ainda canta lá fora um realejo,
Nas
calçadas mudas, cidades, vilas, lugarejos.
Pulsando
a magia, que envolve e fascina,
Resto
de luz que ainda ilumina,
O
pedaço de chão que um dia, foi palco moradia,
De
seresteiros, cantadores,
Sonhadores
do silêncio, dos devaneios, das emoções e dos amores.
Assim,
ao som das cordas de um pequeno bandolim,
Errante
sou, das chegadas sem fim,
Caminheiro
incessante,
Simplesmente
companheiro de mim.
Enquanto
se abraçar o braço de um violão,
O
poeta sonhar, sem desfazer a solidão,
Enquanto
alguém sentir, ser eterna a madrugada,
E não deixar calada, a voz que canta,
Haverá
um lugar, um luar uma canção,
Poesia...
Um pescador de ilusão
Haverá...
Sempre haverá,
Um
lugar, um luar, uma canção,
Um
poeta pescador de ilusão.
Letra: Serjão Missiaggia, 1998
A canção Palco dos Poetas tem, como essência maior, a de procurar através de
seus versos, mostrar uma madrugada fiel e companheira. Palco eterno das ilusões.
Mesmo solitária e bela, fica a esperar por seus poetas e sonhadores, que, ao brilho das estrelas, puderam um dia, com suas canções e poesias, caminhar,
viver e sonhar. Defendida no Festival de Goianá por Ronaldo Magg e Sérgio Pavanelli.
Serjão, pescador de ilusão, continue sua caminhada, não desista. o mundo precisa de gente como você.
ResponderExcluirBeijos da Mika