quarta-feira, 27 de junho de 2012

PALCO DOS POETAS

Frame do filme O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus

Canta, ainda canta lá fora um realejo,
Nas calçadas mudas, cidades, vilas, lugarejos.
Pulsando a magia, que envolve e fascina,
Resto de luz que ainda ilumina,
O pedaço de chão que um dia, foi palco moradia,
De seresteiros, cantadores,
Sonhadores do silêncio, dos devaneios, das emoções e dos amores.

Assim, ao som das cordas de um pequeno bandolim,
Errante sou, das chegadas sem fim,
Caminheiro incessante,
Simplesmente companheiro de mim.

Enquanto se abraçar o braço de um violão,
O poeta sonhar, sem desfazer a solidão,
Enquanto alguém sentir, ser eterna a madrugada,
E não deixar calada, a voz que canta,
Haverá um lugar, um luar uma canção,
Poesia... Um pescador de ilusão

Haverá... Sempre haverá,
Um lugar, um luar, uma canção,
Um poeta pescador de ilusão.

Letra: Serjão Missiaggia, 1998

A canção Palco dos Poetas tem, como essência maior, a de procurar através de seus versos, mostrar uma madrugada fiel e companheira. Palco eterno das ilusões. Mesmo solitária e bela, fica a esperar por seus poetas e sonhadores, que, ao brilho das estrelas, puderam um dia, com suas canções e poesias, caminhar, viver e sonhar.  Defendida no Festival de Goianá por Ronaldo Magg e Sérgio Pavanelli.

                                     

Um comentário:

  1. Serjão, pescador de ilusão, continue sua caminhada, não desista. o mundo precisa de gente como você.
    Beijos da Mika

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