Quando iniciamos a publicação dessas fotos de São João, não tínhamos a noção da carga emocional que a paisagem provoca. Talvez pela nossa tendência a ligar o cenário a algum episódio agradável ocorrido ou mesmo pela simples apreciação estética, o fato é que os sanjoanenses sentimo-nos orgulhosos da nossa cidade. Numa das postagens anteriores, houve um pedido para que publicássemos a foto desse casarão. E é curioso como essas casas trazem consigo, além do emocional, também o apelo histórico. Esse casarão remete a um dos "pais" de São João: José Antônio Furtado de Mendonça, o Guarda-Mor Furtado. Entre os seus descendentes, netos do seu neto Narciso Furtado de Mendonça, estão os patriarcas da Família Leite: Arlindo e Carlos (que depois se mudaram para Juiz de Fora onde o Dr. Arlindo foi Vice-Prefeito); o sr. Narciso, agricultor e Delegado de Polícia e o José Carlos, o sr. Zé Leite, dono da Casa Leite. Como se vê, o Largo da Matriz, além de muita coisa para se ver, tem muita história para contar.
(Fotos: Serjão Missiaggia / Texto: Jorge Marin)
Gostei muito da qualidade da foto. Caprichou o fotógrafo.
ResponderExcluirRENEÉ CRUZ - via Facebook: Esta casa tem cara,cheiro e gosto de saudade(se este sentimento tivesse isto!) Tá viva na memória com imagem nítida, as figuras do sô Zé Leite, d.Edinah, Eulália Rangel (e seus irmãos) Lelinha, Bastião Carlos,Marilda, Trindade, Zé Carlos, Maria Inês (minha amiga) e Elda! E o SÍlvio qdo vinha da Suíça ! Era uma casa alegre, principalmente nos carnavais, com a chegada da Eulália e seus convidados! Como me lembro da moça que descia de uniforme (naquele tempo ainda não usava isto) o largo com a bandeja levando o café da tarde para o Sô Zé lá na Casa Leite !Isto e mais coisas esta casa faz lembrar! Que pena, tudo acaba!
ResponderExcluirMas, aí é que está, D. Reneé! A verdade é: não acaba... E isto pode ser visto na emoção passada pelas suas palavras. Só porque não podem ser vistos de forma objetiva, é só fechar os olhos. E logo estarão de volta: as cores, o cheiro do café e até a algazarra do carnaval. E isso não é romantismo: os computadores mais modernos são valorizados, justamente, por sua capacidade de armazenar, e acessar rapidamente, a memória.
ExcluirEDNA MARIA MISSIAGGIA PICORONE - via Facebook: Maravilha e quanta recordação nos envolve!
ResponderExcluirFERNANDA LEITE - via Facebook: saudade mesmo mas, o bom é que aproveitamos muito...na casa leite, a gente ficava esperando a bandeja do café da tarde que a vovó mandava para ele, tinha sempre umas rosquinhas fresquinhas, deliciosas.
ResponderExcluirTEREZA PAVANELLI: Agora a nossa lembrança será com o Bastiãozinho.
ResponderExcluirTEREZA CRISTINA ALVARENGA GUIMAES - via Facebook: Ah, a casa dos meus avos !!!!.... Minhas raizes, meus valores, a tradicao da minha familia !.... Casa cheia de magia, de regras e gente boa, gente minha ! Saudades das ferias, de todos os tios e primos queridos, das brincadeiras no Largo da Matriz, da Casa Leite e do cafe da tarde, das jabuticabas, de tudo enfim... Sao Joao me emociona, sinto uma nostalgia imensa quando chego la... Obrigada Rennee, chorei com suas lembrancas ....Saudade...
ResponderExcluirVejam que interessante : meu avô materno,Alcebíades de Araujo Porto,era filho de Joaquim Antonio de Araujo Porto (Quinca Porto) e de Felisbina Francisca de Mendonça.Minha bisavó materna,Felisbina,era filha de José Antonio Furtado de Mendonça e de Maria Custódia de Jesus.José Antonio Furtado de Mendonça,de quem venho a ser TRINETO, era filho único do primeiro casamento de José Antonio Furtado de Mendonça, o Guarda-Mor Furtado de Mendonça.Portanto,também sou descendente do Guarda-Mor.Mais um detalhe : Maria Custódia de Jesus era irmã do Capitão Brás que,por sua vez,era pai do Coronel José Brás,figuras preoeminentes da história de São João Nepomuceno.
ResponderExcluirEsta casa sempre exerceu um fascínio muito grande sobre mim. Ela era linda!... Ainda é...
ResponderExcluirSempre fez parte das minhas subidas ao Largo da Matriz parar um pouco e observar o casarão.
Quando ainda pequena, olhava-o até com um certo receio... achava-o misterioso... talvez, por causa daquelas escadarias.
Que este fique!...Espero vê-lo sempre que for a São João.